Saiu o resultado do 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero do CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), a Secretaria de Políticas para as Mulheres(SPM/PR), o Ministério da Educação (MEC) e a ONU Mulheres divulgaram dia 8/3, Dia Internacional da Mulher, os nomes das (os) ganhadoras (es) da 8ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.

Este ano, o certame recebeu 5.134 inscrições sendo 304 da categoria Estudante de Graduação; 417 da categoria Graduado, Especialista e Estudante de Mestrado; 237 da categoria Mestres e Estudante de Doutorado; 4.100 da categoria Estudante do Ensino Médio, e 76 da categoria Escola Promotora da Igualdade de Gênero.  Esta edição bateu recorde no número de inscrições com relação aos anos anteriores, com números expressivos em todas as categorias.

O prêmio tem por objetivo estimular e fortalecer a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres no país, contemplando suas intercessões com as abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos.

A premiação consiste de R$ 46 mil em dinheiro para estudantes e graduados, R$10 mil para cada escola promotora da igualdade de gênero, Laptops, computadores e nove bolsas de estudo do CNPq, nas modalidades de Iniciação Científica até o Doutorado. Os professores orientadores recebem assinatura anual da Revista Estudos Feministas e Cadernos PAGU.

Agraciados(as) com o 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero:

Na categoria MESTRE E ESTUDANTES DE DOUTORADO:

Juliana Cristina Teixeira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o artigo “As patroas sobre empregadas: discursos classistas e saudosistas das relações de escravidão”, sob a orientação do Prof. Alexandre de Pádua Carrieri.

Carolina Braz de Castilho e Silva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com o artigo “Gênero e Pluriatividade na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul: um estudo sobre Veranópolis e Salvador das Missões”, sob a orientação do Prof. Sérgio Schneider.

Na categoria GRADUADO, ESPECIALISTA E ESTUDANTE DE MESTRADO:

Mariana dos Santos Parra da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) com o artigo “Direitos Humanos e Direitos Coletivos – a violência doméstica e as mulheres indígenas no Brasil”, sob a orientação do Prof. Rinaldo Sérgio Vieira Arruda.

Camilla da Silva Souzada Universidade Federal do Pará (UFPA) com o artigo “Ataíde, aquele que se serve do outro: narrativas que compõem o imaginário homoerótico de Bacuriteua (PA)”, sob a orientação do Prof. Flávio Leonel Abreu da Silveira.

Na categoria ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO:

Luna Borges Pereira Santos da Universidade de Brasília (UnB) com o artigo “Diálogos entre feminismos e poder judiciário: a implementação da Lei Maria da Penha no DF como política pública de reconhecimento do direito das mulheres à não violência”, sob a orientação da Profª Lia Zanotta Machado.

Helisangela Maria Andrade Ferreira da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com o artigo “Entre Usos e Táticas: a participação das blusas verdes nos espaços público e privado na cidade do Recife (1932-1937)”, sob a orientação da Profª Giselda Britto Silva.

Outras informações, inclusive os premiados das demais categorias, estão disponíveis em no saite do CNPQ.

– Compartilhada por Ricardo Verdum.

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