Da Página do MST
Cerca de duzentas mulheres ligadas aos movimentos do campo e da cidade de Marabá realizaram no oito de março um ato em frente a prefeitura da cidade as atividades referente ao dia internacional das mulheres.
As participantes discutiram uma pauta convergente entre as necessidades de gênero tanto do campo quanto da cidade.
Para Rose, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), “a problemática das mulheres do campo e da cidade são praticamente as mesmas, uma delas é a falta de atendimento médico adequado para as mulheres de Marabá que ainda morrem em partos”.
Outro ponto abordado nas atividades foi a precariedade do estado na atenção ao atendimento de vitimas de violência doméstica. “Hoje o acolhimento às mulheres, posteriormente à apuração dos casos e à punição aos homens é praticamente inexistente, e dessa forma ficamos em completo estado de vulnerabilidade”, discute Giselda, do MST.
Segundo Eliete Dias, do Movimento dos Atingido por Barragens (MAB), não se pode pensar pautas diferentes para o campo e para cidade, e a integração das mulheres pela luta por seus direitos poderá trazer mais benefícios. “Camponesas e proletárias unidas acumularão mais força para lutar contra a opressão que a mulher sofre na sociedade atual”, afirma.
Por fim, a temática da violência do campo no Pará também foi abordada em memória do casal de extrativistas mortos em maio de 2011, José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna, cidade vizinha de Marabá.
Na pauta de reivindicação entregue ao prefeito da cidade de Marabá João Salame (PPS-PA) constava a estruturação de postos de saúde dos assentamentos e a melhoria do hospital da cidade, bem como uma equipe multidisciplinar na Delegacia da Mulher e políticas públicas voltadas a saúde,educação e cultura.
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http://www.mst.org.br/content/mulheres-do-campo-e-da-cidade-lutam-contra-viol%C3%AAncia-em-marab%C3%A1#.UT8jvWc5NTA.gmail
Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.