UFRGS decide pela permanência de cotas raciais e sociais em 30%

Da Redação

O Conselho Universitário da UFRGS manteve no mesmo patamar a política de cotas raciais e sociais da universidade. A decisão ocorreu durante a reunião desta sexta-feira (3), que avaliou a chamada Política de Ações Afirmativas. Com isso, a reserva de vagas para negros que estudaram em escolas públicas e para estudantes de escolas públicas em geral permanece em 15% para cada categoria. As atuais regras são prorrogadas por mais 10 anos, valendo pelo menos até 2022.

Em 2007, quando a política de cotas foi instituída pelo governo federal, havia a previsão de que o Conselho Universitário da UFRGS reavaliaria a medida em 2012, podendo modificá-la ou não. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) chegou a ocupar a Reitoria na quinta-feira (2) para pressionar pela ampliação das cotas para até 50% no total. Os estudantes também defendem que sejam excluídos da reserva de vagas os alunos dos colégios militares, que não estão subordinados ao Ministério da Educação (MEC) e cujo ingresso não é universal.

O reitor da UFRGS  Carlos Alexandre Netto disse que a reunião do Conselho Universitário demonstra um avanço em relação ao debate realizado em 2007. “O nível das discussões realizadas assinala o quanto a Política de Ações Afirmativas é positiva. Hoje se percebe que há um consenso em favor da reserva de vagas na Universidade, que não havia cinco anos atrás”

Com informações da Assessoria de Imprensa da UFRGS. 

UFRGS decide pela permanência de cotas raciais e sociais em 30%

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