Cerca de 9 mil professores e outros funcionários da área da educação participam, na manhã desta quarta-feira (5/9), da Marcha Nacional da Educação, uma das atividades do Dia Nacional de Mobilização da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os manifestantes se reuniram próximo à Torre de TV e marcham rumo ao Congresso Nacional, ocupando três faixas do Eixo Monumental. O volume de pessoas atrapalhou o trânsito e os motoristas que passavam pelo local reclamavam e buzinavam por causa do engarrafamento que se formou.
Os professores e servidores da educação querem que o governo aprove o Plano Nacional da Educação (PNE) incluindo um investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Outra reivindicação é o estabelecimento de um piso nacional para a categoria e a construção de carreiras para o magistério básico.
Claudir Nespovo, presidente da CUT do Rio Grande do Sul, explica que há duas grandes pautas do movimento. A primeira é a valorização da educação e a segunda é o respeito ao piso salarial dos professores. “O piso atual é de R$ 1.451 para uma carga horária de 40 horas por semana e, em muitos estados, este valor é desrespeitado. Isso interfere diretamente na qualidade da educação”, critica Claudir. Ele também reclama da terceirização no ensino público:”Não aceitamos a terceirização dos serviços da educação pública. O funcionário terceirizado não tem vínculo com a educação e fazem um serviço de segunda categoria”. (mais…)