Jesus de Nazaré e as CEBs: da Solidariedade à luta por Justiça. Por uma pedagogia emancipatória [1]

Frei Gilvander Luís Moreira[2]

“O camponês de Nazaré, nessa luta nos reuniu. Vem conosco caminhar, pela Terra Livre Brasil…” 

(Hino do 3º Congresso da PJR)

“Nada a temer senão o correr da luta / Nada a fazer senão esquecer o medo / Abrir o peito à força, numa procura / fugir às armadilhas da mata escura.”

(Música Caçador de mim, de Milton Nascimento).

1 – A partir de uma experiência pessoal e social.

Nasci na roça, no campo. Fiz muitos calos nas mãos no cabo da enxada tocando roça à meia ao lado do papai José Moreira e da mamãe Leontina. Na hora da colheita, quando via o fazendeiro levar no caminhão a metade da nossa safra e quase toda a outra metade também, porque contraíamos dívida na sede da fazenda onde comprávamos, do plantio à colheita, açúcar, café, sal, remédios etc, dentro de mim, ainda criança, gritava uma voz: “Deus não quer isso. Isso não é justo.” Trago na minha memória essa indignação diante da opressão do latifúndio e dos latifundiários. Saí da roça, mas a roça não saiu de mim. (mais…)

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Tauá-Mirim é das comunidades extrativistas

Estado se omite para não enfrentar corporações, e comunidades declaram criação da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim em São Luís

Por Vias de Fato

Representantes de povos e comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas do Maranhão, comunidades ameaçadas de despejo por construtoras em São Luís, movimentos sociais e sindicais, pesquisadores das universidades maranhenses (UFMA e UEMA) e do IFMA (Instituto Federal do Maranhão) estiveram com as comunidades que fazem parte da área da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim para uma assembleia bastante representativa da diversidade do povo maranhense no dia 17 de maio. (mais…)

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Las mujeres que aprendieron a defender su clítoris

La comunidad embera-chamí lucha por erradicar la ablación en Colombia, el único país americano donde se ha registrado esta práctica. Autoridades gubernamentales e indígenas optan por una transformación cultural que durará décadas

Alba Tobella Mayans,  El País

Norfilia Caizales no supo que le faltaba una parte de su cuerpo hasta hace unos años. Fue una buena mujer desde niña. Su madre le enseñó a moler maíz, a amasar arepas y a cargar con la casa, pero no a tener hijos. Con eso se encontró después. Su aparato reproductivo fue siempre un misterio, no sabía qué era la regla ni dejó que su esposo la tocara hasta que, confusa, un mes después de casarse fue a ver a un cura que la consoló cuando le dijo que el contacto dentro del matrimonio no es pecado. (mais…)

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MA – Afonso Cunha respira ares de desleixo e resignação

Mayron Régis, 

A vida é cheia desses casos. Casos que levam a nada. As portas compõem um caso a parte em Afonso Cunha. Elas não são centrais para qualquer analise sobre a realidade do município. Duvida-se que haja análises sérias sobre o município de Afonso Cunha. Já que é bastante provável que não haja análises sérias sobre qualquer assunto em Afonso Cunha, poderia se pensar, então, uma análise dos cotidianos urbano e rural desse município a partir da observação das portas e das casas. (mais…)

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Terras indígenas podem sofrer impacto da exploração de petróleo, alerta ONG

Por Maíra Heinen, Radioagência Nacional

Terras indígenas no Amazonas e no Maranhão podem ser impactadas por novos blocos de exploração de petróleo.

O alerta é da ONG CTI, Centro de Trabalho Indigenista. Sete blocos vão ser ofertados na décima terceira rodada de licitações da ANP, Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (mais…)

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Educadores de todo mundo denunciam à UNESCO a mercantilização da educação

A carta é um apelo dramático para lutar contra o apagão pedagógico global. Mais de 225 educadores de cerca de 30 países assinaram a carta.

Da Página do MST*

Mais de 225 educadores, acadêmicos e pesquisadores do setor da educação de cerca de 30 países dos cinco continentes dirigiram à Dra. Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, uma carta denunciando o processo generalizado e perverso de mercantilização da educação. (mais…)

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Tragédia escolar indígena

Levantamento do MP revela colégios para povos nativos sem mínimas condições pedagógicas

Por Renata Mariz, O Globo

Em meio à poeira que sobe do chão de terra no barracão de madeira, meninos da etnia Nambikwara tentam aprender tabuada. Um quadro-negro improvisado e carteiras quebradas completam o cenário de abandono da escola indígena de Comodoro (MT). A realidade mato-grossense é apenas uma amostra do que se repete nos 3.138 colégios indígenas no Brasil. Um terço deles não conta sequer com prédio escolar, definido pelo governo federal como a estrutura de padrões mínimos para realização de atividades educacionais. (mais…)

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Latinidades: Festival da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha

Ao longo de cinco dias, o Festival realiza uma série de painéis, debates e mesas-redondas com a participação de personalidades que se destacam pela luta contra o preconceito de gênero e racial.

Por Território Cultural

A edição 2015 do Festival Latinidades acontece entre os dias 22 e 26 de julho, no Cine Brasília, regido pelo tema “O Cinema Negro”. E tem como objetivo debater o protagonismo e a representação das mulheres negras no cinema, colocando-as no centro de debates sobre políticas públicas para o audiovisual. (mais…)

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Por quem rosna o Brasil, por Eliane Brum

Diante da ruína da autoimagem no espelho, o país parece preferir máscaras autoritárias a enfrentar a brutalidade da sua nudez

Por Eliane Brum, El País Brasil

O que é o Brasil, agora que não pode contar nem com os clichês? Como uma pessoa, que no território de turbulências que é uma vida vai construindo sentidos e ilusões sobre si mesma, um país também se sustenta a partir de imaginários sobre uma identidade nacional. Por aqui acreditamos por gerações que éramos o país do futebol e do samba, e que os brasileiros eram um povo cordial. Clichês, assim como imaginários, não são verdades, mas construções. Impõem-se como resultado de conflitos, hegemonias e apagamentos. E parece que estes, que por tanto tempo alimentaram essa ideia dos brasileiros sobre si mesmos e sobre o Brasil, desmancharam-se. O Brasil hoje é uma criatura que não se reconhece no espelho de sua imagem simbólica. (mais…)

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No MT, sem terra realizam ato em defesa da Reforma Agrária Popular

A atividade vai ocorrer na área da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Jaciara, onde cerca de 600 famílias permanecem acampadas, desde a segunda-feira (13)

Da Página do MST

Neste domingo (19), trabalhadores sem terra do Mato Grosso realizaram Ato em defesa da Reforma Agrária Popular. A atividade aconteceu na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Jaciara, à 144 km de Cuiabá, onde cerca de 600 famílias permanecem acampadas, desde a segunda-feira (13).  (mais…)

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