Cooperação Sul – Sul: Relações África – Bahia pela sustentabilidade das águas

Diosmar Marcelino de Santana Filho*

A história do povo baiano se relaciona diretamente com a vida e organização civilizatória dos povos africanos, e isso tem a ver com o processo pelo qual as diversas etnias foram submetidas, no que se refere à expansão marítima europeia, com o tráfico escravo de homens e mulheres para o continente americano.

Segundo Reis (2000), sabemos hoje que, apesar de sua longa vida no Brasil, a escravidão não existiu sem uma intensa resistência por parte dos negros escravizados, sendo muitas as formas de enfrentamento, desde a denominada resistência do dia-a-dia – sacarmos, roubos, sabotagens, assassinatos, suicídios, abortos – até aspectos menos visíveis, porém profundos, de uma ampla resistência cultural.

Essa construção se tornou responsável pela formação de uma sociedade fora da África, onde os costumes, valores, religião e identidade não se perderam 480 anos depois das longas travessias sobre o Atlântico. Com isso, a Bahia virou expoente e referencial na sustentabilidade da cultura africana no Brasil, tendo na cidade do Salvador a maior concentração de população negra no mundo fora do continente africano.

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Pesquisa busca entender a origem e evolução do povo Kulina

A pesquisa um dos trabalhos apresentados durante o 19 Congresso de Iniciação Científica da Ufam, que aconteceu entre os dias 16 e 20 de agosto, em Manaus.

Para tentar entender melhor a origem e evolução do povo Kulina, um estudo realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) buscou contar a história do povo, destacando seus registros e etnografias.

A pesquisa foi realizada pela estudante do curso de Ciências Sociais Liliane Souza de Souza, e foi um dos trabalhos apresentados durante o 19 Congresso de Iniciação Científica da Ufam, que aconteceu entre os dias 16 e 20 de agosto, em Manaus.
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Obra da Transnordestina esbarra em protesto de quilombolas

Obra da Transnordestina esbarra em protesto de quilombolas
Foto: Reprodução TV Globo
É que uma igreja de Custódia, com mais de 300 anos, está no caminho onde vai passar a ferrovia; moradores dizem que ossadas de antepassados estão enterradas no local

Uma comunidade descendente de escravos no Sertão do Estado se mobiliza para evitar que uma igreja seja destruída. É que ela está no caminho onde vai passar a ferrovia Transnordestina.

As obras, executadas pela construtora Odebrecht, já mudam a paisagem de Custódia, município localizado a 340 quilômetros do Recife. As máquinas estão preparando o terreno por onde passarão os trilhos.
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