E se a gente colocasse um montão de discursos de ódio, daqueles bem bizarros, juntos? Fiz um esforço para ser bem idiota. Segue o resultado:
Bandido bom é bandido morto. Mas por que ficar só nos bandidos? Político corrupto também me enoja. Gostaria que alguém entrasse no Congresso e matasse um por um, todos eles. E depois atravessasse a Praça dos Três Poderes e fizesse o mesmo com aquela mulher e seus asseclas. Se terminasse o serviço explodindo a cidade de merda que é Brasília, melhor.
Deveríamos ter tido a coragem de terminar o projeto da bomba atômica durante a vigência da Gloriosa. Seria um bom uso para ela.
E poderia aproveitar e com armamento menos potente explodir também os morros do Rio e algumas favelas de favelas de São Paulo para acabar de vez com essa raça de traficantes, assassinos e estupradores que vive por lá. Meus filhos nunca vão se sentir seguros enquanto eles existirem. Não há homens de bem nesses lugares.
Assim acabava também com esses macumbeiros e seus terreiros fedendo a charuto barato e galinha morta que ficam adorando o diabo e chamando desgraça para as nossas cidades, apodrecendo os valores cristãos. Como fazem aquelas bichas, sapatões e travecos naquela marcha imunda que, neste domingo, vai me fazer ser motivo de chacota, de novo, pelos meus amigos de outras cidades onde essa nojeira ainda não chegou.
Quando vejo um casal de boiola se beijando na rua, na frente de crianças, na frente de todo mundo, tenho vontade de dar porrada, dar porrada, dar porrada até que eles saibam honrar o que têm entre as pernas. Ou morram. E sabe do que essas sapatas precisam? De um bom corretivo. Para que serve uma mulher que não gosta de homem?
Para mim, bicha é que nem maconheiro, tem que matar tudo.
A mesma solução final tinha que ser aplicada nesses mendigos que fedem a mijo e roubam de nossas mulheres nos semáforos fechados. Junta todos eles e faz sabão. Ninguém, tirando aquele padreco comunista da Mooca, vai sentir falta. E a cidade ficará mais limpa para a Copa.
E quem fizer a caridade de moer a mendigada já aproveita e acaba também com aqueles bolivianos e chineses que ficam zanzando de um lado para o outro no Centro de São Paulo. A cidade é nossa ou deles? Ou acabamos com a raça desses vagabundos invasores agora ou não vai sobrar nada por aqui porque eles se proliferam como baratas. E tá chegando ônibus de haitianos sem parar! São Paulo, que estava mais branca e bonita, agora vai ficar com aquela cara de mameluca e cafuzo do Nordeste.
O problema desse país é que tem lei demais, mimimi de direitos humanos defendendo bandido, viado, traveco, maconheiro, macumbeiro, estrangeiro invasor demais. A gente tinha que se organizar para fazer o que a polícia não pode fazer sozinha por causa desses entraves.
Por exemplo, passar a régua nesses sem-teto vagabundo que querem viver de graça em imóvel ou terreno dos outros. Ou nesses sem-terra preguiçosos que querem tudo de mão beijada enquanto eu e você pagamos com nosso suor tudo o que temos. Meu primo, que tinha um cargo importante durante a Gloriosa e obteve um certo know-how, treina milícias rurais para ajudar uns fazendeiros lá do Norte. Ele pode nos ensinar como fazer o serviço sem deixar vestígio.
Assim a gente pode botar ordem na cidade. Nada de vagabundo bebendo até tarde da noite, nada de mulheres fora de casa madrugada adentro, nada de protestos de jovens desocupados ou de comunistas pagos pelo governo para desestabilizar as nossas tradições. Um tiro no meio da testa de um punhado de Black Blocs, jornalistas, professores e acabou a história.
E, quando a gente resolver os problemas do presente, nada de ficar esperando desgraça acontecer. Vamos pensar no amanhã. Sumir com esses trombadinhas escurinhos da rua, com esses filhos de sem-terra, impedir bicha de adotar criança, desaparecer com professor que ensina comunismos em sala de aula.
É claro que pode ter resistência de uma parte da polícia. Essa parte que não entenderá nunca nosso trabalho de limpeza social e está mancomunada com a ralé. O ruim é que há gente cheia de escrúpulos para caramba dentro da corporação. O bom é que damos um jeito neles também.
Só assim, com muito trabalho, a gente constrói um futuro sem violência.