Alexandre Anderson de Souza é o chefe da Associação dos Homens do Mar fazer – AHOMAR (Associação dos Marítimos), uma organização criada para defender os direitos dos pescadores que trabalham no Rio de Janeiro, e particularmente os afetados pela construção de um gasoduto para Petrobras. AHOMAR argumenta que há relatos de irregularidades no licenciamento ambiental da construção do gasoduto e que terá um impacto negativo sobre a fauna e flora locais, bem como sobre os meios de subsistência daqueles que pescam nas águas da Baía de Guanabara.
Em 31 de julho de 2010, a cerca de 18:30, Alexandre Anderson de Souza e sua esposa estavam retornando para sua casa, quando notou que dois indivíduos não identificados armados observando a casa e olhar na janela para ver se ninguém estava em casa. O defensor dos direitos humanos abordado dois policiais militares nas proximidades de informá-los sobre o que estava acontecendo, antes de recuar para ficar fora da vista da casa. Os policiais se aproximou da casa a partir desse momento os dois homens não identificados abriram fogo contra eles. O tiroteio durou cerca de 15 minutos, durante os quais Alexandre Anderson de Souza, que estava assistindo a uma certa distância, telefonou para a Polícia Municipal Magé para informá-los do que estava acontecendo e pedir que eles enviam mais oficiais.
Foi relatado que durante o incidente um policial recebeu um ferimento sem gravidade no rosto, e que um dos criminosos foi ferido e está atualmente no hospital. O outro indivíduo foi levado em custódia, mas teria sido libertado. Um deputado estadual do Partido Socialismo e Liberdade contactou a polícia para pedir informações sobre a ocorrência, mas teria sido dito que tal incidente não tinha sido registada.
Em 22 de maio, 2009 Paulos Santos Souza, tesoureiro da AHOMAR foi atacado, fora de sua casa, espancado na frente de sua família, e um tiro na cabeça por cinco vezes. Antes que ele foi morto os assaltantes teria questionado a ele sobre os documentos pertencentes a AHOMAR. O assassinato aconteceu no mesmo dia em que a agência ambiental local ordenou a suspensão dos trabalhos no gasoduto AHOMAR são opostas. Antes desta matando um número de membros da Associação relataram ter recebido ameaças de morte.Alexandre Anderson de Souza tinha sobrevivido a uma tentativa de assassinato, em 01 de maio de 2009, quando foi baleado quatro vezes por dois indivíduos em uma área perto as obras do gasoduto.
Front Line Anderson acredita que Alexandre de Souza tem sido alvo como resultado de suas atividades de direitos humanos, em particular o seu trabalho em defesa dos direitos dos pescadores, no Rio de Janeiro, e mantém-se extremamente preocupado com sua integridade física e psicológica.