Repudiamos o mandato de despejo ao tekoha Ñanderu Laranjeira, em Dourados – MS. A Justiça Federal e o Governo do Mato Grosso do Sul deveriam aprender que esse povo nos ensina verdadeiras lições de vida. Mesmo em um espaço tão confinado, ilhados pelos mares de soja, os parentes conseguem multiplicar a sabedoria ancestral em seus rituais.Conseguem sobreviver ao descaso das autoridades, ensinando aos seus filhos que os povos indígenas mantêm viva a sua cultura.
Day: 6 de fevereiro de 2012
PuelMapu – Gira Wallong 2012 de Wechekecge ñi Trawun: ¡¡Basta de Racismo Ambiental!!
Durante el mes de febrero, el Grupo de musica Mapuche-fusión Wechekeche Ñi Trawun estará presentando “Liftupe Mapu: ¡¡Basta de Racismo Ambiental!!” (su nuevo disco) en diferentes ciudades y espacios territoriales en PuelMapu (Tierra Mapuche del Este). Pilcaniyeu, Bariloche, Santa Rosa Leleque, Esquel, El Maiten y El Bolson serán las localidades donde llegarán con la “Gira Wallong 2012” para compartir sus diferentes ritmos y mensajes para “que se limpie la tierra”. Esta sexta produccion musical aborda tematicas actuales relacionadas a los conflictos e impactos territoriales a causa de proyectos destructivos de inversión wingka. Compartimos AFICHES con fechas y lugares de esta Gira 2012.
Por Avkin Pivke Mapu-Komunikación MapuChe
“Tenemos el agrado de presentarles nuestra sexta producción musical “Liftupe Mapu”¡Basta de Racismo Ambiental!, la cual aborda las principales problemáticas medioambientales existentes en el Wallmapu (Territorio Mapuche de mar a mar). Este trabajo busca generar conciencia en nuestra gente con el fin de promover la protección y defensa de nuestra ñuke Mapu, frente a la explotación y destrucción indiscriminada de la naturaleza a manos de los poderes del Estado, empresas nacionales y transnacionales” señalan los jovenes Mapuche.
“Liftupe Mapu…” es un llamado a la resistencia y a la defensa del WallMapu. Es sin dudas un material necesario para reafirmarnos en la cosmovisión del Pueblo Mapuche, para no perder nuestro compromiso con el mundo espiritual y la relación con todas las formas de vida. (mais…)
O terror na foto de Herzog
Luiz Caversan*
A Folha deste domingo revela, por meio de excelente reportagem de Lucas Ferraz, nome e endereço do autor daquela que talvez seja a foto mais icônica do imaginário político brasileiro do século passado, a em que o jornalista Vladimir Herzog aparece atado pelo pescoço a uma tira de pano, morto.
Dada como resultado de suicídio, a morte de Herzog, sabe-se agora, foi registrada já consumada pelo santista Silvaldo Leung Vieira, então aprendiz de fotógrafo da Polícia Civil de São Paulo, convocado para a missão pelos órgãos de repressão política centralizados no Doi-Codi de São Paulo.
Vieira conta como foi chamado a registrar o “suicídio” e instado a manter silêncio a respeito, corroborando, segundo ele involuntariamente, a farsa montada pelo terror estatal que atemorizava a chamada sociedade civil sob ditadura.
Como bem destaca o texto de Lucas Ferraz, a morte de Herzog, e logo depois, em circunstâncias semelhantes, a do operário Manuel Fiel Filho, colaboraram decisivamente para apressar o desmonte do chamado aparelho repressor do Estado –que tinha entre suas estrelas o famigerado delegado Sérgio Paranhos Fleury.
A foto montada escancarava a desfaçatez do crime e comprometia definitivamente seus autores. Mas isso soube-se depois, porque para quem estava vivendo na própria pele os acontecimentos daqueles dias tenebrosos, a fotografia não serviu de nenhum alívio ou alvíssara, muito ao contrário. Aumentou o medo de um regime que, aquela era uma prova aterrorizante, passara de todos os limites.
Folha localiza em Los Angeles fotógrafo da morte de Herzog
Uma revelação exclusiva é o destaque da “Ilustríssima” deste domingo: o repórter Lucas Ferraz, da Sucursal de Brasília, localizou em Los Angeles o autor da mais importante imagem da história do Brasil nos anos 1970 –a foto do jornalista Vladimir Herzog morto numa cela do DOI-Codi, em São Paulo, no ano de 1975.
Fotógrafo da Polícia Civil de São Paulo, o santista Silvaldo Leung Vieira, então com 22 anos, foi recrutado pelo Dops (Departamento de Ordem Social e Política) para uma de suas primeiras “aulas práticas”: o registro do cadáver do jornalista, que havia comparecido espontaneamente ao DOI-Codi, após ter sido procurado por agentes da repressão em sua casa e na TV Cultura, onde trabalhava como diretor de jornalismo. Ele tinha ligações com o PCB (Partido Comunista Brasileiro), mas não chegou a ter atividades na clandestinidade.
“Ainda carrego um triste sentimento de ter sido usado para montar essas mentiras”, afirmou Silvado à Folha, por telefone.
Segundo relatos de testemunhas, Vlado, como era conhecido pelos amigos, foi torturado e espancado até a morte. A imagem produzida por Silvaldo ajudou a derrubar a versão do suicídio, uma vez que seu corpo pendia de uma altura de 1,63 m, com as pernas arqueadas e os pés no chão, o que torna altamente improvável que tenha se matado. (mais…)
Cerimônia de Premiação das Piores Empresas do Mundo para Vale e o Barclays
No vídeo acima, depoimentos de Antônia Melo e Danilo Chamas
Mais de 88 mil pessoas participaram da votação para a Pior Empresa do Mundo, num novo recorde para o Prêmio Public Eye Awards. Como já sabemos, a Vale conquistou o primeiro lugar, com um total de 25.042 votos, o que equivale a nada menos que 28,46% do total! O Prêmio Global, que é escolhido por via direta, ficou com o banco britânico BARCLAYS, por sua liderança na “aposta na fome e na especulação com os alimentos”. Segundo o Primeiro Ministro britânico David Cameron, o mercado de alimentos se transformou num “verdadeiro cassino”, nos últimos anos. Nesse cassino, enquanto a morte pela fome vai dizimando a África, principalmente, o Barclay teria lucrado com a especulação alimentar, somente em 2010, meio bilhão de dólares. (mais…)