FUNAI de Altamira é ocupada por agricultores

Funai de Altamira

 

Os agricultores fizeram três funcionários da Funai de reféns

Funai de Altamira

Agricultores da Volta Grande do Xingu ocuparam o prédio da FUNAI em Altamira. Eles reivindicam indenização pelas áreas que devem ser desapropriadas para a criação da Reserva indígena Arara, com a construção da hidrelétrica de BELO MONTE. Três funcionários da FUNAI estão praticamente presos no prédio.

Os agricultores informaram que a Volta Grande do Xingu se tornou em um barril de pólvora, eles temem perder suas terras e todos os benefícios. Para se ter uma idéia, segundo os agricultores, o local possui mais de 500 mil pés de cacau, além de pastagens.

As terras correm o risco de serem desapropriadas. A Polícia Federal já se encontra na sede da FUNAI da cidade, na tentativa de manter a ordem no prédio.

http://www.oimpacto.com.br/altamira/funai-de-altamira-e-ocupada-por-agricultores/

 

 

 

 

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Marco Maia admite adiar votação do Código Florestal, prevista para a semana que vem

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), reafirmou que a votação do Código Florestal está mantida para os dias 3 e 4 de maio, mas admitiu que a data pode ser alterada mais uma vez, caso haja acordo das lideranças partidárias.  “Estamos com a data marcada.  Mas, se houver um consenso, um acordo entre as lideranças para mudar a data, não será a presidência da Câmara que irá se opor a esta mudança”, disse Maia. A reportagem é de Iolando Lourenço e publicada pela Agência Brasil, 26-04-2011.

Na tarde de hoje, a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, e representantes da comunidade científica se reuniram com Marco Maia para pedir o adiamento da votação.  Eles querem que o texto possa ser votado levando em conta o pensamento da comunidade científica.

Marco Maia informou que recebeu “com atenção” a proposta da SBPC e disse aos representantes da comunidade científica que eles precisam conversar com o governo e com os deputados para apresentar suas propostas.  Segundo Maia, a mudança da data de votação do código depende das lideranças e bancadas da Câmara.
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”Belo Monte vai exportar empregos”

O biólogo americano Philip Fearnside acompanha os planos do governo para explorar o potencial hidrelétrico da Amazônia desde os anos 70, quando morou em Altamira, no Pará. Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), órgão federal, Fearnside afirma que a Usina de Belo Monte, vendida como solução para evitar o apagão no País, terá boa parte de sua energia usada pela indústria de eletrointensivos, em especial a de alumínio. Para ele, o Brasil vai exportar produtos primários, criando empregos no exterior. “E os impactos vão ficar aqui, com os ribeirinhos e os índios.”
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Programa Luz para todos atendeu 1,3 milhão de famílias no Nordeste

Programa Luz para todos atendeu 1,3 milhão de famílias no Nordeste
A movimentação da economia é um dos benefícios do programa do Luz para Todos/ Foto: manhumirim.mg.gov.br

 

Cerca de 6,7 milhões de nordestinos agora tem energia elétrica em casa

Das 13,6 milhões de pessoas em todo o Brasil atendidas pelo programa Luz para Todos, a região Nordeste se destaca como a que mais executou ligações, atingindo a marca de 1,3 milhão de famílias atendidas, ou seja, 6,7 milhões de pessoas com energia elétrica em casa. Os dados foram divulgados, nessa terça-feira (26), pelo Ministério de Minas e Energia.

Até o momento, os investimentos contratados no Nordeste pelo governo federal chegam a R$ 6,1 bilhões para a realização das obras do programa. O restante dos investimentos, aproximadamente de R$ 2,7 bilhões, tem participação das concessionárias de energia elétrica e dos governos estaduais. O Luz para Todos é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobras e desenvolvido em parceria com os governos estaduais, as concessionárias de energia elétrica e as cooperativas de eletrificação rural.
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Campinas instala CPI para apurar escravidão em obras

Vereadores da Câmara Municipal de Campinas (SP) devem aprovar uma agenda e escolher um relator para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para analisar questão exposta por série de fiscalizações

Por Bianca Pyl e Maurício Hashizume

Os vereadores de Campinas (SP) instauraram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo para apurar as ocorrências desse tipo de crime no setor da construção civil. A escalada de casos ganha amparo no aumento de denúncias recebidas pela Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região (PRT-15). No primeiro trimestre de 2010, foram 17 denúncias envolvendo empresas da construção civil na região; no mesmo período deste ano, foram 25, o que significou um aumento de 50%.

Desde março, foram flagrados seis casos de trabalho escravo no entorno de Campinas (SP). O quadro encontrado se repete: trabalhadores arregimentados por empreiteiras subcontratadas eram submetidos a condições precárias de trabalho e moradia, com indícios de aliciamento. Em Sorocaba (SP), um grupo de nordestinos vivia em condições degradantes, situação verificada também em fiscalizações ocorridas em Campinas (SP).
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“Ocupação”, pelo Coletivo Paralaxis

Fotógrafa e documentarista narra convívio com sem-teto paulistanos, do qual resultou produção inovadora sobre lutas por direito à moradia

Por Luciana Cavalcanti, colaboradora de Outras Palavras e integrante do Paralaxis

Conviver com moradores de um prédio que poderia ser desocupado pela polícia a mando da Prefeitura a qualquer momento. Essa era a realidade esperada quando começamos a conhecer aqueles espaços e pessoas do centro de São Paulo, especificamente, dos prédios Prestes Maia, da 9 de Julho e dos hotéis da avenida Ipiranga com São João. Antigos hotéis, abandonados e em risco. Com IPTU não pago há décadas, mas com seus proprietários que não cediam de maneira alguma à permissão de locação ou alguma utilidade habitacional. Simplesmente preferem deixar desmoronar, cair aos pedaços a ceder para os nomeados sem-teto – estes que, quando aportaram ali naqueles prédios ou moravam na rua ou tinham suas casas em risco. Chegaram para tentar “fazer a vida”. Queriam viver dignamente. (mais…)

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A conferência Rio+20 e suas polêmicas

Para salvar planeta, é preciso questionar concentração de riqueza e poder. Mas há quem prefira marketing do “green business”

Por Fátima Mello

Em junho de 2012, o Rio de Janeiro sediará a conferência Rio+20, em um momento de encruzilhada para a humanidade. Vinte anos depois, a conferência pretende fazer um balanço dos compromissos estabelecidos na Rio 92, definir parâmetros para a chamada economia verde e debater a arquitetura institucional necessária para o desenvolvimento sustentável. Já é ampla a mobilização global, nacional e local para a Rio+20. Porém corremos o risco de, mais uma vez, assistirmos a uma maciça mobilização social nas ruas e a uma conferência oficial com grandes repercussões na mídia – mas sem consequências práticas nem acordos substantivos e vinculantes que possam encaminhar soluções à altura da crise vivida pela humanidade e pelo planeta.

Existe o risco de um resultado vazio ou que legitime propostas de “mais do mesmo”: mais falta de vontade política, mais desregulação, mais soluções paliativas para adiar os problemas de fundo. Tem sido assim desde a Rio 92, passando por todo o ciclo de conferências da ONU nos anos 90, e de forma tão clara nas sucessivas COPs, apesar das mobilizações intensas dos movimentos sociais visando sensibilizar a opinião pública e pressionar os governos. (mais…)

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