Perú: 7 y 8 de julio paro por crimen ecológico en río Opamayo

Servindi, 3 de julio, 2010.- Comunidades afectadas por el derrame de desechos tóxicos en el río Opamayo realizarán un paro regional los días 7 y 8 de julio por el “atentado criminal” cometido por la minera Caudalosa Chica.

Además, las comunidades emprenderán una marcha de sacrificio a la ciudad de Lima para exigir el cierre definitivo de la empresa minera, responsable de cometer  un atentado criminal contra la flora y fauna del río Opamayo y Huachocolpa, y afectar a más de 40 mil pobladores de la provincia de Angaraes, en Huancavelica.

Edgar Zegarra, presidente de las comunidades campesinas de la provincia de Angaraes, responsabilizó a la empresa minera por la secuela de daños que ocasionará en ñiños y población en general, quienes consumieron truchas muertas por envenenamiento con plomo.

En ese sentido, Zegarra declaró en emergencia las cuenca de los ríos Totora, Opamayo y Lircay, contaminados por los relaves mineros que se han expandido luego de una presa artesanal en mal estado.

César Zorrilla, alcalde encargado de la Municipalidad Provincial de Angaraes, anunció que denunciará penalmente a la empresa minera por la grave contaminación generada. (mais…)

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Peru – EL GAS NUESTRO DE CADA DIA

Por GUILLERMO BERMEJO ROJAS

“…estos indios son los pacíficos a los que  de continuo se les da guerra, los desnudos que visten a los vestidos, los pobres que enriquecen a los ricos, los hambrientos y sedientos  que sustentan y no hartan a todos sus enemigos…” Fray  Buenaventura


La clase dominante de nuestro  Perú es la  perfecta heredera del salvajismo con el que nos oprimió España. Así como para engordar las arcas del Rey Católico, preferían que los barcos se hundieran a mitad de viaje por llevar sobrepeso de oro y plata – que era extraído a costa de diezmar a nuestros originarios, llevados a socavones para exprimirles el sudor y marcando el oro para los conquistadores con la sangre de los condenados -, así  de bestias se han comportado hasta el día de hoy quienes han tomado la posta de mandonearnos como han querido estos casi dos siglos de vida Republicana.

Y así como la España colonialista nos vio como fuente de oro y plata, hasta que se encontró oro más barato en Norteamérica, así también Inglaterra industrializada nos prefirió, a partir de la “independencia”, productor de guano y salitre, hasta que encontraron abundante petróleo en regiones más cercanas. Y la clase dominante entregada a los intereses de los ingleses puso el país a su servicio.  Y así como se llevó a la muerte  a  poblaciones enteras para extraer oro y plata para los bolsillos de la Iglesia Católica y el Rey de España, así también se trajeron desde las serranías a gente que trabajara en el recojo del guano y la extracción del salitre para la corona Inglesa y sus bancos usureros. Condiciones inhumanas para el provecho de extranjeros, porque a los mandamases de  nuestro país, poco o nada les importa ser socios menores del saqueo de recursos y explotación hasta el asesinato de los trabajadores. Porque en ambos casos, luego de explotar sin misericordia los recursos, dejan mas hambrientos a los pueblos, degradados a la ignominia, en el abandono total, sin ver un centímetro de progreso para los que crean la riqueza. Bastaría darse una vuelta por lo que fueron los socavones coloniales o los pueblos salitreros para ver verdaderos pueblos fantasmas. (mais…)

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Territórios, identidades coletivas e direitos dos Povos tradicionais

Simpósio Internacional será espaço de troca de conhecimentos sobre as populações na Pan-Amazônia

Como atores ativos e construtores das suas próprias narrativas, os povos e comunidades que tradicionalmente ocupam a Pan-Amazônia – indígenas, seringueiros, quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, entre outros – travam lutas na defesa de seus direitos e territórios.

O Simpósio Internacional “Conhecimentos Tradicionais na Pan-Amazônia”, que ocorrerá entre 14 e 16 de julho de 2010, em Manaus, Amazonas, será um espaço de trocas de experiências e conhecimentos junto aos povos e às comunidades tradicionais da região. O simpósio reunirá representantes de instituições, movimentos sociais e organizações da Bolívia, do Brasil, da Colômbia, do Equador, da Guiana, do Peru, do Suriname, da Venezuela e da Guiana Francesa.

Os debates sobre o uso de saberes de povos indígenas e de comunidades tradicionais têm articulado temas variados, relacionados à conservação ambiental, aos direitos humanos e à propriedade intelectual, despertando questões complexas. Um dos principais objetivos do Simpósio é promover uma troca de conhecimentos entre os países da região amazônica, propiciando um espaço social de relações de pesquisa e debate. A ideia é alcançar um público amplo que reflita e ouça sobre a diversidade dos agentes sociais envolvidos nesses debates.   (mais…)

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Incra normatiza processo para regular áreas quilombolas

Roseli Ribeiro

O Incra (Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária) publicou no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (30/06), norma que estabelece os procedimentos administrativos para a edição de decreto de interesse social das terras ocupadas por remanescentes das comunidades de quilombos. A Norma de Execução Conjunta nº 03, também, fixa as regras para desintrusão de ocupantes não quilombolas inseridos nos perímetros destes territórios.

De acordo com o texto, são consideradas terras ocupadas por remanescentes das comunidades de quilombos todas as terras utilizadas para a garantia da reprodução física, social, econômica e cultural dessa população.

Após a edição do decreto de interesse social, serão formalizados os processos administrativos de vistoria e avaliação para cada um dos imóveis rurais inseridos no perímetro do território quilombola. As regras já estão em vigor desde a data da publicação (30/06).  Veja a íntegra da Norma de Execução Conjunta nº 03/2010.

http://www.observatorioeco.com.br/index.php/incra-normatiza-processo-para-regular-areas-quilombolas/

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ECUADOR: LUCHAR POR LOS DERECHOS INDÍGENAS ES TERRORISMO, Y VIOLAR LOS DERECHOS INDÍGENAS?

“No queríamos entrar al Alba, sino entregar un documento a Evo Morales”, dijo el representante de la Conaie, al tiempo que explicó que los argumentos presentados por la Policía Nacional, al decir que los manifestantes se robaron unas esposas de uno de los efectivos del orden, no tienen nada que ver con una denuncia por terrorismo.

Además, recalcó que lo único que buscaban con la manifestación es “que el mundo se entere que hay inconformidad del mundo indígena” en el Ecuador, pues no se incluye dentro de la agenda del Gobierno temas como el desarrollo de este sector.

“Los que defendemos la dignidad de la nación, el derecho a la pachamama, el derecho de los pueblos indígenas, somos acusados de terroristas; pero, las empresas que entran violando los derechos indígenas, derechos colectivos, a los territorios indígenas sin consultar, ellos sí son protegidos por la fuerza pública, por el gobierno”. Más en Ecuadorenvivo.

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Código Florestal: ‘Relatório de Rebelo é reacionário e predatório’, afirma ambientalista

Unisinos – “Floresta não é antinomia de ‘comida’, como parece crer o Aldo. Manter e recuperar ativos florestais é parte fundamental de qualquer estratégia econômica nacional que aponte para as economias do futuro”. A afirmação é de Marcio Santilli em artigo publicado no sítio do Instituto SocioAmbiental (ISA), 01-07-2010. Eis o artigo.

Venho resistindo há meses comentar declarações e posições assumidas pelo deputado Aldo Rebelo, companheiro de lutas nos tempos de ditadura e protagonista de uma longa e respeitável carreira política. Porém, sua condição de relator de proposta de alteração do Código Florestal brasileiro o expôs a equívocos graves e lamentáveis, capazes de desvirtuar a sua própria trajetória.

Para meu espanto, Aldo Rebelo sonegou qualquer elemento inovador à discussão sobre a lei de florestas, que são um ativo nacional da maior importância estratégica no presente e para o futuro, no contexto da crise climática e de escassez de recursos naturais que será uma forte marca deste século. O Código Florestal é a lei brasileira para florestas, não é lei agrícola e nem agrária, e o deputado apresentou uma proposta que confunde este fato básico e não reflete sobre a importância da própria floresta. (mais…)

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Entidades e personalidades divulgam manifesto contra mudanças no Código Florestal

Unisinos – Movimentos sociais, sindicais e entidades ambientalistas, além de personalidades e intelectuais, divulgam nesta sexta-feira (2/7) um manifesto em defesa do meio ambiente e da produção de alimentos e contrário às mudanças propostas para Código Florestal brasileiro, que devem ser votadas na semana que vem na Câmara dos Deputados.

O documento – assinado por personalidades como Leonardo Boff e D. Pedro Casaldáliga e entidades como a CUT e a Via Campesina – aponta que o relatório deve atender apenas aos interesses dos ruralistas, pela ausência de um debate amplo sobre o tema.

O manifesto afirma que o texto do Projeto de Lei é insatisfatório, privilegiando exclusivamente os desejos dos latifundiários. Dentre os principais pontos críticos do PL, cita-se: anistia completa a quem desmatou (em detrimento dos que cumpriram a Lei); a abolição da Reserva Legal para agricultura familiar (nunca reivindicado pelos agricultores/as visto que produzem alimentos para todo o país sem a necessidade de destruição do entorno) possibilidade de compensação desta Reserva fora da região ou da bacia hidrográfica; a transferência do arbítrio ambiental para os Estados e Municípios, para citar algumas”, destacam os signatários. Confira, abaixo e em anexo, a íntegra do documento. (mais…)

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Um sexto da humanidade consome 78% de tudo que é produzido no mundo

Estado_Mundo

O dado é do relatório “Estado do Mundo – 2010”; versão em português lançada na quarta-feira (30/6) já está disponível em PDF

O Instituto Akatu e o Worldwatch Institute (WWI), organização com sede em Washington, lançaram na manhã de quarta-feira (30/6), a versão em português do relatório “Estado do Mundo – 2010”. O documento é uma das mais importantes publicações periódicas mundiais sobre sustentabilidade. Clique aqui para baixar o arquivo na íntegra.

Produzido pelo WWI, o “Estado do Mundo” traz anualmente um balanço com números atualizados e reflexões sobre as questões ambientais. Este ano, em parceria com a WWI, o Akatu fez a tradução do documento para o português.

Um dos dados que mais chama atenção no relatório é que ele aponta que apenas um sexto da humanidade consome 78% de tudo que é produzido no mundo. E conclui “sem uma mudança cultural que valorize a sustentabilidade em vez do consumismo, nada poderá salvar a humanidade dos riscos ambientais e de mudanças climáticas. (mais…)

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