Mais uma vez fico feliz em registrar a solidariedade do CAA, agora aos quilombolas, novamente! Parabéns, Companheir@s! Que bom vocês existirem! TP.
Técnicos do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), do Instituto Terra do Estado do Maranhão, do Instituto Vida de Pernambuco e da Empresa Baiana do Desenvolvimento Agrícola (EBDA) vão iniciar, ainda este mês, o trabalho de campo das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
O projeto desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDAS) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai atender mais de quatro mil famílias de 39 comunidades quilombolas nos municípios de Francisco Sá (MG), Pai Pedro (MG), Jaíba (MG), Porteirinha (MG), Catuti (MG), Janaúba (MG), Monte Azul (MG), Conceição da Barra (ES), São Mateus (ES), Santarém (PA), Bom Conselho (PE), Campo Formoso (BA) e Alcântara (MA).
Até a próxima sexta-feira (10), os técnicos da Empresa Baiana do Desenvolvimento Agrícola (EBDA) participam da segunda etapa do “treinamento de ambientação” numa escola municipal de Campo Formoso (BA), e depois, começam o atendimento a mais de 2,6 mil famílias quilombolas de 26 comunidades. Nos dias 13 e 14, o CAA e a Emater-MG, fazem encontro semelhante em Minas Gerais para atender as comunidades quilombolas de Janaúba, Pai Pedro e Francisco Sá. De 14 a 16 de fevereiro é a vez do Instituto Terra em Alcântara (MA) e nos dias 14 e 15 de fevereiro, os técnicos de Ater, contratados pelo Instituto Vida, fazem sua última etapa de capacitação em Bom Conselho (PE).
De acordo com o diretor de Povos Tradicionais e Comunidades Quilombolas do MDA, Edmilton Cerqueira, o desafio dos técnicos será, além de alcançar toda a comunidade, propor soluções para as necessidades descobertas por meio do diagnóstico.“O objetivo da Ater é melhorar o processo de produção das famílias. Além disso, os técnicos irão avaliar sua situação de acesso à água, à energia e a uma série de políticas públicas que chegarão às comunidades”, explica Cerqueira.
A Fundação Cultural Palmares, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) atuam como parceiros do MDA e do MDS nesse projeto. Segundo a coordenadora da Amazônia Legal da SPU/MPOG, Heloísa Aquino, essas ações conjuntas de integração de políticas públicas trazem mais efetividade às ações de erradicação da pobreza extrema.