No Congresso da Abrasco, o Espaço Saúde & Letras terá debates sobre mídia, saúde, vídeos e livros, a partir de amanhã, 14/11

cartaz abrasco

Já tradicional nos congressos da Abrasco, o Espaço Saúde & Letras será montado na Uerj, durante o VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. Criado para favorecer o encontro e o diálogo entre todos os interessados em livros e vídeos nas áreas da saúde coletiva, o Espaço é fruto de uma parceria entre a Abrasco Livros, a Editora Fiocruz e a VideoSaúde. Veja a Programação:

Debates do Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces/Icict)

14 de novembro | quinta-feira | 16h30 às 18h

As manifestações da mídia, das redes sociais e das ruas

  • Gustavo Gindre – jornalista | Coletivo Intervozes
  • Isabel Levy Sobreira – jornalista | Coletivo Projetação
  • Wedencley Alves Santana – jornalista | UFJF e EPOS (IMS/Uerj)

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Quem foi que contratou ou delegou à WWF a tarefa de apontar onde as hidrelétricas contra as quais lutamos devem ser construídas?

A WWF publicou notícia dizendo-se surpresa com “as declarações públicas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre a necessidade de se reduzir o Parque Nacional do Juruena” para a construção de novas usinas. Deveríamos concordar e acrescentar à surpresa alguns graus mais na nossa indignação. Só que o surpreendente na questão é o esclarecimento que ela dá logo na primeira frase e antes mesmo de criticar a EPE, quando diz que “vem construindo junto aos setores privado e governamental um método que aponta os locais menos impactantes do ponto de vista socioambiental para a construção de hidrelétricas na Amazônia e outros biomas”.

Não é a primeira vez que a WWF afirma algo parecido. E não é também a primeira vez que alguém pergunta quem outorgou a ela esse papel. Que me conste, isso não foi respondido, nem pela super ONG, nem pelo governo brasileiro. Será que estão todos esperando que o empresariado dê a resposta? Abaixo, a notícia tal qual publicada. (T.P.)

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Rio Juruena, no Parque Nacional do Juruena (© Zig Koch / WWF )
Rio Juruena, no Parque Nacional do Juruena (© Zig Koch / WWF )

Juruena não pode pagar a conta da geração de energia

Por WWF-Brasil, reproduzido na FGV

O WWF-Brasil vem construindo junto aos setores privado e governamental um método que aponta os locais menos impactantes do ponto de vista socioambiental para a construção de hidrelétricas na Amazônia e outros biomas.  Logo, causam grande surpresa as declarações públicas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre a necessidade de se reduzir o Parque Nacional do Juruena (MT/AM) para a construção das usinas de São Simão Alto e Salto Augusto Baixo.

Está claro que o possível sacrifício de um patrimônio de todos os brasileiros foi comunicado unilateralmente pelo setor elétrico, sem um debate amplo e democrático sobre alternativas de locais para os empreendimentos, de fontes variadas para a geração de energia, quanto aos impactos na área protegida e nas comunidades em seu entorno. (mais…)

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Índios e quilombolas de Oriximiná se unem em busca da regularização de suas terras e contra o avanço da mineração

cartaz OriximináBianca Pyl, Comissão Pró-Índio de São Paulo

Os índios e quilombolas de Oriximiná, no Pará, iniciaram uma campanha – com apoio da Comissão Pró-Índio de São Paulo e do Iepé –  pela regularização de suas terras e pela paralisação das atividades minerárias em suas  terras no mês passado.

A campanha começou a colher frutos este mês, quando o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Pará  encaminharam a órgãos públicos estaduais e federais Recomendação para que sejam suspensas as licenças e autorizações expedidas para pesquisa minerária nas terras onde vivem estas comunidades. (mais…)

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BA – Mais uma vítima da violência policial: Pescador morto por policiais em frente a neto é enterrado em Salvador

Foto: G1 Bahia
Foto: G1 Bahia

Ele estava na porta de casa, no Alto do Coqueirinho, quando foi atingido. PM diz que vai apurar, mas não informa que tipo de operação fazia no bairro.

Do G1 BA

Foi enterrado nesta segunda-feira (11), em Salvador, o pescador Natanael dos Santos Machado, morto ao ser baleado, na porta de casa, no Alto do Coqueirinho. O crime foi cometido na madrugada de quinta-feira (7). Ele chegou a ficar três dias internado no Hospital Geral do Estado, mas não resistiu aos ferimentos.

A família diz que o tiro foi disparado por policiais militares, que não prestaram socorro à vítima. “Uma índole muito boa. Comportamento fora do comum. E aí aconteceu essa fatalidade, porque isso é um despreparo total de quem causou essa situação”, diz Peres Carvalho durante o velório do amigo. A denúncia foi registrada na Corregedoria da PM e na Polícia Civil.

A vítima entrava em casa quando, segundo testemunhas, policiais militares chegaram atirando. Ele foi atingido nas costas na frente do neto de 13 anos. Segundo o filho, Jacob Machado, vários projéteis foram encontrados no local do crime. “A Polícia Militar atirou diretamente nele. Ele caiu. Passou ao lado do corpo dele, sem prestar socorro, sem dar atendimento algum e seguiu a rua direto e efetuou mais alguns disparos na rua depois da nossa”, relata. (mais…)

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MPF participa de debate sobre Belo Monte no Parlamento Europeu amanhã, 14 de novembro

A obra da usina de Belo Monte é questionada por ecologistas, indígenas e pescadores por seus enormes impactos ambientais na Amazônia, e até a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA chegou a recomendar sua suspensão (Daniel Beltra/Greenpeace)
A obra da usina de Belo Monte é questionada por ecologistas, indígenas e pescadores por seus enormes impactos ambientais na Amazônia, e até a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA chegou a recomendar sua suspensão (Daniel Beltra/Greenpeace)

Evento será realizado amanhã, 14 de novembro, em Bruxelas, Bélgica

Ministério Público Federal no Pará

O Ministério Público Federal terá representante no debate sobre Belo Monte promovido pelo Parlamento Europeu, em Bruxelas, Bélgica, no próximo dia 14 de novembro. A Conferência “A mega-usina de Belo Monte: Amazônia à venda?” foi organizada pela Eurocâmara, que em julho enviou três deputadas para conhecer os impactos e discutir o projeto de Belo Monte com setores do governo, do judiciário e da sociedade civil.

De acordo com as eurodeputadas Eva Joly (França), Ulricke Lunacek (Áustria) e Catherine Grèze (França), organizadoras do evento, a conferência deverá apresentar as conclusões da missão e discutir aspectos técnicos, econômicos, ambientais, sociais e legais (sob as legislações nacional e internacional) da hidrelétrica, bem como a co-responsabilidade de empresas européias envolvidas no empreendimento como acionistas, fornecedoras de equipamentos ou seguradoras/resseguradoras. (mais…)

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BA – Livro sobre origens do racismo será lançado no Cepaia: dia 19/11

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Por Henrique Soares, do Núcleo de Jornalismo

A UNEB — por meio do Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) — vai organizar e sediar o lançamento do livro Negro, a cor da vida – origem do homem e do racismo, na próxima terça-feira (19), às 16h, no Largo do Carmo, n°4, próximo ao Convento do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

O livro — escrito e coordenado pela antropóloga do centro de estudos, Celene Fonseca e ilustrado por Caó Cruz — é resultado de parceria entre o Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN) e a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), com apoio do Cepaia. A obra, que totaliza 75 páginas, aborda temas como Inexistência de raças, Origens do racismo, África como local de origem humana, além das Políticas de ações afirmativas. (mais…)

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Asesinan a dos campesinos en Ecuador

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La Via Campesina

Quito – La CLOC- Vía Campesina Región Andina manifiesta su  solidaridad y rechazo frente al brutal asesinato de  Carlos Ramos  y Patricia Burgos, militantes de la Coordinadora Nacional Campesina, CNC – Eloy Alfaro de Ecuador, ocurrido el pasado 10 de noviembre.

Según informes de la organización,  el Ministerio de Agricultura había decidido traspasar las 480 hectáreas de la hacienda Safando, de la provincia de Guayas  a 80 integrantes de la Coordinadora Campesina Eloy Alfaro, en un proceso de redistribución de tierras. En ese contexto, sospechan que esta acción  fue perpetrada por sicarios contratados por personas inconformes con la entrega de esas tierras a la comunidad agrícola de la zona.

“Hay muchos intereses en juego en estos territorios, especialmente de la derecha tradicional que no desea que estas tierras sean legalizadas a nombre de los campesinos de la zona”, afirma,  Romelio Gualán, presidente de la CNC.

Desde la CLOC- Vía Campesina Región Andina exigimos  justicia y que se investiguen estos hechos de violencia que cotidianamente son víctimas las campesinas y campesinos en el continente por su lucha incansable por la tierra. Consideramos que  es importante que se den garantías  a todas organizaciones  de Ecuador para evitar este tipo de acciones contra la vida. Asimismo, afirmamos nuestro compromiso  por la lucha  por una Reforma Agraria Integral que ofrezca plenos derechos sobre la tierra, en contra del latifundio, contra el tráfico de tierra, la criminalización y el asesinato de campesinos y campesinas.

¡Por nuestros muertos, ni un minuto de silencio toda una vida de lucha!

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“Os índios estão com muita raiva do chefe do povo branco do Acre”, diz antropólogo que atua no Estado há 35 anos

terriAltino Machado – Blog da Amazônia

O antropólogo Terri Vale de Aquino, 67 anos, criticou duramente o governo do Acre por captar, em nome dos povos indígenas, milhões de dólares em financiamentos junto ao Banco Mundial e BNDES e não repassá-los corretamente em benefício das comunidades. Na semana passada, lideranças indígenas pediram ao Ministério Público Federal para interceder junto ao governo estadual para que haja diálogo contra a situação de abandono em que se encontram.

– A realidade é que estão jogando dinheiro fora. É o que estou vendo no Acre. Existe dinheiro pedido pelo governo do Acre em nome dos índios ao BNDES e ao Banco Mundial que não está sendo bem aplicado – critica, assinalando que verbas são pulverizadas dentro da estrutura burocrática do governo estadual de forma “pouco zelosa”.

Mais conhecido como Txai Terri Aquino, o antropólogo atua nas florestas do Acre há 35 anos.  O Acre que se conhece não seria o mesmo sem a perseverança dele em lutar para que 15% dos 164.123,040 km² do território estadual estejam assegurados como florestas pertencentes aos indígenas.

– Os índios estão com muita raiva do chefe do governo do povo branco do Acre. A insatisfação está concentrada no governo Tião Viana – disse o antropólogo. (mais…)

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