Honduras: Asesinan a lider indígena de la resistencia

Servindi, 22 de mayo, 2010.- Olayo Hernández Sorto, dirigente del Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras (COPINH), fue asesinado el martes 18 de mayo a tiros por personas no identificadas en esa nación centroamericana.

La organización del fallecido confirmó ayer que el cadáver del líder indígena fue hallado en la comunidad Los Quebrachitos, del occidental departamento de Intibucá.

Añadió la agrupación que el cuerpo de la víctima presentaba de tres heridas de bala y otra de arma blanca en la cabeza, así como exigió el esclarecimiento del crimen por el gobierno de Porfirio Lobo.

Con anterioridad, Carlos Reyes, dirigente del Frente Nacional de Resistencia Popular, recibió varias amenazas de muerte durante los últimos días, denunció el Comité de Familiares de Detenidos Desaparecidos de Honduras.

Las intimidaciones ocurrieron cuando esa alianza de fuerzas populares realiza una campaña de recolección de firmas para exigir la convocatoria a una Asamblea Nacional Constituyente.

El COPINH exigió en el comunicado el esclarecimiento del crimen y que “se detenga esta hemorragia de sangre que sufre el pueblo hondureño, que lucha por la restitución de la democracia”.

Olayo Hernández Sorto deja 5 hijas e hijos y una esposa que dependían de los ingresos del dirigente asesinado.

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A fria felicidade do homem imagem

Unisinos – Publicamos aqui um trecho do livro recém publicado na Itália de Theodor Adorno, “La crisi dell’individuo”  [A crise do indivíduo], editado por Italo Testa (Ed. Diabasis, 159 páginas).


O artigo foi publicado no jornal Il Manifesto, 06-05-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis o texto.

A transformação do ambiente, do qual extrapolamos alguns exemplos que já levavam em conta as respectivas implicações psicológicas, remete a um novo tipo humano em formação. Ele foi denominado com a feliz expressão “radio-generation”, geração radiofônica. É o tipo de homem cuja essência é definida pela incapacidade de realizar experiências pessoais, um homem que deixa que as experiências sejam preparadas pelo aparato social, que se tornou extrapoderoso e impenetrável, e que justamente por isso não consegue chegar até o estágio da formação do eu, até a “persona”.

Segundo as teorias da psicanálise ortodoxa, um tipo humano que fracassa a tal ponto na formação do eu deveria ser classificado como neurótico. O conceito de neurose, porém, implica determinados conflitos com a realidade. Mas a partir do momento em que a geração radiofônica se priva da possibilidade de formar um eu próprio, adequando-se passivamente à realidade, e a partir do momento em que justamente em virtude da falta de um eu ela parece se integrar sem nenhum conflito à realidade, o conceito de neurose não pode ser aplicado sem algumas reservas. Se todos aqueles são doentes – e há ótimos motivos para acreditar nisso –, eles não são, em todo caso, mais doentes do que a sociedade em que vivem. (mais…)

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A praça dos Povos Originários

As principais reivindicações dos povos indígenas são por terra e contra as indústrias extrativistas. Foram recebidos por Cristina Kirchner. A reportagem é de Darío Aranda e publicada no Página/12, 21-05-2010. A tradução é do Cepat.

Nunca em 200 anos os povos indígenas haviam chegado em número tão grande ao centro do poder político da Argentina. E as reivindicações, unívocas e contundentes, foram as mesmas nos últimos dois séculos: terra, recusa das empresas que os desalojam, respeito à sua cultura ancestral e justiça diante das violências do passado e do presente. “A terra, roubada, será recuperada”, foi o canto com o qual as comunidades indígenas de dez províncias entraram nesta quinta-feira pela tarde na Praça de Maio. Todos os discursos denunciaram o papel extrativista e poluidor das companhias mineradoras, agropecuárias e petrolíferas, e também os dirigentes políticos, “que por ação ou omissão permitem a nossa opressão”. Esclareceram que não marcharam para festejar o Bicentenário, mas para “mostrar que continuamos vivos”. A presidenta Cristina Fernández Kirchner os recebeu na Casa de Governo e prometeu atender as suas reivindicações. Após oito dias de marcha, Jorge Nahuel, da Confederação Mapuche de Neuquén, garantiu que esperavam “anúncios concretos para as suas demandas históricas”.

A mobilização foi organizada pela Confederação Mapuche de Neuquén, União dos Povos da Nação Diaguita (UPND de Tucumán), Kollarmarka de Salta e pelo Conselho de Autoridades Indígenas de Formosa. Também participou o Movimento Camponês de Santiago del Estero (Mocase-Via Campesina) e contou com o apoio fundamental da organização Tupac Amaru, dirigida por Milagro Sala. (mais…)

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Carta Final do III Congresso Nacional da CPT

No clamor dos povos da terra, a memória e a resistência em defesa da vida

Neste momento em que a humanidade toda toma consciência do grito da mãe terra, nossa casa comum, a Comissão Pastoral da Terra reuniu-se em seu III Congresso Nacional, em Montes Claros, MG, de 17 a 21 de Maio de 2010, com o tema: “Biomas, Territórios e Diversidade Camponesa”. Trabalhadores e trabalhadoras, a maioria deste Congresso (376), de diversas categorias – indígenas, quilombolas, ribeirinhos, posseiros, assentados, acampados entre outros – tornaram palpável a diversidade camponesa deste Brasil e sua resistência diante do processo de destruição em curso.

Ao todo 760 pessoas – 440 homens e 320 mulheres – fizeram ecoar no semiárido mineiro os clamores do povo da terra. 272 agentes da CPT – entre eles quatro bispos e 51 entre padres, religiosos e religiosas e seminaristas – e 112 convidados de movimentos populares e pastorais, parceiros, puderam sentir a vida que pulsa, nas comunidades camponesas, cheia de esperança, em meio a dificuldades e frustrações.

A Arquidiocese de Montes Claros, que neste ano completa seu centenário, e o Colégio São José, dos Irmãos Maristas, nos acolheram de braços abertos. O calor humano de Montes Claros contrasta com a frieza de intermináveis plantações de eucalipto e de pastagens que substituíram a rica biodiversidade do Cerrado pela monotonia do monocultivo predador na paisagem que circunda a cidade.

“Vamos lutar porque esse é o nosso lugar” (cacique Odair Borari, de Santarém – PA) (mais…)

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