Cerca de 20 índios das etnias hexkarina e sateré- mawé permanecem nas dependências da sede da Funasa
Os índios que invadiram a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Parintins, cerca de 325 km de Manaus, informaram que a partir desta quarta-feira (24) o local permanecerá interditado para entrada de funcionários.
Cerca de 20 índios das etnias hexkarina e sateré- mawé permanecem nas dependências da sede da Funasa. As representações indígenas enviarão ainda nesta quarta-feira um relatório para a Funsa, em Brasília, informando a situação precária do município.
O grupo reclama da precariedade no serviço de saúde nas aldeias, falta de medicamentos e do atraso de quatro meses de pagamento de salários dos agentes de saúde indígena. Além disso, ele pedem a saída imediata do coordenador do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (Dsei), recém transformado em Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Salomão Marialva e do presidente do Conselho Distrital Saúde Indígena ( Condisi), Nilton Macaxi.
De acordo com os indígenas a Casa de Saúde Indígena (Casai) necessita de reforma para melhor atender os doentes que chegam das aldeias, porque há meses o local está abandonado.
A sede da Funasa fica localizada na Avenida Nações Unidas, no Centro de Parintins. O local foi invadido, de maneira pacífica nesta terça-feira (23). Os indígenas garantem que a manifestação só irá encerrar quando as reivindicações foram atendidas. A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria da Funasa, mas não obteve sucesso.
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