Entidades de estudantes indígenas denunciam discriminações contra povos do Baixo Tapajós em curso da UFOPA

De acordo com a mensagem que o encaminhou, o Ofício abaixo (001/2015) foi entregue no Programa de Antropologia e Arqueologia da UFOPA no dia 18 de maio, com cópias para diversas organizações. Assinado por três entidades representantes dos alunos indígenas, ele denuncia discriminações sofridas por estudantes do Baixo Tapajós na instituição. (Tania Pacheco). 

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Ao PAA – Programa de Antropologia e Arqueologia*

Nós, Organizações de legítima representatividade dos POVOS INDÍGENAS: Diretório Acadêmico Indígena (DAIN) da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, diretório que representa aproximadamente 250 indígenas de diferentes etnias, dos município Santarém Belterra Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Oriximiná e Altamira, junto o Conselho Indígena Tapajó Arapiuns (CITA), representante juridicamente dos povos da região do Baixo Tapajós nos Municípios de Santarém, Belterra e Aveiro no Estado do Pará, povos estes: Arapiun, Apiaká, Arara Vermelha, Borari, Jaraqui, Kumaruara, Maytapú, Munduruku, Munduruku Cara Preta, Tapajó, Tapúia, Tupinambá e Tupaiu, e o Grupo de Consciência Indígena (GCI), vimos por meio deste SOLICITAR deste colegiado UM POSICIONAMENTO E AÇÃO com relação a conflitos políticos, e o porquê da omissão deste programa frente a alguns acontecimentos que vem ocorrendo por parte de alguns discentes indígenas waiwai pertencentes ao mesmo. (mais…)

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Em pressão à titulação de território quilombola, Paiol de Telha ocupa fazenda

Por Terra de Direitos

Desde o fim da tarde deste domingo (31), cerca de quarenta famílias da comunidade quilombola Paiol de Telha ocupam uma fazenda localizada no município de Reserva do Iguaçu, na região central do Estado do Paraná.

Segundo integrantes da comunidade, a ocupação está sendo realizada para pressionar o Governo Federal a continuar o processo de titulação do território quilombola, reconhecido oficialmente pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em outubro de 2014. (mais…)

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MPF/ES quer que Petrobras realize estudos de impacto e consulta prévia em comunidades quilombolas

Também foi enviada recomendação ao Iema para que só conceda licença prévia ao empreendimento caso empresa cumpra as medidas

MPF/ES

O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES), por meio da Procuradoria da República em São Mateus, recomendou à Petrobras que apresente imediatamente ao Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) a complementação de estudos técnicos ambientais no entorno do Parque Estadual de Itaúnas e de territórios quilombolas, em Conceição da Barra, Norte do Estado. A área é cotada para receber possíveis perfurações de poços de petróleo por parte da empresa. (mais…)

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MPF/RS: comunidade Kaingang pode ter transferência antecipada

Possível antecipação da transferência da comunidade indígena Kaingang poderá ocorrer em junho

MPF/RS

A partir de medidas articuladas pelo Ministério Público Federal em Lajeado (MPF/RS), está sendo viabilizada com a maior rapidez possível a ocupação antecipada, por parte dos indígenas Kaingang, das residências da nova aldeia de Estrela. Como há consenso entre todos os órgãos envolvidos na questão – MPF, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Consórcio que constrói a aldeia (ICCLA-Planus) e indígenas – resta apenas o recebimento das obras por parte do Dnit e da Fundação Nacional do Índio (Funai) para a concretização da remoção. A data de transferência da comunidade Kaingang sugerida pelo consórcio é no decorrer do mês de junho. (mais…)

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Mulheres indígenas assumem coordenação geral do Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol

Mayra Wapichana, Conselho Indígena de Roraima 

O protagonismo da mulher indígena é cada vez mais presente no cotidiano de luta dos povos indígenas no Brasil. Em Roraima, simbolicamente, esse protagonismo se reafirma a cada conquista de espaço nas mais variadas funções, tanto nas instâncias no âmbito do movimento indígena como em espaços no âmbito governamental. (mais…)

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No MA, Ka’apor sofrem ameaças diárias e Estado continua omisso

Cimi

Indígenas Ka’apor da Terra Indígena (TI) Alto Turiaçu, no Maranhão, continuam sofrendo ameaças e intimidações devido às denúncias de exploração madeireira no território. Na última sexta-feira (29) uma das principais lideranças do Conselho de Gestão Ka’apor, não identificada por razões de segurança, foi cercada por uma caminhonete e um carro pequeno, na estrada de acesso à aldeia Ximborendá (à qual pertencia a liderança assassinada Eusébio Ka’apor), saída do município de Santa Luzia do Paruá. (mais…)

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Mineração na caatinga: o pesadelo das comunidades rurais

A verdade é simples e direta: extratoras de minerais e empreiteiras atuam de forma ditatorial quando implantam seus projetos no interior do país.

Najar Tubino, Carta Maior

Raimundo Dias da Silva Santos mora em Campo Alegre de Lourdes, a 799 km de Salvador, região do semiárido baiano, onde o IBGE registra o maior número de estabelecimentos da agricultura familiar – 665.680 – no país. Seu Raimundo é o exemplo das mudanças que vêm ocorrendo no semiárido nos últimos anos, com as políticas públicas implantadas pelo governo federal e executadas pela ASA. A família conta com cisterna que capta água da chuva e uma cisterna de produção, que viabiliza a criação de animais, principalmente cabras. Ele recebe assistência técnica do Instituto da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), que atua no semiárido da Bahia há 25 anos. Vivendo há 40 anos em Campo Alegre de Lourdes, considera a caatinga um lugar bom para se viver, desde que se aprenda com a convivência. (mais…)

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Henrique Cortez faz análise de conjuntura da bacia do Rio São Francisco

APSFV

“Estou ouvindo hoje as mesmas demandas e reclamações que ouvi há 10 anos atrás dos povos que vivem à beira do Rio São Francisco. São as mesmas reclamações, mas pioradas”, declarou o ambientalista e jornalista Henrique Cortez durante o seminário sobre análise de conjuntura da bacia do Rio São Francisco, no IV Encontro Popular da Bacia, na última sexta-feira, 29 de maio. (mais…)

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Desmatamento e poluição deixam leito do Rio São Francisco assoreado

Do Alto São Francisco, em Minas, ao nordeste, passando por Sobradinho, efeito do desmatamento e da poluição é visível no leito assoreado, onde bancos de sujeira se multiplicam e a vida definha

Mateus Parreiras, Estado de Minas

Abaeté, Barra (BA), Felixlândia, Paraopeba, Pompéu, São Gonçalo do Abaeté e Três MariasA visão do Rio São Francisco se abrindo em águas escuras diante da proa do barco, até onde o olho alcança, é um alívio para o pescador Norberto dos Santos, de 65 anos. Minutos antes, ele percorria, com as narinas ardendo, as águas malcheirosas e turvas do Córrego Barreiro Grande, afluente do Velho Chico, para mostrar o lixo e o esgoto que descem sem tratamento pela correnteza, gerados pelos 30.600 habitantes da cidade de Três Marias. Como é um dos mais experientes navegadores da região, o pescador conhece atalhos no rio e pilota em uma área por onde despontam da água folhagens e aguapés. Em uma das manobras, porém, o barco para, em um tranco. Confuso, depois chateado, o pescador constata que o acúmulo de lixo, e sedimentos criou mais uma ilha de detritos no meio do curso d’água e fez a “voadeira” encalhar. Uma situação que se repete em diversos trechos, sobretudo no Alto Rio São Francisco, onde pesquisa inédita encomendada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) mostra que quase 60% da cobertura vegetal foi removida, permitindo que os sedimentos do solo desprotegido sejam levados pela chuva para dentro da calha. (mais…)

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Folha de S. Paulo é condenada por práticas racistas contra terceirizados

Segundo o juiz, a empresa permitiu que seus funcionários trocassem mensagens com “piadinhas sobre raça, cor ou etnia”

por Comunique-se, em Carta Capital

O recurso da Folha de S. Paulo para anular a condenação por “permitir passivamente que seus empregados e/ou prestadores de serviços fizessem ‘brincadeiras’ que possam ofender a dignidade do ser humano” foi negado. A decisão foi unânime entre os desembargadores da 12ª Turma do Tribunal Regional de São Paulo. Quem liderou o julgamento foi o Juiz Jorge Eduardo Assad, que considerou que o jornal permitiu que seus funcionários trocassem mensagens com “piadinhas sobre raça, cor ou etnia”. (mais…)

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