Quem dá mais? “Bahia participar de um dos maiores eventos de pesquisa e prospecção mineral do mundo”

O estado da Bahia vai estar presente no Prospectors and Developers Association of Canadá (PDAC), evento anual voltado à indústria de pesquisa e prospecção mineral, que acontece até o dia 7 deste mês março, em Toronto. O Brasil enviará uma missão oficial do Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de colocar o setor mineral brasileiro em destaque perante a comunidade mineira internacional.

A Bahia, com projetos em implantação, que já ultrapassam R$ 27 bilhões, e uma crescente demanda por pesquisa mineral em diversas regiões do estado, estará presente com os superintendentes da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, Paulo Guimarães (Desenvolvimento Econômico) e Rafael Valverde (Indústria e Mineração), juntamente com o diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Rafael Avena Neto.

As ações integram a estratégia de captação de novos investidores internacionais para atuação no mercado mineral brasileiro. Além de participar das rodadas de negócios promovidas pela missão do governo federal, Guimarães, Valverde e Avena farão reuniões bilaterais, apresentando as oportunidades de negócios no estado, no pavilhão Brasil.

Enviada por Rubem Siqueira para Combate ao Racismo Ambiental.

http://jornaldachapada.com.br/2013/03/01/bahia-participar-de-um-dos-maiores-eventos-de-pesquisa-e-prospeccao-mineral-do-mundo/

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Novamente no ar: “A história do Racismo”, completo em três vídeos legendados

Há um grande senão ao excelente trabalho produzido pela BBC: ele ignora a América Latina e sua realidade, não nos dedicando pouco mais que alguns minutos, além de tudo equivocados. Trata-se, pois, da História do Racismo a partir da visão anglo-saxônica, fundamentalmente. Mas não há como negar a importância da série, que  começa falando da Inglaterra, mas logo chega à Africa, onde os depoimentos são de africanos, misturando acadêmicos e pessoas do povo. O tema é depois aprofundado, chegando à Grécia e à própria Bíblia. O regresso cronológico às Américas mostra o tratamento igualmente racista dado aos povos indígenas. Uma atenção especial merece ser dada para a História do Haiti. Já nesse episódio de apresentação, o que fica claro e se manterá ao longo de todo o trabalho é a ligação entre racismo e capitalismo. Os outros dois episódios que a compõem serão postados logo a seguir. (Tania Pacheco)

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Brasileiros viram escravos na Itália

Missão do governo identifica que 10% das vítimas de tráfico de pessoas no país são exploradas em trabalhos domésticos

Renata Mariz

Brasília – Embora o tráfico de seres humanos esteja normalmente associado a atividades sexuais, a cada 10 brasileiros vítimas do crime na Itália, pelo menos um é explorado no trabalho doméstico em condições análogas à escravidão. A constatação preocupa a missão do Brasil que está atualmente em Roma e Milão para tratar do tema. De um total de 128 brasileiros que nos dois últimos anos receberam apoio do governo italiano por terem sido traficados, pouco mais de 10% cuidavam de afazeres domésticos dentro de residências em condições insalubres e sob ameaças. A maior parte atuava com programas sexuais.

O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, que integra a comitiva brasileira na Europa, explica que os casos de trabalho escravo em ambiente doméstico são ainda mais difíceis de combater. “As pessoas estão dentro de casas, de apartamentos, em um ambiente privado, em que o nível de dificuldade de detecção do problema é muito elevado”, destaca Abrão. Além dele, que representa o Ministério da Justiça, fazem parte da missão brasileira integrantes da Secretaria de Direitos Humanos, da Secretaria de Políticas para Mulheres, da Polícia Federal e do Ministério das Relações Exteriores. (mais…)

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MS – Inacreditável! Indígena é assassinada onde adolescente foi executado há 15 dias

Uma indígena identificada como Nair Araujo, residente na aldeia Te’yikue, no município de Caarapó, foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira, próxima a um córrego. Informações da polícia local apontam que a vítima foi assassinada dentro de casa e arrastada até o riacho. Um suspeito já foi identificado e preso.

A região onde vivia Nair passa por um momento conturbado, por conta do conflito entre indígenas e fazendeiros. No mesmo local, há cerca de 15 dias, um adolescente de 15 anos, foi executado com um tiro na cabeça enquanto pescava na Fazenda Santa Helena. O dono da propriedade, de 61 anos, confessou o assassinato. A área onde ocorreu o crime foi invadida por moradores da aldeia.

Indígenas alegam que são constantemente ameaçados por um grupo de pistoleiros. No último dia 23, o Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul ajuizou ação para que a União encaminhe forças policiais para o ponto de conflito. O objetivo do MPF é manter a integridade física da comunidade; cerca de 500 indígenas ocupam a fazenda e exigem a terra que segundo eles, pertenciam a seus ancestrais.

http://www.conesulnews.com.br/policial/indigena-que-vivia-em-zona-de-conflito-e-assassinada-em-caarapo

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A segunda do fim de semana: “Novo secretário particular de Alckmin lidera ‘nova direita'” [mas afinal, qual a surpresa?]

Daniela Rocha, de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) levou para o seu círculo mais próximo de assessores um advogado de 37 anos que ganhou espaço na imprensa em 2010 ao se apresentar como um dos fundadores do movimento “Endireita Brasil” e se autodenomina um representante da “direita liberal” no país.

Nomeado secretário particular do governador, Ricardo Salles pregou contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, classificou o MST como grupo “criminoso” e acusou o governo Lula de promover uma revanche contra militares após levar “terroristas” ao “poder” ao divulgar suas convicções em um blog.

No governo, ele terá como principal função articular os encontros e agendas públicas do governador, a quem está diretamente subordinado. (mais…)

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80 anos do nascimento de Nina Simone

Cantora negra se notabilizou por ser ótima pianista, cantora e compositora da causa negra

A cantora negra Eunice Kathleen Waymon, mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone, nasceu em 21 de fevereiro de 1933, em Tryon (Carolina do Norte), tendo ficado conhecida mundialmente como uma grande pianista, cantora e compositora norte-americana e defensora dos direitos civis dos negros.

Seu nome artístico foi adotado quando ela tinha 20 anos de idade, para que tivesse um maior apelo ao blues, considerada “música do diabo” por seus pais, que eram pastores metodistas. “Nina” veio de pequena (“little one”) e “Simone” foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, sua predileta.

Sua obra se notabilizou pela variante em ritmos e estilos que negros se debruçavam à época. Desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz, Nina foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Juilliard School of Music, em Nova Iorque. Originalmente, seu estilo musical surgiu a partir de uma fusão de gospel e canções pop com música clássica, em especial, com influências de sua primeira inspiração, Johann Sebastian Bach. (mais…)

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Ministro da Justiça determina que PF reforce o combate ao tráfico de homossexuais do AM

Travesti amazonense conhecido como Laila morre assassinado em São Paulo (reprodução/nternet)

Entre as medidas propostas pela CPI está o aprofundamento das investigações, pela Polícia Federal, e do combate ao tráfico de travestis do Amazonas para São Paulo, onde, na segunda-feira foi assassinado Leonardo Curitina Barbosa, 18, o ‘Layla Velmont’

Antônio Paulo

O ministro José Eduardo Cardozo determinou nesta sexta-feira (1º) que os dados do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas do Senado tenham tratamento prioritário no âmbito do Ministério da Justiça. Entre as medidas propostas pela CPI está o aprofundamento das investigações, pela Polícia Federal, e do combate ao tráfico de travestis do Amazonas para São Paulo, onde, na segunda-feira foi assassinado Leonardo Curitina Barbosa, 18, o ‘Layla Velmont’, dentro de um condomínio no bairro nobre de Vila Mariana.

O relatório da CPI, um documento de 221 páginas, foi entregue terça-feira aos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo (Justiça), da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário e da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, pela presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), e pela relatora Lídice da Mata (PSB-BA), durante a solenidade de lançamento do Segundo Plano de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. (mais…)

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Prefeitura de Porto Alegre irá desapropriar sede do Dopinha para erguer memorial

Reunião do Comitê Carlos de Ré-Verdade e Justiça com prefeito José Fortunati ocorreu nesta sexta-feira (01) | Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

Rachel Duarte

O primeiro desaparecido político durante o regime militar a ser encontrado no Brasil, em 1979, está prestes a reviver na memória do Rio Grande do Sul. Luiz Eurico Tejera Lisbôa foi um dos símbolos da resistência no período de exceção e em seu nome será erguido um centro de memória e justiça na cidade de Porto Alegre. O local escolhido foi a antiga sede do Dopinha (Rua Santo Antônio, nº 600), estrutura clandestina dos aparelhos de repressão, uma espécie de “filial” dos órgãos investigativos. As negociações para erguer o memorial avançaram nesta sexta-feira (01) com o anúncio do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) sobre a desapropriação da área. “Vamos tratar da desapropriação jurídica e arcar com 50% do valor da indenização”, garantiu o chefe do Executivo.

A iniciativa para tornar o palco de intensas torturas e violações de direitos humanos em 1964 em um espaço de luta viva pela democracia no Brasil partiu da sociedade civil organizada. Desde 2012 o Comitê Carlos de Ré – da Verdade e da Justiça mobiliza as autoridades da prefeitura, governo gaúcho e governo federal a abraçar a causa. Formalmente, apenas Fortunati oficializou o compromisso com o memorial. Em reunião com o comitê nesta sexta-feira, o prefeito municipal disse que o gesto é um “resgate da histórica que não pode ser esquecida”. Para ele, o uso do espaço pela juventude será importante para politização da nova geração. “Será uma memória viva e ativa de um período muito duro para a sociedade e que a nova geração poderá utilizar para seguir lutando por um estado democrático”, disse ao final do encontro. (mais…)

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O papel e os desafios da comunicação contra-hegemônica em rede

Por Dênis de Moraes*

A comunicação alternativa e contra-hegemônica em rede refere-se a um processo participativo na rede mundial de computadores que envolve indivíduos e grupos afinados com uma visão politizadora do jornalismo, a partir do reconhecimento do campo informativo como uma arena marcada por disputas de sentidos pela hegemonia política e cultural. O fato de a internet não estar submetida a centros controladores e crivos midiáticos proporciona uma margem acentuada de liberdade de expressão, além de favorecer a convergência em torno de ideias, valores e mobilizações por afinidades eletivas. O ecossistema virtual, descentralizado e interativo, torna possíveis práticas comunicacionais que questionam formas de dominação impostas pelas classes e instituições hegemônicas, sustentadas ideologicamente pela mídia corporativa. Sob tal prisma, a comunicação é alternativa porque se estrutura para o trabalho político-ideológico, contrapropõe conteúdos críticos e tem métodos colaborativos de gestão e formas não mercantis de financiamento.

Essa concepção põe em relevo a necessidade de se imprimir à produção jornalística uma direção antagônica à dos grupos midiáticos. O que significa assumir a opção preferencial pela difusão de informações e análises que contemplem temas de interesse coletivo e comunitário, numa perspectiva favorável à expressão de anseios geralmente subestimados ou interditados nas pautas e coberturas de veículos tradicionais. (mais…)

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Primeira piada do fim de semana: ‘Não sou contra a comunidade LGBT, sou contra seus ativistas’, afirma Feliciano

Diante de polêmica relacionada ao nome do deputado apontado para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, tanto PSC quanto PT articulam mudanças

Wilson Lima , iG Brasília

Apontado com possível presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e acusado por movimentos sociais de ser homofóbico, o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou ao iG que “não tem nada contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), sou contra seus ativistas”.

Para ele, todo o movimento contrário à indicação de seu nome foi orquestrado por representantes dos direitos da comunidade LGBT como o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), por exemplo. “Como eu, como pastor, posso ser racista? Até em Angola tenho admiradores. Não tenho ódio contra gays. Sou um defensor da família, mas o que é feito entre quatro paredes é opção de cada um”, defendeu-se Marco Feliciano. (mais…)

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