MA – Quebradeira de cocos é morta a golpes de machado em Codó

De acordo com familiares, Maria saiu para quebrar coco, como fazia em sua rotina, mas não voltou no horário de sempre.

Por causa da distância da cidade de Codó, foi um delegado de Coelho Neto quem atendeu a ocorrência em Limão a pedido dos parentes, mas até agora não há informações sobre quem teria assassinado a lavradora.

No povoado Limão, a 80 km de Codó e na divisa com os municípios de Aldeias Altas e Afonso Cunha, há aproximadamente 50 famílias. Falamos com Antônio Abreu e sua esposa Dona Maria que nos disseram ter chegado em Limão através do primeiro dono da firma, Umberto Costa Pinto, que os trouxe para esta localidade no ano de 1988. Comentaram que pagaram renda só nos primeiros anos até a falência da empresa.

Segundo o casal, Umberto Costa Pinto Neto, um dos herdeiros da empresa falida, apareceu em 2004 como novo gerente da firma, avisando que as terras seriam arrendadas na hora que houvesse interessados, assim como fizera em Aldeias Altas onde arrendaram 25 mil hectares para a trasnacional americana TG-Agroindustrial.

A Costa Pinto, a fim de evitar a resistência das famílias, vem prometendo aos moradores que o arrendamento das terras garantiria trabalho com carteira assinada e todos os direitos previstos pela lei. Isto é mentira! Em Aldeias Altas muitas famílias foram expulsas da terra, fato que se comprova quando se observa as periferias da cidade e as pessoas confirmam de onde vieram.

Por: Diogo Cabral-CPT/MA. Enviada por Edmilson Pinheiro.

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