Projeto do Arquivo Público do Estado digitalizou 7 mil imagens de manuscritos produzidos nos séculos XVIII e XIX
Nesta semana, o Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP) disponibilizou na internet, mais de 7 mil imagens digitalizadas de documentos relacionados à memória da escravidão em São Paulo, produzidos entre 1764 e 1890. O projeto durou cerca de três meses e recebeu investimento de R$ 30,9 mil. Com a digitalização, o público, que até então só tinha acesso aos documentos originais no salão de consultas da instituição, agora pode pesquisar em casa.
A documentação foi acumulada por diversos órgãos administrativos da Província de São Paulo, ao longo do século XIX, e conta com ofícios sobre investigações de tráfico negreiro; quadros estatísticos da população escrava; mapas dos alforriados; certidões de batismo; cartas que comunicam a fuga de escravos; atas das reuniões das Juntas Classificadoras de Escravos; relações dos escravos matriculados nos municípios; livros de registro da compra e venda de escravos etc. A coleção ajuda a analisar a atitude do Estado diante do sistema escravista, refletindo as políticas adotadas pela Província de São Paulo após a proibição do tráfico negreiro, em 1850.
A coleção está disponível para consulta no site “Viver em São Paulo“, espaço criado pelo Apesp na internet para divulgar fontes históricas sobre o cotidiano da administração pública paulista. “A ideia é facilitar o acesso ao acervo, divulgá-lo ao grande público e também estimular novas pesquisas sobre a documentação”, conta Carlos Bacellar, coordenador do arquivo. A pesquisa aos documentos sobre a escravidão é feita por palavra-chave, período, tipologia documental, número de ordem, localidade e instituições produtoras.
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/nota/ajuda-a-pesquisa. Compartilhado por Ney Didan.
E como dito Sabiamente por uma amiga Mirts quando disse ”A escravidão tb foi um crime contra a humanidade, conforme definido pelos Princípios de Nuremberg (de 1950) e aprovado pela ONU, portanto, quando teremos a Memória e a História de nosso povo negro revelada e valorizada???”
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=417778178259662&set=a.273648239339324.57366.100000824493986&type=1&theater¬if_t=photo_tagged_by_non_owner
A BAHIA TAMBÉM DEVERIA DISPONIBILIZAR UM ACERVO COMO ESTE, QUE GARANTI A PRESERVAÇÃO DA MEMORIA DO QUE FOI A ESCRAVIDÃO NA BAHIA E QUE A AINDA DESCONHECIDO PELA MAIORIA DA POPULAÇÃO.
Poderia muito bem o Governo da Bahia, proporcionar a sociedade baiana, um reparo importante como esse, para o povo negro da Bahia.Um acervo digitalizado da ESCRAVIDÃO NESSE CASO AQUI O DO ESTADO DE SÃO PAULO,tão importante para a população negra e sua memoria coletiva, através de uma modalidade de acessibilidade pela internet, democratizaria muito o acesso dos arquivos públicos baiano, tão desarticulados e muitos sucateados, deficientes e com difícil acesso ainda hoje em especial a Historia da Escravidão baiana, alguns mantidos e patenteados por fundações privadas, um acesso democrático como esse, consequentemente daria uma maior compreensão do que foi o processo da escravidão no estado da Bahia ainda não debravados por todos,em uma BAHIA TERRA DE TODOS NÓS .Ta ai um demanda reparatória importante a ser articulada por meios de MOVIMENTOS SOCIAIS,que estão muitos deles próximos e afinados a mentalidade ideológica de politicas publicas, adotadas pelo atual governo baiano.