A Funai vem a público repudiar a violência ocorrida na noite da última quarta-feira (25), onde manifestantes do município de Humaitá incendiaram o prédio da Fundação Nacional do IÍdio em Humaitá, município localizado a 675 quilômetros de Manaus, destruindo também veículos e barcos oficiais. Atos de vandalismo contra o patrimônio público são injustificáveis e configuram ilícitos.
Os manifestantes reivindicam a busca de três pessoas desaparecidas desde o último dia 16. Nesse sentido, informamos que não compete à Funai promover ações de investigação, apuração, ou buscas de pessoas desaparecidas. Essas ações constituem atribuições das Forças de Segurança Pública.
Vale ressaltar que a Funai se colocou sempre à disposição para apoiar e colaborar com as autoridades em apurações e no acompanhamento do diálogo com os indígenas.
A Fundação Nacional do Índio é um órgão público que integra a estrutura do Governo Federal, e atua no estrito cumprimento de seu dever de proteger e promover os direitos dos Povos Indígenas.
É fundamental reafirmar, nesse momento, os princípios que regem o Estado Democrático de Direito, no âmbito do qual são reprováveis a prática de ameaças, de violência física e moral contra indígenas e contra servidores públicos, e a depredação do patrimônio público, causadora de enorme prejuízo ao erário.
Manifestamos nossa disposição de cooperar com as ações tendentes ao distensionamento dos conflitos na região e à preservação das vidas dos indígenas, dos servidores, e dos cidadãos locais.
Solicitamos que a população atue no sentido de contribuir também com a reversão desse quadro perigoso e negativo, com a liberação dos acessos aos municípios da região para que as autoridades policiais possam realizar seus trabalhos e tranquilizar todos moradores daquela região.
O quadro de instabilidade atual apenas revela a ponta de um conflito de proporções históricas e de intereses obscuros. O cenário é perigoso e deve exigir do poder público uma atitude, dentro do regime de lagalidade que lhe compete. Logo, são suas atribuições investigar o que está ocorrendo, inclusive a morte do cacique, líder importante dos indígenas, mas que pouco ou quase nenhuma importância está sendo dada.
pois e a funai fala que não compete as busca pelos desaparecidos,mas compete a ela a resposabilidade pelo o que aconteceu,vcs so pensam no bem dos indios,e as familias dos desaparecidos com ficam agora,Em FUNAI?????????
Tem gente que além de não saber o que significa a palavra estopim, ainda tenta fazer um paralelismo presumindo que o texto aponta alguma justificativa que não está lá.
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Primeiro; A Policia Federal disse que o indio que morreu na estrada, morreu por está bebado, e caiu sozinho, ninguém teve culpa, por ele está alcoolizado.
Segundo: Tem que repudia é a vida de mais três inocentes que foram mortos, o que tdo indica mortos pelos os índios!
Este é o principal motivo da revolta, sem falar no pedágio Ilegal que os mesmo cobrar a anos e a FUNAI nunca fez nada para reverter isso.
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Essa história está muito mal contada. Os interesses são muito maiores do que somente vidas humanas indígenas ou não… a morte do cacique Ivan Tenharim mostra o grande motivo para que os indígenas se revoltassem com os munícipes, dando inicio a esses conflitos todos….isso reflete planos mirabolosos para criação de conflitos visando ataque, e muitas mortes de indígenas, o que abrirá espaço para exploração dos recursos madeireiros e mineiras que essas terras possuem…esse é o grande olho gordo dos políticos proprietários de empresas que querem dessas terras se apossarem……não se enganem
O estopim da confusão não foi esse. É muita ingenuidade acreditar que não há incitadores da violência contra os indígenas, e os órgãos que os defendem, com interesses que nada tem com os desaparecidos. E a morte do cacique Ivan Tenharim estaria, então, justificando a violência indígena contra os desaparecidos?
Válida a nota de repúdio à violência contra servidores públicos da instituição e também indígenas, mas a declaração da FUNAI esqueceu de também repudiar o sequestro e desaparecimento das vítimas, que foi o estopim da confusão.