“CHuUuuupa Viadada” (sic). Este foi o grito de comemoração do vereador Carlos Bolsonaro (PP-RJ) pelo Twitter, ao saber que seu pai, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi inocentado pelo Conselho de Ética da Câmara de acusação de quebra de decoro parlamentar por ofensa homofóbica e racista.
Uma representação por quebra de decoro contra Bolsonaro, de autoria do PSOL, dizia que ele foi racista ao responder uma pergunta feita pela cantora Preta Gil, durante o programa “CQC”, da TV Band, em março. Ao ser questionado qual seria a reação dele se seu filho se apaixonasse por uma negra, o parlamentar respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”.
Bolsonaro, depois, ‘retratou-se’ dizendo que tinha entendido que a pergunta era sobre um gay e não uma questão sobre racismo, assumindo sua homofobia.
A maioria dos integrantes do Conselho de Ética da Câmara entendeu que o deputado tem o direito de expressar a sua opinião, justificando assim o voto contra o relatório de Sérgio Brito (PSC-BA), que pedia a abertura do processo.
O relator Sérgio Brito se disse surpreso pela decisão e lamentou o fato de a atitude de Bolsonaro poder continuar a mesma, sem nenhum tipo de punição. Na verdade, a absolvição já é vista como estímulo para este tipo de conduta.
“CHuUuuupa Viadada. Bolsonaro absolvido!!!! Viva a Liberdade d Expressão. Parabéns Brasil! [sic]“, reverberou Carlos Bolsonaro em seu perfil no Twitter, celebrando o país da impunidade, do baixo nível e do preconceito. E completou, do alto de sua condição de vereador da Cidade Maravilhosa: “Atenção Boiolas, p/ infelicidade d vcs, eu sou hétero! [sic]”.
http://pipocamoderna.mtv.uol.com.br/?p=92005
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pior do que o Bolsonaro e o filho dele é Conselho de Ética (pelo visto da ética racista, machista e homofóbica!).