Fazendeiros atacaram a tiros na manhã e tarde desta quarta-feira, 24, a comunidade Guarani e Kaiowá do tekoha Kurusu Ambá, que está acampada desde a madrugada desta segunda-feira, 22, em retomada de área tradicional. Nesta parte da terra indígena está instalada a fazenda Madama. Ainda não é possível afirmar se houve mortos e feridos, mas em contato telefônico com os indígenas foi possível ouvir tiros ao fundo.
O ataque ocorreu porque a Polícia Federal não cumpriu o acordo intermediado pelo Ministério Público Federal (MPF), nesta segunda, e na manhã de hoje, 24, simplesmente não acompanhou os fazendeiros que para a Madama se dirigiram com o intuito de seguir com a retirada de pertences. Com isso, o proprietário da fazenda sentiu-se livre e impune para incitar os demais que o acompanhavam a juntos expulsarem os indígenas do local.
Um agrupamento do Departamento de Operações de Fronteira, força policial do estado do Mato Grosso do Sul, presente no local elevada pelos fazendeiros, se retirou alegando que o conflito não era de sua atribuição, conforme informações passadas pelos indígenas, só restando uns poucos policiais civis que não tinham como dar conta da turba de fazendeiros.
A informação repassada por indígenas no local do ataque é de que a comunidade acampada se dispersou pelos arredores. A preocupação maior é com as crianças e feridos, pois conforme os indígenas contatados existe a possibilidade inicial de dois Guarani e Kaiowá atingidos pelos tiros e uma criança perdida. Esses dados aguardam por posterior confirmação.
–
Mais detalhes sobre as providências anteriores, quando parecia que tudo estava resolvido:
Porque os fazendeiros não a reconhece a legislação brasileira, será que é estrangeiros? Por que nós índios nato brasileiros sabemos muito bem as regiões ocupada pelos nossos antepassados,mesmo que não e escrito, a memória da gente bem conservada da nossa mente. Isso e a ocupação dos índios, mais o intruso adquirem terra da gente, e briga com agente, que a terra e dele. Nós temos tem direito de lutar o que e nosso direito a retomar, tudo isso esta na mente dos povos indígena,.Não devemos desistir a nossa luta.