MTST, na Adital
As eleições presidenciais chegaram ao segundo turno com Dilma (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Neste momento há riscos reais de retorno do PSDB ao Governo Federal. O projeto da direita avançou a passos largos nas eleições parlamentares e no primeiro turno.
Sabemos o que o PSDB representa. Política neoliberal pura, arrocho salarial, ataque aos direitos dos trabalhadores e corte de investimentos sociais. Além disso, avanço da criminalização das lutas populares. Aécio Neves é retrocesso. Sua vitória representaria o avanço do conservadorismo e do setor mais antipopular e ofensivo da elite.
Já o PT teve doze anos e não realizou as reformas populares no Brasil. Não houve reforma urbana e agrária, reforma tributária progressiva, reforma do sistema financeiro, democratização das comunicações, nem medidas de enfrentamento à estrutura conservadora do Estado brasileiro. O sistema político e a o aparato militarizado de segurança continuaram intocados.
O resultado foi, com o esgotamento de seu projeto econômico e a repetição das velhas práticas, o fortalecimento do conservadorismo e da despolitização. Este é o cenário que estamos vivendo.
Assim, se a vitória do PT não significa uma vitória dos trabalhadores, a vitória de Aécio Neves significa uma derrota dura para os trabalhadores e as lutas populares.
Por isso, a posição do MTST neste segundo turno é – sem deixar de demarcar nossas críticas – defender voto em Dilma, contra um retrocesso ainda maior.
De nossa parte sabemos que, qualquer dos dois que seja eleito, só obteremos nossas conquistas com mobilização. Em qualquer dos casos, o MTST estará nas ruas por avanços populares.
COORDENAÇÃO NACIONAL DO MTST