Algumas pessoas manifestaram um certo estranhamento ante o poema que Henyo Barretto adaptou e postamos hoje, ao lado da foto do menino indígena “suicidado”. Por isso, publicamos agora o original de Strange Fruit, uma das primeiras músicas da luta contra o racismo nos Estados Unidos, de Lewis Allen. No caso, as frutas estranhas ou esquisitas eram os corpos de negros e negras, enforcados pela Ku-Klux-Kan e deixados pendendo das árvores, muitas vezes diversos numa só. Aí vai a música, na voz de Billie Holiday, e, abaixo, a letra, em inglês e português. (Tania Pacheco)
dá pra sentir com ela a dor e a revolta com que ela canta!
Estranham pq olham, mas não querem ver, muito fácil o egoísmo impera. É tudo tão cruel,pq nosso mundo ta feio e posso pouco fazer… Os índios,os doentes mentais,os sem terra, sem teto, sem comida… Seu poema é forte e me tocou muito, pq é assim mesmo que quero ser para sempre ver o que é real, quanto mais consciência, maior o sofrimento…
Quer dizer, então, que causou estranheza? Agradeço a cautela pedagógica de esclarecer a analogia. Abraços.
pungente. com a billie é pungente.