Imperdível: Carta Aberta ao Ziraldo, por Ana Maria Gonçalves

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Desenho feito por ziraldo para a camiseta de um bloco carioca

Caro Ziraldo,

Olho a triste figura de Monteiro Lobato abraçado a uma mulata, estampada nas camisetas do bloco carnavalesco carioca “Que merda é essa?” e vejo que foi obra sua. Fiquei curiosa para saber se você conhece a opinião de Lobato sobre os mestiços brasileiros e, de verdade, queria que não. Eu te respeitava, Ziraldo. Esperava que fosse o seu senso de humor falando mais alto do que a ignorância dos fatos, e por breves momentos até me senti vingada. Vingada contra o racismo do eugenista Monteiro Lobato que, em carta ao amigo Godofredo Rangel, desabafou: “(…)Dizem que a mestiçagem liquefaz essa cristalização racial que é o caráter e dá uns produtos instáveis. Isso no moral – e no físico, que feiúra! Num desfile, à tarde, pela horrível Rua Marechal Floriano, da gente que volta para os subúrbios, que perpassam todas as degenerescências, todas as formas e má-formas humanas – todas, menos a normal. Os negros da África, caçados a tiro e trazidos à força para a escravidão, vingaram-se do português de maneira mais terrível – amulatando-o e liquefazendo-o, dando aquela coisa residual que vem dos subúrbios pela manhã e reflui para os subúrbios à tarde. E vão apinhados como sardinhas e há um desastre por dia, metade não tem braço ou não tem perna, ou falta-lhes um dedo, ou mostram uma terrível cicatriz na cara. “Que foi?” “Desastre na Central.” Como consertar essa gente? Como sermos gente, no concerto dos povos? Que problema terríveis o pobre negro da África nos criou aqui, na sua inconsciente vingança!…” (em “A barca de Gleyre”. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1944. p.133). (mais…)

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Urgente: quilombolas de Itapecuru e Santa Rita x duplicação da estrada de ferro Carajás

Nota do Fórum Carajás: As comunidades de Santa Rita e Itapecuru estão precisando do apoio de todas as pessoas das Oragnizações Sociedade Civil, para fazer  chegar ao conhecimento público  que  a  duplicação da estrada de ferro Carajás significa um desreito a garantia dos ditetos constitucionais e difusos das Comunidades Remanescente Quilombo.

Ontem, dia 19, aconteceu uma visita da Fundação Cultural Palmares e INCRA a Santa Rosa(Itapecuru), para ouvir as comunidades e  verificar suas necessidades, considerando que não é de interesse da empresa em respeitá-las, principalmente no que se refere ao direito a  titulação de seus territorios.

Hoje está ocorrendo uma reunião em Santa Rita com as comunidades quilombolas deste município, cuja situação é  bem mais grave. Segue, abaixo, relato  do que vem ocorrendo. (mais…)

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PDS Esperança: conflitos e esperança. Entrevista especial com Amaro Lopes de Souza

“A justiça é muito lenta para liberar as terras que estão sob júri. Em função dessa demora na regularização das terras, as pessoas vão ocupando as áreas ilegais e o setor madeireiro se aproveita desse povo simples para retirar a madeira ilegal. O conflito se dá em função disso”, resume Pe. Amaro Lopes de Souza, ao explicar a origem dos conflitos entre famílias assentadas legal e ilegalmente no Projeto de Desenvolvimento Sustentável – PDS Esperança.

De acordo com o projeto idealizado pela missionária Dorothy Stang, assassinada em 2005, 20% das terras dos PDS poderá ser utilizado por trabalhadores rurais para manejo sustentável e o restante deve ser destinado à reserva legal, no intuito de preservar a floresta Amazônica. “Os assentados têm família e precisam sobreviver. Acontece que alguns, na ingenuidade, começaram a retirar uma madeirinha aqui, outra ali. (…) Algumas pessoas atuam de má fé e outras se deixam levar pela prática ilegal”, explica, referindo-se às famílias que ocuparam as áreas destinadas à preservação.

Em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone, ele lembra que o conflito entre madeireiros e os trabalhadores rurais é antigo e se estende desde a abertura da Transamazônica, “quando o Governo Militar cortou o coração da floresta para construir essa bendita estrada e depois abandonou o povo da região”. Hoje, as disputas por terras se agravam em cidades onde há maior disponibilidade de madeira, em áreas próximas aos PDS. (mais…)

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Argentinos de tercera clase: la segunda parte

En la primera parte del trabajo de Telenoche Investiga se denunció un nuevo abuso contra argentinos de una colonia wichí en la provincia de Formosa. Los comerciantes se quedan con las tarjetas de los planes sociales y manejan la plata de las comunidades aborígenes sin ningún control.

Ahora, te acercamos la segunda parte. Mirá cuáles son las reacciones y los argumentos de los comerciantes cuando se les pregunta por qué hacen lo que hacen. Y la sinceridad y lasincreíbles explicaciones de una funcionaria de la municipalidad de Ingeniero Juárez.

http://www.tn.com.ar/sociedad/133413/argentinos-de-tercera-clase-la-segunda-parte#

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Argentinos de tercera clase

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En Ingeniero Juárez, una ciudad de la provincia de Formosa, hay una importante población de aborígenes de la etnia wichí. Ellos, como muchos de sus vecinos cobran distintos planes sociales: asignación universal por hijo, plan familias, pensión por madre de siete hijos y pensión por invalidez.

Pero lo que debería ser un beneficio se convierte en otra cosa. Se convierte en un espectáculo triste, insólito y, lamentablemente, casi normal en la zona. A los planes de los aborígenes se los quedan los comerciantes. (mais…)

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RJ – TKCSA provoca nova chuva tóxica este fim de semana em Santa Cruz

Agora há pouco, 22:50h de sábado, dia 19, voltou a chover poeira tóxica em Santa Cruz. Segundo Jaci, um dos pescadores artesanais da comunidade, a situação é “terrível”, e eles pedem que a informação seja repassada e, se possível, que haja cobertura da imprensa, pois tudo indicada que o teste se prolongará ao longo do domingo.

Apelamos às e aos jornalistas conscientes que colaborem na URGENTE cobertura de mais uma tragédia gerada pela TKCSA em Santa Cruz.

Enviado por Sandra Quintela – PACS.

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Madre de Dios – camino al infierno de la destrucción

*Por Arlen Ribeira

Madre de Dios, Perú, una de las zonas históricamente más aisladas de la Amazonía y actualmente refugio de los pueblos que se mantienen en aislamiento voluntario, además de algunos pueblos como los Harakmbut que recién entraron en contacto permanente con la sociedad occidental en 1950 conviviendo también otros  Pueblos como los Ese Eja, Matsiguenka, Shipibo Conibo y Kichwaruna.

El departamento  de Madre de Dios es el menos poblado del Perú. Cuenta con paisajes encantadores,  selvas vírgenes, anchos y pausados ríos,  lagos y lagunas  rodeados de flores y palmeras,  todo esto en conjunto constituye un  paisaje inolvidable. La selva de Madre de Dios  guarda en su fondo muchas riquezas naturales  incluyendo el oro. Los bosques de Madre de Dios  son pródigos en entregar singular belleza.  En los bosques grandes y misteriosos de  Madre de Dios la caza es abundante. La selva de Madre de Dios es cortada por majestuosos ríos sobre los que se puede navegar en canoas o lanchas. Los ríos están rodeados de toda clase de plantas tropicales.
Toda esta singular  descripción de belleza y vida armoniosa entre el hombre  y la naturaleza, actualmente está sufriendo grandes  cambios irreversible en el ecosistema y en la vida  social de los pobladores de Madre de Dios como  consecuencia del PROYECTO IIRSA (Integración de  Infraestructura Regional Sudamericana), con el  desarrollo de la construcción de la  carretera interoceánica  desde la Costa del Perú hacia el Estado de Acre en Brasil. (mais…)

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