Documentário discute o preconceito em relação aos indígenas
Ao som de tambores e flautas um grupo de homens da etnia Terena faz a performance da Dança da Ema na cidade de Campo Grande (MS). Essa dança constitui um mecanismo político de reafirmação cultural e reflexão ante as transformações sócio-históricas.
O termo ‘bugre’, carregado de preconceito e discriminação, é utilizado para referenciar, do ponto de vista dos não-índios, o produto da relação entre o índio e o não-índio: um “civilizado”, mas de segunda categoria. Essa expressão é utilizada simbolicamente no título do documentário “Do Bugre ao Terena”.
O documentário discute a “cultura do terror” em que os indígenas são igualados a coisas e perseguidos com base em um racismo fenotípico da aparência de bugre. Apesar disso, no contexto urbano, ao contrário do que a expressão ‘bugre’ sugere, a identidade étnica do Terena não deixa de existir.
Dirigido por Aline Espíndola e Cristiano Navarro, o filme “Do Bugre ao Terena” questiona o olhar preconceituoso do não-índio. Por meio do cotidiano e das trajetórias de alguns Terena, a produção revela diversas apropriações da cidade assim como maneiras de lidar com o racismo e de afirmar sua identidade através da dança. Inédito. 26 min.
Serviço:
TV Brasil: Do Bugre ao Terena – Etnodoc
Horário de exibição:
Nacional: 03/11/2014 às 19:30
RJ: 03/11/2014 às 19:30
DF: 03/11/2014 às 19:30
Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Aline Espíndola e Cristiano Navarro.
Classificação Indicativa: Livre.