Segundo ele, “discutindo a crise, a mídia reproduz o mito da polaridade polícia versus tráfico, perdendo o foco, ignorando o decisivo: como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade, corrupção? Como se refundarão as instituições policiais para que os bons profissionais sejam, afinal, valorizados e qualificados? Como serão transformadas as polícias, para que deixem de ser reativas, ingovernáveis, ineficientes na prevenção e na investigação?”. Eis o artigo. (mais…)
Month: novembro 2010
Mais de 50% de PI e MA não têm acesso a comida
Os demais Estados do Nordeste também apresentaram percentual abaixo da média nacional, de 69,8%. No entanto, a região foi a que apresentou maior avanço entre 2004 e 2008. Da mesma forma, domicílios com crianças e adolescentes, chefiados por mulheres ou localizados em áreas rurais, mais expostos à insegurança alimentar, também conseguiram diminuir com mais força a incidência do problema. (mais…)
Fome ainda atinge 11,2 milhões no País
O estudo divulgado ontem foi feito em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Para o IBGE, o impacto do Bolsa-Família foi o principal fator para a redução do número de brasileiros que passam fome. O aumento do salário mínimo seria o segundo motivo.
“A queda foi muito importante, mas ainda há 11,2 milhões de pessoas que precisam ser vistas e cuidadas”, diz a gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, Maria Lucia Vieira. “O objetivo é eliminar essa preocupação”. (mais…)
Uma guerra pela regeografização do Rio de Janeiro. Entrevista especial com José Cláudio Alves
José Cláudio Souza Alves é graduado em Estudos Sociais pela Fundação Educacional de Brusque. É mestre em sociologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutor, na mesma área, pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e membro do Iser Assessoria. Confira a entrevista. (mais…)
“Italianos eram os nordestinos do início do século XX”
Eduardo Sales de Lima, da Redação
Ficou a dúvida. A atitude da estudante de Direito Mayara Petruso hostilizando os nordestinos por causa do peso dessa região na vitória de Dilma Rousseff nas eleições teria sido algo isolado? Para responder essa e outras questões que emergiram a partir da atitude da garota, o Brasil de Fato entrevistou, por e-mail, o professor de História da USP, Francisco Alambert. Leia a seguir. (mais…)
Desconstruir o preconceito contra o nordestino
Eduardo Sales de Lima, da Redação
A estudante de direito Mayara Petruso clamou, por meio de uma rede social na internet, por um assassinato em massa. “Nordestino não é gente, faça um favor a São Paulo, mate um nordestino afogado!”. A moça proferiu isso por conta da vitória de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais, atribuindo sua vitória ao voto dos nordestinos. A atitude dela, entretanto, apenas traça uma caricatura histórica de alguns setores da sociedade brasileira, especialmente o sulista. É de muito que a infelicidade do preconceito encontra eco nas classes médias e elites do país.
Um exemplo disso. Diogo Mainardi, no artigo “Com Dilma, o PT chega em quinto”, escrito para a revista Veja, esbaldou-se da visão racista do jornalista carioca Euclides da Cunha (autor de Os Sertões, morto em 1909) para criticar o povo brasileiro e nordestino. Diz o texto de Mainardi: “analisando a campanha de Canudos, Euclides da Cunha delineou perfeitamente o caráter nacional”. O articulista de extrema-direita, ao criticar a vitória de Dilma Rousseff e a continuidade do governo petista, capitaneado com relativo sucesso por um pernambucano, afirma que Euclides da Cunha compreende a mente e o comportamento dos brasileiros quando assemelha os seguidores de Antônio Conselheiro a “retardatários”, dotados de uma “moralidade rudimentar” e com uma série de “atributos que impediam a vida num meio mais adiantado e complexo”. (mais…)
Terra de Direitos lança Caderno Direitos Humanos, Justiça e Participação Social 2, sobre Reforma do Judiciário
A Terra de Direitos acaba de lançar a 2ª edição do Caderno que trabalha com temas relacionados ao Poder Judiciário. Para ler todo o material, clique aqui.
Da Reforma do Judiciário à Democratização da Justiça
Mas estas medidas não parecem significar, em si, uma transformação para eficácia dos direitos humanos. Se é possível uma reforma que aponte para uma efetiva democratização da justiça, esta só encontra sua via na medida do protagonismo e mudança de postura da sociedade em relação ao judiciário. De fato, cabe a ela informar e contribuir para a transformação da cultura e senso de justiça dos agentes que atuam no sistema judicial, encontrando no núcleo deste campo social os magistrados. (mais…)
RN: Prefeito faz lixão na nascente do Rio Sagi, em terra indígena
A Comunidade Indígena de Sagi/Trabanda, última praia do litoral sul do Rio Grande do Norte no Muncípio de Baía Formosa, é vitima há pelo menos dois meses de um crime de Racismo Ambiental praticado sob ordens direta do Prefeito, José Nivaldo de Araújo Melo.
Em 2006, quando foi criada a Associação dos Moradores e Amigos da Praia de Sagi, AMA SAGI, a primeira grande ação da comunidade foi para retirar o lixo, que era aglomerado ao lado do único colégio. O problema não só não foi resolvido, mas piorou. Com a interdição do lixão de Baía Formosa, a solução encontrada pelo Prefeito foi despejar todo o lixo produzido pela sede do Município na Comunidade de Sagi, a 20 metros do rio que é a única fonte de água potável. Segundo os moradores, isso vem acontecendo já há dois meses, com três caminhões fazendo até três viagens diárias para despejar o lixo, que inclui restos de materiais hospitalares.
Mesmo notificado pelo IDEMA para parar imediamente com o despejo, o Prefeito solicitou apoio de uma viatura da Polícia Militar para continuar a praticar o crime. [Enviado por Luciano Falcão]
Colombia: Indígenas Embera-Chamí abandonan práctica de mutilación femenina
Tal fue el anuncio del consejero regional indígena de Risaralda, Martín Siagama, quien indicó que la decisión se había tomado luego de una investigación de tres años en la que se consultó sobre el tema a las parteras, a los sabios y a todos los miembros de la comunidad.
La ablación femenina consiste en mutilar el clítoris de la mujer, y según Siagama, “nos dimos cuenta que no es una práctica tradicional de la comunidad indígena, sino que nos la trajeron los europeos hace más de 500 años”. Incluso, el dirigente aborigen señaló que “ni siquiera las parteras entendían para qué se hacía”. Relató que hace tres años había muerto una menor tras habérsele practicado la ablación, lo que dejo consternada a toda la comunidad.
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