Belo Monte: Um drama para saúde indígena

Medialivre – A política de desenvolvimento adotado pelo governo atual não tem respeitado os direitos fundamentais do povos indígenas (Art: 231 e 232 da constituição federal de 1988 e da Convenção 169 da OIT), em todos os setores e, em especial, no que tange à saúde indígena. Vivemos sérias dificuldades em todas as instâncias da saúde.

De acordo com fontes ligadas à Funai, a reestruturação do atendimento à saúde indígena (condicionante da LI) está completamente parada. O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), responsável pelo setor de saúde nas aldeias, está desestruturado e atualmente dez aldeias da região de Altamira não contam sequer com técnicos de enfermagem, que, após cinco meses sem receberem salários, foram forçados a abandonar os locais de trabalho. Com isso, a remoção de pessoas enfermas das aldeias está praticamente paralisada e acaba sendo feita pelos próprios parentes.

Já em Altamira, a Casa de Trânsito (Casai), onde os doentes devem permanecer pelo período de recuperação, “é imunda, está superlotada, não tem estrutura e regularmente doentes são mandados de volta às aldeias antes do fim dos tratamentos”.

Comments (5)

  1. Ao visitar o site fiquei curioso com os comentarios e fiz uma pesquisa da matéria. Realmente essa reportagem ja foi publicada, na realidade gente nao foi em agosto do ano passado, foi em 06 de outubro de 2011 pelo site xingu vivo. A diferença foi que colocaram outro tema: Malária, mortalidade infantil e desmatamento desenfreado impactam indígenas em Altamira
    Segue parte do texto da reportagem: “…De acordo com fontes ligadas à Funai, a reestruturação do atendimento à saúde indígena (condicionante da LI) está completamente parada. O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), responsável pelo setor de saúde nas aldeias, está desestruturado e atualmente dez aldeias da região de Altamira não contam sequer com técnicos de enfermagem, que, após cinco meses sem receberem salários, foram forçados a abandonar os locais de trabalho. Com isso, a remoção de pessoas enfermas das aldeias está praticamente paralisada e acaba sendo feita pelos próprios parentes.

    Já em Altamira, a Casa de Transito (Casai), onde os doentes devem permanecer pelo período de recuperação, “é imunda, está superlotada, não tem estrutura e regularmente doentes são mandados de volta às aldeias antes do fim dos tratamentos”, informam as fontes.

    Entre os principais problemas de saúde indígena estão os casos de malária, que praticamente dobraram nos últimos meses. “Se temos três pessoas infectadas na aldeia e elas não são removidas, em curto espaço de tempo já temos 20 novos contaminados”, explica um funcionário da Funai…”.

    Com isso essa revista perde a credibilidade. É Se tiver dúvidas, façam uma pesquisa no site do XINGU VIVO…..

  2. Essa materia ja foi publicada em agosto do ano passado, trata de um mesmo assunto que inclusive ja foi superado. É importante que se faça reflexões a cerca da qualidade de vida das pessoas, sobretudo, dos povos indígenas, mas nao podemos fazer uso indevido de reportagens mentirosas e de enganação, buscando mascarar o objetivo principal de vcs que é fazer comparações negativas como reflexo da construção da usina de Belo Monte. Fico indgninada com as pessoas que usam desse artificio para plantar propaganas enganosas.

  3. Esta reportagem é repetida, já houve publicação desta mesma materia em agosto do ano passado. Acho muito importante as reflexoes a cerca da saude pública, sobretudo da saude indígena, porém, nao podemos mascarar aquilo já foi melhorado e muito menos pregar mentiras com um unico objetivo: fazer comparações como reflexo negativo da construção da usina de belo monte. E importante que haja relatos de outras situações….

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