Idade das Trevas: Madalena deve ser apedrejada? Homossexualidade é doença? MF se vinga redistribuindo projetos na CDHM: contra Lei Gabriela Leite e a favor da “cura dos homossexuais”

Tania Pacheco – Combate ao Racismo Ambiental

Segundo informações repassadas por amigos de Brasília, além da demissão de todos os funcionários da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, MF promete outra “estratégia de revide”, essa dirigida contra os deputados que continuam lutando contra sua indicação.

A primeira já aconteceu, tendo como alvo Jean Wyllys (PSOL-RJ): seu projeto que regulamenta a prostituição como profissão, conhecido como Lei Gabriela Leite, já foi entregue ao “Pastor Eurico”, do PSB, que vem se mostrando o maior aliado de MF na CDHM. É claro que, se o alvo é Wyllys, as pessoas atingidas seriam muito mais numerosas.

Mas vingança e fundamentalismo pelo visto andam juntos: por outro lado, o projeto da bancada evangélica que pretende restabelecer o tratamento psicológico e a “cura para homossexuais”, contra a resolução do Conselho Federal de Psicologia, foi por ele entregue ao também evangélico Anderson Ferreira, do PR, outro defensor do combate à “doença”.

Curiosamente, os dois “aliados” escolhidos até o momento para a “campanha de retaliação” são de Pernambuco. Mas isso não é motivo para preocupação: há outros projetos na CDHM igualmente “diabólicos”, para MF distribuir para seus asseclas de outros estados.

Comments (1)

  1. Lendo notícias desse tipo começo a pensar seriamente na necessidade de começarmos a nos organizar e fazer manifestações de rua pelo respeito aos Direitos Humanos, contra a homofobia, o machismo e o fundamentalismo. Não sigo nenhuma crença, sempre respeitei as existentes, mas acredito que tb todos devem ser respeitados. Daqui a pouco vão exigir que para entrar em um prédio público eu leve a bíblia, use cabelo comprido, saia abaixo dos joelhos, blusa fechada, olhar para o chão, assim não dá ne? Tenho 65 anos e desde os 15 luto por liberdade para todos e todas, então vamos lá.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.