Mulheres afrodescendentes querem participação em políticas públicas

Em declaração durante 11ª Sessão da Conferência Regional sobre Mulheres na América Latina e no Caribe, em Brasília, mulheres indígenas e afrodescendentes afirmaram que a formulação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável é fundamental.

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.

Garantia de serviços de saúde

Mulheres indígenas e afrodescendentes pediram a garantia do acesso universal aos serviços de saúde, métodos contraceptivos, implementação de políticas efetivas para a prevenção do HIV-Aids e a redução da mortalidade materna.

Em declaração apresentada durante evento paralelo à 11ª Sessão da Conferência Regional sobre Mulheres na América Latina e no Caribe, em Brasília, elas afirmaram que a formulação e implementação de políticas públicas para a construção de modelos de desenvolvimento sustentável é fundamental.

Participação

As mulheres indígenas e afrodescendentes também querem participação na discussão sobre essas medidas.

O objetivo seria maior capacitação, autonomia econômica e mais acesso a recursos financeiros e naturais, como disse à Rádio ONU, de Brasília, Lúcia Xavier, da ONG Criola Organização de Mulheres Negras.

“Quando elas afirmam que é fundamental a participação na elaboração, na aplicação e no monitoramento o que elas dizem é que querem assumir o papel de cidadãs para execução desses direitos. Isso não quer dizer tirar o papel protagonista dos governos”, afirmou.

ONU Mulheres

Durante o evento, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, Unifem, no Brasil e no Conesul, apresentou a ministras da América Latina a nova entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Capacitação Feminina.

A ONU Mulheres unifica quatro entidades de mulheres da organização, incluindo o Unifem, e deve funcionar a partir de janeiro de 2011. A Conferência Regional sobre Mulheres na América Latina e no Caribe termina na sexta-feira.

Rádio das Nações Unidas

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