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Maycon Freitas, o entrevistado das Páginas Amarelas da Veja desta semana, como “representante” dos manifestantes da onda de protestos que tomou as ruas, presta serviços como dublê a Rede Globo de Televisão. (mais…)
Cerca de 150 integrantes de sete povos do Maranhão interditaram no início da tarde desta quinta-feira, 4, a Estrada de Ferro Carajás, que liga as jazidas de minério de ferro da Vale ao porto de São Luís, capital do estado. O trecho da ferrovia bloqueado passa pela Terra Indígena Caru, onde vivem os Awá-Guajá e Tenetehara (Guajajara), no município de Alto Alegre do Maranhão. Segundo as lideranças, a ocupação será mantida por tempo indeterminado.
De acordo com os líderes do movimento, a ferrovia foi bloqueada porque os povos ocupam, há dez dias, a sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), órgão da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Ministério da Saúde, localizado no prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na Jordoa. Porém, até agora não tiveram suas reivindicações atendidas. “Por isso, os parentes decidiram interditar a ferrovia para serem ouvidos”, explicou Lourenço Krikati, de 44 anos, da Terra Indígena Krikati.
Entre as reivindicações dos índios, estão as exonerações de Licínio Carmona, gestor do DSEI, e de Antônio Izildo, chefe da equipe de divisão técnica. “Eles desrespeitam o controle social da saúde indígena e a gestão é péssima. Precisamos de pessoas que priorizem o diálogo com o movimento indígena e as comunidades”, afirmou Lourenço, também integrante do Conselho Nacional de Saúde Indígena. (mais…)