Acompanhado do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), José Hilton de Sousa, ele argumentou que o aumento da área, previsto nas portarias 677/08 e 1437/10, da Fundação Nacional do Índio (Funai) afetaria duas mil propriedades rurais na região, consolidadas antes da promulgação da Constituição Federal de 1988.
A reserva tem hoje 42 mil hectares. Com a expansão prevista nas portarias, passaria para 200 mil hectares, e obrigaria a retirada de diversas famílias de produtores rurais que vivem no local. Após ouvir o pleito da CNA e da Faema, o vice-governador afirmou que levará o assunto à governadora do Estado, Roseana Sarney, com o objetivo de incluir o tema na pauta do encontro que ela terá com uma comissão técnica do Ministério da Justiça (MJ).
“Esta reunião foi muito oportuna por causa dos acontecimentos na região e que já serão discutidas entre o Governo do Estado e o Ministério da Justiça”, afirmou Meirelles Filho, que também é vice-presidente da Confederação. “É preciso que esta questão seja resolvida, pois muitos produtores estão inseguros para investir em suas terras”, completou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, que participou do encontro.
Também participaram da reunião o assessor técnico da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, Rudy Maia, Ferraz, o consultor Denis Lerrer Rosenfield e o secretário-adjunto de Agricultura, Raimundo Coelho, que também é vice-presidente da Faema.
FONTE: Agência CNA.