Perú: Arrasamiento de recursos naturales y exterminio de los pueblos indígenas amazónicos

Por Linda Lema Tucker


“La derecha avanza -como la maleza en la selva- por las grietas que deja la izquierda en sus hermosos proyectos”. Fernando Báez

El presente artículo concentra la atención a un tema de actualidad: la invasión en nuestra Amazonía de empresas multinacionales que buscan acaparar el territorio para llevarse los recursos naturales (petróleo, gas, madera y bienes genéticos) como si fuesen mercancías, sin interesarles el arrasamiento ambiental y social que ocasiona, ni el exterminio de pueblos indígenas que van dejando a su paso.

Los pueblos amazónicos se organizan en defensa y protección de los bienes nacionales, activan un discurso que supera lo meramente ambientalista para pensar y discutir qué modelo de país quieren y articular acciones que vayan en ese sentido. Se resisten a la homogenización cultural y rechazan el engaño y colonización de sus territorios que cuidaron y protegieron hace más de 10,000 años.

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Escolas indígenas são as piores nas avaliações do governo

Daia Oliver/R7
Crianças brincam na Aldeia do Jaraguá, na zona norte da cidade de São Paulo

Os resultados de dois indicadores divulgados em julho deste ano pelo MEC (Ministério da Educação) retrataram alguns problemas da educação escolar indígena no Brasil. No Enem 2009, a escola indígena Dom Pedro I, no Amazonas, foi a pior colocada do Brasil. No Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2009 duas das 15 piores escolas do Estado de São Paulo estão neste tipo de comunidade, a Djekupe Amba Arandy e a Guarani Gwyra Pepo.

No meio da floresta amazônica, no município de Santo Antonio do Içá está a Dom Pedro I, com nota 249 no Enem. Para se ter uma dimensão da diferença com outros centros educacionais, a segunda pior nota do país foi 307, de um colégio do Mato Grosso. O melhor colégio do Brasil foi o Vértice, instituição privada em São Paulo cuja nota chegou a 749 pontos.
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De sertão a deserto

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Sinais do aquecimento global no semiárido nordestino transformam políticas de prevenção e adaptação em prioridade

O sertão nordestino vai virar deserto. Pelo menos esse é o cenário mais pessimista que pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) preveem caso não sejam tomadas medidas contra o aquecimento na região. Nos últimos 40 anos, os termômetros registraram um aumento de mais de 3°C em cidades como Vitória de Santo Antão (PE), enquanto o resto do planeta esquentou em torno de 0,4°C. O fenômeno se deve em parte às mudanças climáticas decorrentes da emissão de gases estufa, mas também à urbanização crescente da região. Ao mesmo tempo, as chuvas estão se tornando raras, mas chegam com intensidade capaz de destruir cidades inteiras.

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Boaventura de Souza Santos abre seminário na ENSP

O diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES), Portugal, Boaventura de Souza Santos, será o palestrante da mesa de abertura do V Seminário Internacional Direito e Saúde e IX Seminário Nacional Direito e Saúde, promovido pelo Grupo Direitos Humanos e Saúde Helena Besserman (Dhis), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz).

A cerimônia de abertura acontecerá no dia 27 de julho, às 9 horas, no auditório térreo da ENSP, e marcará a assinatura de uma cooperação técnica entre a Fiocruz e o CES e o lançamento do livro Epistemologias do Sul, organizado por Boaventura Santos. A palestra terá transmissão da Rede Fiocruz, e as inscrições estão abertas até o dia do evento.

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Artista africano impedido de entrar no Brasil em 23/07/10

Boniface Ofogo Nkama (http://www.boniofogo.com/ ) nascido na República dos Camarões e radicado na Espanha desde 1988, nosso convidado para o Simpósio Internacional de Contadores de História (www.simposiodecontadores.com.br) que acontecerá na próxima semana, no Rio de Janeiro e em Ouro Preto, foi impedido de entrar no Brasil,no aeroporto de Confins/BH, pela Polícia Federal que alegou falta  de visto, no dia 23/07/2010(sexta-feira),vindo de Madri em voo da TAP.

Ele havia estado com a Vice-Cônsul do Brasil em Madri, no dia 20/07, com toda a documentação e foi informado que há pouco tempo foi celebrado um acordo que dispensava o visto dos cidadãos camaroneses. Confirmando o e-mail que eu havia recebido do setor de vistos do Consulado do Brasil em Madri dizendo não haver necessidade, pois a carta convite de intercambio cultural era suficiente para sua estada no país, como turista, durante três meses.

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Vazamento em mineradora mineira pode atingir Campos e região

Peixes já aparecem mortos em cidades mineiras banhadas pelo Rio São João (Foto do internauta João Pedro)

Por Fabiano Venancio

Um vazamento de polpa de minério da empresa de Mineração Samarco, no município de Espera Feliz, Zona da Mata de Minas Gerais, na madrugada deste domingo(25), preocupa a Defesa Civil no Estado do Rio de Janeiro e pode causar suspensão no fornecimento de água em dois distritos da região norte de Campos, no município de São Francisco de Itabapoana e em cidades do Noroeste Fluminense. O vazamento foi provocado por um furo no duto da mineradora, lançando o produto no Rio Sebastião, que desemboca no Rio Itabapoana. Ainda não se sabe a quantidade que foi lançada. Os rios São João e Caparaó, também na Zona da Mata, foram afetados.

Uma equipe da Defesa Civil Estadual, comandada pelo coronel Moacir Pires, está na cidade mineira para fazer uma primeira avaliação com autoridades ambientais do Estado dos danos causados, da dimensão do vazamento e para saber se ele pode ser contido antes de chegar ao Estado do Rio. O vazamento da polpa de minério de ferro já causou a mortandade de muitos peixes e produtores rurais receberam orientação para não deixeram os animais beberam nos rios. (mais…)

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Contra construção de hidrelétrica, índios fazem ao menos 200 reféns

Um grupo de aproximadamente 300 índios de 11 etnias ocupou na manhã de ontem a área em que está sendo construída a usina hidrelétrica de Dardanelos, em Aripuanã (883 km de Cuiabá), e mantinha ao menos 200 funcionários dessa obra como reféns até ontem à noite.

A notícia é do jornal Folha de S. Paulo, 26-07-2010.

Com os corpos pintados e empunhando arcos e flechas, os índios fecharam a usina às 5h. Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), não houve feridos na ação.
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Trabalho escravo resiste também no Sul e no Sudeste

Num barracão de 11 metros por 3 metros, sujo e improvisado, 19 beliches estão amontoados da entrada até os fundos. Há apenas duas janelas e uma porta de compensado de madeira numa das extremidades. Mesmo durante o dia, o ambiente fica na penumbra. O telhado é de zinco. Não há luz elétrica, banheiro ou qualquer tipo de aquecimento. No inverno, as temperaturas chegam quase a zero grau. Banhos são num vão de terra a céu aberto onde escorre um fio d’água gelada ou num quadrado improvisado com lona e sem porta. À noite, como não há colchões para todos, alguns dividem a mesma cama. Pelo menos dois adolescentes dormem com adultos.

A reportagem é de Marcos de Moura e Souza e publicada pelo jornal Valor, 26-07-2010.

Foi assim que integrantes do Ministério Público e da Procuradoria Regional do Trabalho do Paraná encontraram, no início deste mês, um alojamento de trabalhadores rurais contratados para podar uma plantação de pinheiros pinus numa fazenda na cidade de Palmas, no sudoeste do Paraná.
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Saneamento e renda: 114 milhões de brasileiros ainda não dispõem de sistema de coleta de esgotos

esgoto a céu aberto

Apesar do avanço do saneamento básico nos últimos anos, estima-se que 114 milhões de brasileiros ainda não dispõem de sistema de coleta de esgotos. Doenças decorrentes da falta de saneamento básico, como diarreia, estão entre as principais causas das mortes de crianças no País. Só isso já seria mais do que suficiente para levar os governos brasileiros a investir bem mais do que vêm investindo em saneamento básico, para o País atingir com mais rapidez a meta de universalização, isto é, o atendimento de toda a população com esse serviço.
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Estudo antropológico é que define se uma área é indígena, independente de títulos de domínio sobre a área

MPF/MS: mais um pedido de anulação do TAC das demarcações é negado pela Justiça

A Justiça Federal de Dourados (MS) atendeu o Ministério Público Federal (MPF) e negou pedido do município de Rio Brilhante (MS) para anular o termo de ajustamento de conduta (TAC) celebrado entre a instituição e a Fundação Nacional do Índio (Funai), em novembro de 2007.

O município ajuizou ação civil pública contra o MPF e a Funai com o objetivo de suspender a realização dos estudos antropológicos previstos pelo TAC. A Justiça entendeu que não há motivo para anular o acordo, acompanhando decisão anterior tomada pela Vara Federal em Naviraí, que reforçou a legalidade do TAC e determinou a continuidade dos estudos nos municípios de Tacuru, Sete Quedas, Naviraí, Iguatemi e Juti.
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