Perú: ¿Vale la pena maltratar nuestra Amazonía?

Por Otra Mirada

9 de julio, 2010.- A partir de la polémica surgida debido a las dudas sobre los beneficios de la hidroeléctrica en Inambari, resulta legítimo preguntarse sobre nuestro potencial hidroenergético y sobre cuánto vale la pena maltratar nuestra Amazonía.

En este sentido, presentamos una infografía elaborada por un grupo de profesionales preocupados por el manejo y conservación de Tierras y Aguas liderado por Mariano Castro, ex Secretario Ejecutivo del Consejo Nacional del Medio Ambiente (CONAM).

En esta infografía encontraremos una serie de datos que es necesario tener presentes. Para comenzar, es importante reconocer que los gobiernos de Perú y Brasil se encuentran promoviendo la construcción de centrales hidroeléctricas en la Amazonía peruana y, por tanto, es necesario reconocer los beneficios y desventajas consecuentes. ¿Este acuerdo garantiza la sostenibilidad para el Perú? Veamos algunos datos. (mais…)

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Guatemala: Empresas contratan paramilitares para desalojar a campesinos

Servindi, 9 de julio, 2010.- Cada vez son más las empresas que realizan acciones paramilitares fuera de la ley con el aval del gobierno de Guatemala, para desalojar familias campesinas de sus tierras, informó Argenpress.

Mario López, investigador de la Asociación para el Avance de las Ciencias Sociales en Guatemala (AVANCSO) advirtió sobre el uso de aparatos de seguridad privados financiados por las empresas para sacar a campesinos por la fuerza de terrenos que históricamente les pertenecen.

El investigador indicó que el panorama entre la lucha de las comunidades indígenas y campesinos para quedarse en sus tierras frente al poder de empresas y el Estado se torna cada vez más conflictivo.

Uno de los ejemplos más recientes del uso desproporcionado de la fuerza privada fue el de la comunidad San Miguel Cotxojá, donde un grupo compuesto por más de 300 efectivos de la seguridad del ingenio Chabil Utzijá amenazó con desalojar a las familias, el pasado 1 de julio. (mais…)

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Perú: Mesa sobre Pueblos en Aislamiento obtuvo acuerdos concretos

Servindi, 9 de julio, 2010.- La Mesa de Diálogo sobre Pueblos Indígenas en Aislamiento Voluntario y Contacto Inicial se realizó con éxito y además se concretó que las instituciones tanto públicas como privadas asuman compromisos específicos.

La Mesa de Diálogo se desarrolló en la ciudad de Pucallpa el miércoles 7 de julio y fue organizada por el Gobierno Regional de Ucayali, el Instituto del Bien Común (IBC) y la Organización Regional Aidesep Ucayali (ORAU). La Mesa de Diálogo es un espacio que promueve una agenda de trabajo en relación a la problemática de los pueblos indígenas en aislamiento para informar, sensibilizar y lograr acuerdos con los diferentes sectores de la sociedad.

Entre los compromisos asumidos figura que el Gobierno Regional de Ucayali se encargará de diseñar el perfil del Proyecto de Implementación del Plan de Protección de los Pueblos Indígenas en Aislamiento Voluntario mediante el Sistema Nacional de Inversión Pública (SNIP). (mais…)

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A Propriedade e sua Função Social. Artigo de Martinho Lenz

“Na questão da terra, a lei pode impor um limite ao tamanho da área de terra que um único dono pode possuir, para que um maior número de pessoas possa ter acesso à terra como meio de vida (um objetivo da Reforma Agrária)”. A afirmação é do Martinho Lenz, padre jesuíta, ex-secretário Executivo do Mutirão Nacional para a Superação da Miséria e da Fome – CNBB, em artigo publicado no sítio da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra, 08-07-2010. Eis o artigo.

“Não é o acaso que faz ricos e pobres, mas a rapina e a acumulação de riquezas”[1]. Essa frase de São João Crisóstomo, dentro da mais autêntica tradição da Igreja em relação à questão da propriedade, serve para introduzir-nos na questão da ética cristão relativa à propriedade. Desde logo nos damos conta que o assunto é polêmico.  O ensino ético da Igreja nessa matéria surgiu da sua preocupação de orientar os fiéis no reto uso dos bens, face à tentação das riquezas, aos abusos praticados pelos ricos e poderosos, às desigualdades sociais e às imposições ou omissões de Estados e governos.

Em breve síntese tentaremos resgatar os pontos centrais da doutrina católica sobre a propriedade e sua função social, doutrina que foi adquirindo acentos novos, de acordo com os desafios de cada situação concreta, mas que surpreende pela constância e firmeza de seus princípios fundamentais. Depois apresentaremos alguns questionamentos e desafios que essa doutrina coloca na nossa realidade. (mais…)

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Líder do MST prevê onda de invasões de terra em eventual governo Dilma

O mais influente dirigente do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, previu que Brasil viverá um aumento das ocupações de terra se Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições e um crescimento da violência no campo caso José Serra (PSDB) seja o escolhido. A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 10-07-2010.

Ele explica que a intensificação de atos num eventual governo do PT ocorre justamente pelas afinidades históricas entre os dois grupos. “Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza. Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves”, disse Stédile, em entrevista à Agência Reuters.

“Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio. Será o pior dos mundos. Haverá mais repressão e, por isso, maior tensão no campo. A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais”, acrescentou. Por essa razão, a opção “majoritária” do movimento é apoiar a a petista – mesmo que, nos últimos anos, justamente num governo considerado amigo, o MST tenha se enfraquecido e chegado à conclusão de que “o agronegócio venceu”. (mais…)

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54% de todos os assassinatos indígenas foram registrados em Mato Grosso do Sul

O Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – 2009 traz, mais uma vez, o triste destaque do estado do Mato Grosso do Sul em matéria de violência contra os povos indígenas. Com a maior incidência de assassinatos – 54% – e um grande número de outras violências e descasos, a realidade no estado confirma a estreita relação entre os conflitos por terra e violência. Nestes conflitos se opõem o agronegócio, o latifúndio e os povos indígenas.As informações são do sítio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 09-07-2010.

Nos relatórios publicados desde o ano de 2005, a diferença sempre foi gritante em relação a outras localidades do país, o que persiste em 2009. Ano passado, ocorreram 60 casos de assassinatos de indígenas e destes, 33 no MS. Percebendo a realidade desoladora, o Conselho do Cimi, juntamente com seu presidente, dom Erwin Kräutler, e o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, chegaram a visitar algumas comunidades Guarani Kaiowá no estado, em março de 2010, para conhecer de perto suas realidades e também demonstrar o apoio da entidade para com estes indígenas.

No relatório de 2009, a doutora em Educação pela UFRGS, Iara Tatiana Bonin, ressalta a questão do “racismo institucional no Mato Grosso do Sul, fazendo o traçado desde as estratégias de confinamento de comunidades indígenas na década de 1920, até as atuais invasões de terras por grandes proprietários. “Os Guarani Kaiowá constituem hoje a maior etnia do país, e também aquela que sofre mais intensamente os efeitos de um modelo de ocupação e de exploração de terras para o agronegócio”, destaca em seu texto. (mais…)

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‘O projeto desenvolvimentista está sendo construído sobre os cadáveres dos indígenas’, afirma dom Erwin Kräutler

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou ontem, sexta-feira, o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. Os dados apresentados são referentes às violações de direitos praticadas contra os indígenas em 2009. Dentre as principais violências apontadas pela publicação estão: danos ao patrimônio, assassinatos, ameaças de morte e mortes por desassistência à saúde. As informações são do sítio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 09-07-2010.

O objetivo do relatório é denunciar e chamar a atenção da opinião pública para a situação desumana em que vivem muitos indígenas no país. As 20 comunidades do povo Guarani Kaiowá, em Mato Grosso do Sul, que vivem acampadas à beira de rodovias, confirmam os dados apresentados pela publicação. Eles são ameaçados, torturados e atacados porque lutam pela garantia de seus direitos, como a posse da terra, dado que comprova o fato de que grande parte das violências estão relacionadas à conflitos fundiários.

Para dom Erwin Kräutler, presidente do Cimi e bispo da Prelazia do Xingu, o relatório deve chegar ás mãos dos agentes dos governos federal e estadual para que se coloque um basta na violência contra os indígenas. “O sangue derramado desse povo clama aos céus. O projeto desenvolvimentista do governo está sendo construído sobre os cadáveres dos indígenas. O que tem mais valor, as grandes obras ou a vida humana, a família?”, indaga Kräutler. (mais…)

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Criminalização dos Movimentos Sociais: A reação do Estado contra o Povo

J. Rosha

O extremo ocidente do Estado do Amazonas, na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, tem sido palco de tensões e conflitos dos quais pouco temos notícia em razão da distância, do isolamento ou porque os meios de comunicação, tanto lá quanto cá, priorizam os fatos pitorescos que em termos de informação pouco ou nada acrescentam à opinião pública. A esses meios, de um modo geral, só interessa o que vende jornal, garanta a audiência ou que não afete os interesses dos veículos, de seus patrocinadores e nem represente riscos ao poder político e econômico local.

Há cerca de um ano repercutiu na imprensa mundial o massacre em Bágua, na Amazônia Peruana. Na ocasião foram mortas 50 pessoas, entre indígenas e campesinos, além de dois policiais, de acordo com dados oficiais. No entanto, essas informações podem ser fictícias, pois moradores da localidade falam em mais de cem mortos.

Conflitos de menor intensidade acontecem com freqüência. A maioria deles está relacionada à política do governo peruano de aprovar leis beneficiando empresas multinacionais ansiosas em tomar posse de toda parte do território onde tenha algo para ser explorado – petróleo, minérios, recursos da biodiversidade, etc. No caso da ação policial em Bágua, o governo de Allan Garcia alegou que os decretos contra os quais se rebelavam indígenas e camponeses eram parte do acordo de livre comércio entre Peru e os Estados Unidos. Ou seja, o massacre foi feito em nome de interesses dos EUA. (mais…)

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Triste título

[Adital] – Egon Dionísio Heck *

“No contexto político e econômico brasileiro e, em particular do Estado do Mato Grosso do Sul, pode-se dizer que o foco é fazer viver os grandes proprietários, o grande capital e deixar morrer os povos indígenas” (Relatório de Violência contra os Povos Indígenas 2009, pg17)”Mato Grosso do Sul, campeão de violências contra os povos indígenas. Até Quando?”

Assim, há quatro anos atrás, anunciava uma faixa num debate promovido pela CNBB regional, sobre a violência contra os povos indígenas deste estado. De lá para cá todos os anos a faixa continua sendo ostentada, ano após ano, o triste título.

Neste ano, uma vez mais, a faixa vai ser desfraldada para dizer ao Brasil e ao mundo que o Mato Grosso do Sul continua sendo o campeão disparado de violências contra os povos indígenas.


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