Cuiabá (MT) – Nesta segunda-feira começa na sede da OPAN um evento para fomentar a discussão sobre o fortalecimento das organizações indígenas. Foram convidadas as associações dos povos Manoki, Myky, Xavante de Marãiwatsédé, Nambikwara, Sabane, Suruí, Kayabi, Rikbaktsa, além da Federação das Organizações Indígenas do Médio Purus (Focimp), a Organização das Mulheres Indígenas de Mato Grosso (Takiná) e o Instituto Maiwu.
A proposta é discutir junto com a sociedade civil o histórico e as perspectivas atuais das organizações indígenas, além de promover o compartilhamento de experiências dos representantes dos povos. A partir daí, será possível entender quais são os principais gargalos e desafios para o fortalecimento dessas entidades.
Desde os anos 70, com os encontros de lideranças indígenas do país que influenciaram o processo de reconhecimento de direitos dos povos na Constituição de 1988, vários grupos viram a necessidade de se organizar para acessar e gerenciar recursos que garantam formas específicas de desenvolvimento e conquistas de direitos. Surgiram organizações e associações indígenas com as mais diversas características e propostas, daí a relevância de promover o contato e a integração dessas experiências de forma regular. (mais…)
Da Página do MST
Rodovias foram bloqueadas em protesto contra exploração mineral e hidroelétrica
Os Ministérios Públicos do Estado de Rondônia (MP-RO) e Federal em Rondônia (MPF-RO) firmaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto à Santo Antônio Energia, por meio do qual a empresa se compromete a assumir a responsabilidade imediata do custeio das necessidades básicas (remoções/relocações) dos moradores atingidos pelas erosões provocadas pelos efeitos da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, enquanto essas pessoas estiverem em uma moradia provisória. Pelo TAC, a empresa se compromete ainda a providenciar casas em caráter definitivo ou a indenizar os atingidos ou desalojados.
O juiz Gonçalves da Silva Filho, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rondônia, arquivou o processo contra Osias Vicente, acusado de matar o líder camponês Adelino Ramos, o Dinho, em 27 de maio de 2011 no município de Vista Alegre de Abunã (RO). O acusado foi morto no último dia 17, também em Vista Alegre do Abunã, um mês depois de ter recebido liberdade –Vicente foi preso três dias depois da morte da vítima. A decisão do arquivamento foi tomada na última quinta-feira (2), após pedido do Ministério Público, em virtude da morte de Vicente.

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