Castanha será carro-chefe, mas haverá incentivo de produtos secundários, como mandioca, tucumã e camu-camu
Indígenas do município de Alvarães (a 538 quilômetros de Manaus) terão acesso a financiamentos para a produção de castanha e de produtos secundários como mandioca, banana, açaí, cupuaçu, tucumã, maracujá e camu-camu, por meio do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS).
A inclusão no programa foi definida em um encontro entre técnicos da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) e representantes de instituições como Banco do Brasil, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Câmara Municipal de Alvarães, além de lideranças das comunidades indígenas Marajaí, Laranjal, Assunção e Nova Macedônia.
Um grupo de trabalho (GT) foi formado para discutir as metodologias e a implantação do DRS em Alvarães.
O DRS foi criado pelo Banco do Brasil para dar maior impulso ao desenvolvimento sustentável das regiões onde o banco atua, com apoio a atividades produtivas.
Em Alvarães, primeiramente foi identificado o produto a ser trabalhado como carro-chefe da produção (castanha) e sobre o qual serão feitos maiores investimentos na cadeia produtiva.
As cadeias produtivas dos produtos secundários serão fortalecidas, para dar suporte ao produto principal.
Durante as reuniões em Alvarães, os produtores indígenas também receberam informações sobre o Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar (Pronaf), a forma de acesso e as penalidades para quem não honrar com as obrigações perante o programa.
O GT formado é composto pela Associação da Comunidade Marajaí (Acam); Associação da Aldeia Assunção (Anuca), Comunidade Nova Macedônia, Banco do Brasil, Idam, Prefeitura, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Seind.
No dia 16 de março será planejada a primeira oficina de DRS direcionada aos produtores em Alvarães.
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