Antropóloga fala sobre as próximas etapas da certificação e conta como vive a comunidade no Pará
Em entrevista ao programa Falando Francamente, da Rádio Nacional da Amazônia, a antropóloga e chefe do Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra Oeste do Pará, Raquel Amaral, fala sobre a comunidade Tiningu, em Santarém, que acaba de receber o relatório do estudo que a identifica como território quilombola.
A antropóloga afirma que o processo, no entanto, ainda não terminou. Agora, o estudo será publicado duas vezes consecutivas, no Diário Oficial da União e Diário Oficial do Estado, para que, no prazo de 90 dias, possa ser contestado por quem não concorda com o seu resultado.
Depois disso, a comunidade recebe a Portaria de Reconhecimento e, após a sua publicação, a Presidência da República tem ainda que publicar um decreto declarando a área como área de interesse social, para fins de colonização quilombola. Por isso, o tempo de regularização de uma comunidade quilombola é longo.
Raquel Amaral fala, ainda, sobre a história da comunidade Tiningu, que tem 86 famílias, de 373 pessoas, vivendo com uma renda familiar de R$ 500. A comunidade vive de atividades agrícolas, pecuária e extrativista, principalmente o pescado. A área foi delimitada em 4.271 hectares.
Confira a íntegra da entrevista no player acima e saiba mais sobre o assunto.
O programa Falando Francamente vai ao ar na Rádio Nacional da Amazônia, de segunda a sexta, das 15h às 16h, com apresentação de Artemisa Azevedo.
Ouça AQUI a entrevista.