A programação do Encontro, que tem apoio da Fapitec – Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe, incluirá quatro mesas-redondas com especialistas de todas as regiões do país e apresentação de trabalhos.
Público-alvo: professores, pesquisadores, pós -graduandos, graduandos e profissionais de diferentes áreas de conhecimento interessados em discutir o papel da informação, da comunicação e da mídia no enfrentamento das questões ambientais contemporâneas.
Modalidades de trabalhos: artigos científicos que discutam questões teóricas ou apresentem resultados de investigações empíricas pertinentes à temática do Encontro; relatos de experiências em empresas, organizações sociais, setores governamentais ou projetos de extensão universitária relacionadas à temática do evento; pôsteres digitais que sintetizem dados de pesquisas ou relatos de experiências em comunicação ambiental.
* Prazo para envio de resumos expandidos: 03 de março de 2011 –[email protected]
* Prazo para envio de pôsteres digitais: 15 de março de 2011 – [email protected].
* Prazo para envio dos trabalhos completos: 30 de março de 2011 –[email protected]
* Prazo final para inscrição no evento: 30 de março de 2011 –
Programação
13 de abril – tarde: Local: Saguão da Reitoria do Campus de São Cristóvão da UFS
15h30 – início do credenciamento dos participantes
13 de abril – noite: Local: Auditório da Reitoria
18h – Abertura oficial
18h30 – Conferência de abertura:
O papel da informação e da comunicação em tempos de neoliberalismo ambiental
Carlos Walter Porto-Gonçalves, doutor em Geografia e professor de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), bolsista de produtividade do CNPq, pesquisador do Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (CLACSO), autor de “A globalização da natureza e a natureza da globalização”, pelo qual recebeu o Prêmio Casa de Las Américas (Cuba), em 2008.
14.abril – Local: Auditório da Reitoria
8h30 às 10h30 – Comunicação ambiental de risco: a questão do petróleo
O incalculável impacto socioambiental provocado pelo gigantesco vazamento de petróleo de uma plataforma da British Petroleum (BP) no Golfo do México, em abril de 2010, e o início da perfuração de poços da Petrobras no Polígono de Águas Profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas exigem uma reflexão: como as pessoas devem ser informadas sobre os riscos potenciais das atividades de prospecção, produção e transporte de petróleo e gás? Qual a responsabilidade da mídia nisso?
Coordenação: Sonia Aguiar
Debatedores:
Ana Cristina Carvalhaes Machado, jornalista efetiva da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onde assessora a comunicação institucional, e mestranda do Programa de Pós-graduação em Economia Política Internacional da UFRJ.
Maria Odete da Rosa Pereira, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da FURG (RS), pesquisadora do Lab. de Investigações em Educação, Ambiente e Sociedade (LIEAS), da UFRJ, e consultora de programas de educação ambiental associados a licenciamento de exploração de petróleo em comunidades costeiras.
Representante da Petrobras (a ser indicado pela empresa).
Gicélia Mendes da Silva, doutora em Geografia, professora adjunta do Departamento de Geografia e docente do Prodema-UFS, onde atua nas áreas de Relação entre exploração petrolífera e desenvolvimento regional e territorial, entre outras; é pesquisadora dos grupos de pesquisa Geoplan (UFS) e LACTA (UFF).
10h30-10h50 – intervalo
11h às 12h30 – Percepções e imagens do meio ambiente na mídia
Vivemos o que pensadores contemporâneos chamam de “a era das imagens”. No plural, assim, tendo em vista as formas plurais com que o recurso da imagem – em especial a imagem em movimento – vem se apresentando aos indivíduos. Com apoio de diversos aparatos tecnológicos, as imagens vêm assumindo o papel de dispositivos sociais, como que a funcionar em prol de uma necessidade coletiva de se espelhar para se compreender. Como se dão essas experiências imagéticas quando pautadas pela temática ambiental contemporânea? Que reflexões podem ser produzidas a partir delas?
Coordenação: Ana Ângela Farias Gomes
Debatedores:
Vera Diegoli, uma das criadoras e atual editora-chefe do Repórter ECO (www.tvcultura.com.br/reportereco/), o mais antigo programa da televisão brasileira especializado em meio ambiente e qualidade de vida, veiculado pela TV Cultura desde fevereiro de 1992, em formato de telerrevista semanal, com reportagens de viés científico e educativo.
Antônio Ribeiro de Almeida Júnior, professor associado do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Esalq-USP, onde preside o Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada; pesquisador visitante do Departamento de Comunicação da University of Massachusetts, coordenador do GT Mídia e Meio Ambiente do V Encontro Nacional da Anppas (2010) e coordenador do Laboratório de Mídia e Ambiente da ESALQ-USP.
Paulo Sérgio Maroti, doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela UFSCar, é professor do Prodema, com pesquisas relacionadas a Educação e Percepção Ambiental, e integrante da REASE – Rede de Educação Ambiental de Sergipe.
12h45-13h45 – almoço
14h às 16h – Discursos sobre o desenvolvimento sustentável
A multiplicidade de enfoques resultantes das diferentes, e muitas vezes conflitantes, apropriações do conceito de desenvolvimento sustentável surge como reflexo dos interesses dos mais diversos atores sociais. Neste contexto, em que predomina a falta de consenso acerca do seu significado, é necessário discutir a importância das mídias e os desafios aos profissionais de comunicação para enfrentamento das questões aí relacionadas. Afinal, seria esta proposta de desenvolvimento apenas uma utopia ou uma opção necessária e segura para um futuro mais promissor?
Coordenação: Jean Cerqueira
Debatedores:
Viviane Brochardt, coordenadora de comunicação da ASA Brasil- Articulação no Semi-Árido Brasileiro (criada em 1999, que atualmente representa cerca de 700 entidades – entre ONGs de desenvolvimento e ambientalistas, associações de trabalhadores rurais e urbanos), recebeu o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo na categoria Assessoria de Imprensa (2009 e 2008) e o Prêmio Desafio das Águas, nas categorias Assessoria de Imprensa e Radiojornalismo (2008). Luciana Miranda Costa, jornalista com doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (UFPA), professora adjunta da Faculdade de Comunicação e da Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA, onde coordena a Rádio Web (www.radio.ufpa.br); autora do livro “Comunicação & Meio Ambiente: a análise das campanhas de prevenção a incêndios florestais na Amazônia”.
Gabriela Scotto, doutora em Antropologia pelo Museu Nacional da UFRJ, professora professora adjunta do Departamento de Fundamentos de Ciências da Sociedade da UFF / Campos dos Goytacazes, é co-autora do livro “Desenvolvimento sustentável, conceitos fundamentais” e integrante da equipe que elaborou o “Mapa de conflitos envolvendo injustiça ambiental e Saúde no Brasil” – www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br )
Rosemeri Melo e Souza, pós-doutora em Biogeografia pela The University of Queensland (Austrália) e doutora em Desenvolvimento Sustentável pela UnB, é professora associada do Departamento de Geografia da UFS e dos programas de pós-graduação NPGEO e Prodema; autora do livro “Redes de monitoramento socioambiental e tramas da sustentabilidade” (2007) e organizadora de “Território, Planejamento e Sustentabilidade” (2009).
16h-16h20 – intervalo
16h30 às 18h – Ambientalismo, consumismo e marketing verde
Desde os anos 1990, movimentos, ONGs e redes ambientalistas têm utilizado diversas táticas de informação e comunicação para alertar sobre os dilemas socioambientais contemporâneos e sua relação com padrões de “consumo consciente e sustentável”. No entanto, é o chamado “marketing verde” e o discurso empresarial da “responsabilidade socioambiental” que vêm conquistando visibilidade midiática cada vez maior. Quais as principais barreiras que devem ser vencidas para a construção de uma nova consciência ambiental?
Coordenação: Matheus Felizola
Debatedores:
Gino Giacomini Filho, livre-docente em Publicidade pela USP, professor e coordenador do Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), onde lidera o grupo de pesquisas Novas Responsabilidades Sociais da Comunicação, e é autor do livro “Meio ambiente e consumismo” (2008).
Fátima Portilho, doutora em Ciências Sociais; professora adjunta do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; líder do grupo de pesquisa Sociedades e Culturas de Consumo; autora do livro “Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania”; coordenadora do GT Meio Ambiente e Consumo do V Encontro Nacional da Anppas (2010).
Antônio Vital Menezes de Souza, doutor em Educação, é professor do Prodema-UFS, onde ministra a disciplina “Mídia, memória ambiental e interdisciplinaridade” e desenvolve pesquisas interdisciplinares com ênfase no desenvolvimento regional; é líder do Grupo de Pesquisa em Tecnologias Intelectuais, Mídias e Educação Contemporânea (Seminalis).
15.abril – manhã/ tarde: Apresentação de trabalhos (horários e locais a definir)
Informações: [email protected] e http://licaufs.blogspot.com
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Enviada por Daniel Fonsêca