Quando as Strange Fruits negras se transformam em corpos de meninos indígenas…

Algumas pessoas manifestaram um certo estranhamento ante o poema que Henyo Barretto adaptou e postamos hoje, ao lado da foto do menino indígena “suicidado”. Por isso, publicamos agora o original de Strange Fruit, uma das primeiras músicas da luta contra o racismo nos Estados Unidos, de  Lewis Allen. No caso, as frutas estranhas ou esquisitas eram os corpos de negros e negras, enforcados pela Ku-Klux-Kan e deixados pendendo das árvores, muitas vezes diversos numa só. Aí vai a música, na voz de Billie Holiday, e, abaixo, a letra, em inglês e português. (Tania Pacheco)

Comments (4)

  1. Estranham pq olham, mas não querem ver, muito fácil o egoísmo impera. É tudo tão cruel,pq nosso mundo ta feio e posso pouco fazer… Os índios,os doentes mentais,os sem terra, sem teto, sem comida… Seu poema é forte e me tocou muito, pq é assim mesmo que quero ser para sempre ver o que é real, quanto mais consciência, maior o sofrimento…

  2. Quer dizer, então, que causou estranheza? Agradeço a cautela pedagógica de esclarecer a analogia. Abraços.

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