Por Eduardo Júlio – MPMA
Após denúncia do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, que enumerou diversas reivindicações da etnia Gavião, do Território Indígena Governador, localizado no município de Amarante (a 679km de São Luís), a procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, reuniu-se, na manhã desta terça-feira, 26, com representantes do Governo Estadual para tratar do assunto.
Os indígenas pedem providências nas áreas de saúde, educação, segurança e alimentação. Ao todo, residem no local 360 famílias, divididas em nove aldeias. De acordo com o documento recebido pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), madeireiros constantemente extraem, sem autorização, madeira da referida terra indígena e vêm ameaçando a integridade física dos índios. Outro problema relatado pela comunidade é a recusa dos comerciantes de Amarante em vender produtos alimentícios para os índios, em razão do conflito com os madeireiros. Faltam, ainda, médicos e professores para prestarem serviços nas aldeias.
Do Ministério Público do Maranhão, acompanharam o encontro a diretora da Secretaria para Assuntos Institucionais, Fabíola Fernandes Feheína Ferreira, o promotor de justiça da Educação, Paulo Silvestre Avelar Silva, e o coordenador de Planejamento da Procuradoria Geral de Justiça, Cláudio Marcelo Amorim. Representando o governo, estiveram presentes a secretária de estado da Igualdade Racial, Claudett de Jesus Ribeiro, a secretária-adjunta de Igualdade Racial, Benigna Regina Almeida, o secretário-adjunto de Saúde, Alberto Carneiro, o secretário-adjunto de Direitos Humanos, Tiago Fernandes, e o secretário-adjunto de Segurança Alimentar e Nutricional/Sedes, Kléber Gomes. (mais…)
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