Ministério Público do DF pede interdição de unidade prisional reprovada pelo CNJ

Gáucio Dettmar/Agência CNJ
Gáucio Dettmar/Agência CNJ

Jorge Vasconcellos – Agência CNJ de Notícias*

Três anos depois de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendar a desativação do Centro de Detenção Provisória (CDP) do Distrito Federal, a unidade prisional teve sua interdição parcial requerida no último dia 15/7 pelo Ministério Público do Distrito Federal à Vara de Execuções Penais do DF (VEP/DF). O CDP é a edificação mais antiga do sistema carcerário local, tem estrutura deficiente e está superlotado com 2.572 detentos provisórios (ainda não julgados), quando sua capacidade é para 1.050. O número de internos corresponde a 21% de toda a massa carcerária do DF (12.160). (mais…)

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Matéria retirada por tratar-se de uma brincadeira da internet: [Evo explica a verdadeira dívida externa]

Quem deve a quem? Genial discurso de Evo Morales escondido pela mídia
Um discurso que não era de Evo Morales

Nota: postamos esta notícia, assim como muitos outros blogs e saites, inclusive com traduções a partir do original em castelhano (nomes dos tradutores incluídos), considerando ser ela verídica.

Alertada por um companheiro de lutas bem atento, que a atribuiu na verdade a uma segunda pessoa, fui verificar e, ao que tudo indica, ela seria fruto de uma brincadeira de uma terceira pessoa, no caso um  jornalista.

Como publicou Tercera Información, que foi até onde cheguei:

“CORRECCIÓN: Un discurso atribuido al presidente Evo Morales que nos fue enviado y que reproducimos en esta pagina es, en realidad, obra del periodista Luis Britto García”.

Estou, pois, retirando-a do blog e deixando apenas a foto de Evo, que afinal merece. Desculpem-nos.

Tania Pacheco

 

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Até onde vai a Polícia Militar de Cabral?

Policiais militares se protegem de bomba incendiária jogada por um manifestante nas cercanias do Palácio Guanabara, na segunda-feira 22. O fotógrafo responsável por esta foto foi posteriormente agredido por um policial
Policiais militares se protegem de bomba incendiária jogada por um manifestante nas cercanias do Palácio Guanabara, na segunda-feira 22. O fotógrafo responsável por esta foto foi posteriormente agredido por um policial

Ações e declarações recentes da PM-RJ parecem ser reflexo de uma política de “vale tudo contra o vandalismo” do governador

por José Antonio Lima – CartaCapital

A ânsia de Sergio Cabral (PMDB) de fazer seu sucessor no governo do Estado e contemplar aquela parte da população que aplaude o Bope quando este metralha traficantes no Complexo do Alemão está levando o Rio de Janeiro para um caminho perigoso. Atos e declarações recentes de Cabral têm revelado uma faceta despótica do governador e, aparentemente, servido como licença para a Polícia Militar expandir para os bairros mais ricos da capital fluminense o autoritarismo que emprega nas favelas.

Após o quebra-quebra da semana passada no Leblon, o metro quadrado mais caro do Brasil, Cabral diagnosticou o problema do vandalismo no Rio de Janeiro como fazem os ditadores árabes – colocando a culpa em “organizações internacionais”. Como ocorre no Oriente Médio, atribuir a violência ao estrangeiro não é um simples erro de diagnóstico. É um artifício para isentar seu próprio governo de qualquer responsabilidade pelo que está ocorrendo. (mais…)

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Candelária, 20 anos – País rico é país sem chacina

Leonardo Sakamoto*

Mais de 50 crianças e adolescentes de rua costumavam dormir na praça da Igreja da Candelária, região central do Rio de Janeiro. Na madrugada de 23 de julho de 1993, policiais militares, em horário de folga, atiraram contra nove deles, com idades entre 11 e 20 anos. Dos atingidos, apenas um sobreviveu. Durante as investigações, levantaram-se diferentes razões para o crime. De uma pedra atirada contra uma viatura da polícia por um dos garotos até o não pagamento de propina aos PMs coniventes com o tráfico de cocaína.

Quatro pessoas foram acusadas após a chacina: Marcus Vinícius Emmanuel, Cláudio dos Santos e Marcelo Cortes e o serralheiro Jurandir Gomes de França. Em 1996, Nelson Cunha confessou sua participação no crime e acusou seus colegas policiais Marco Aurélio Alcântara, Arlindo Lisboa Afonso Júnior e Maurício da Conceição, assassinado em 1994.

Desses, Emmanuel, Alcântara e Cunha, foram condenados a penas que chegaram a 300 anos de reclusão, respectivamente. Mas, hoje, estão em liberdade, indultados ou em condicional.

Arlindo foi condenado a dois anos porque uma das armas usadas na chacina foi encontrada em seu poder. Cláudio, Jurandir e Cortes foram inocentados com o depoimento de Cunha e absolvidos a pedido do Ministério Público. Os dois primeiros foram indenizados pelo Estado por ficarem presos injustamente por quase três anos. (mais…)

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Carta de Solidariedade ao companheiro Rafael Caruso, trabalhador do Hospital Gaffrée e Guinle (RJ)

Fonte: hhenkels.blogspot.com
Fonte: hhenkels.blogspot.com

Rio de janeiro, 23 de julho de 2013.

Caros professores, técnicos administrativos e estudantes da Unirio,

A diretoria da ADUNIRIO se solidariza com o nosso companheiro, servidor do nosso hospital, Rafael Caruso, que ontem foi baleado, vítima da violência policial na manifestação legítima da população carioca nas imediações do Largo do Machado. Ele foi atendido no Souza Aguiar e, em seguida, depôs sobre a forma absurda da agressividade com a qual a polícia vem tratando os cidadãos e trabalhadores.

Para garantir a “segurança” do chefe da Igreja Católica, a PM do Rio usa balas de chumbo contra os manifestantes do Rio, fato já confirmado inclusive pela OAB. Além disso, jornalistas da mídia independente foram presos por estarem transmitindo o protesto ao vivo! O exemplo claro dessa violência absurda foi a bala de fuzil que atingiu o servidor público do Gaffre e Guinle. A “polícia do Sr. Cabral” esperou a saída do Papa para começar a atirar com armas letais contra os manifestantes. (mais…)

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“Sucumbíos, Tierra sin Mal” (2011)

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En 2011 se cumple un siglo de la primera extracción de petróleo en Ecuador. En Sucumbíos comenzó en 1967, afectando a cinco nacionalidades indígenas. Una de ellas es el Pueblo Cofán.

El documental de Arturo Hortas “Sucumbíos, Tierra sin Mal” narra los graves daños ocasionados en la Amazonía y la larga demanda que grupos ecologistas y nativos amazónicos llevan a cabo contra la Chevron-Texaco a causa de los incuantificables daños en el medio ambiente.

Documental completo AQUI (Director: Arturo Hortas).

Compartilhada por Javier Felipe Guarani-Kaiowá.

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Eles assistem a tudo, depois é a vez deles

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Nos presídios de SP, crianças são obrigadas a assistir às revistas vexatórias das mães e a se despir diante das agentes para poder visitar os pais

Por Andrea Dip e Fernando Gazzaneo – A Pública

“Meu filho não é bandido. Ele tem apenas 5 anos e o Estado quer castigá-lo como castiga o pai, que já está preso e pagando pelo que fez”. A frase, carregada de indignação, é pronunciada com punhos cerrados sobre a mesa, pela paulistana A., mãe de dois filhos, profissional de vendas e estudante de direito. O marido foi preso há 3 anos e, desde então, a cada dois ou três meses, ela leva o filho R. para ver o pai. (mais…)

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MPF recomenda que governo do Amazonas anule decreto, suspenda estudos sobre Polo Naval e consulte comunidades tradicionais afetadas

Área do rio Amazonas que pode ser afetada pelo Povo Naval. Foto: Valter Calheiros
Área do rio Amazonas que pode ser afetada pelo Povo Naval. Foto: Valter Calheiros

Por Elaíze Farias, em seu blog

O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM) recomendou ao governo do Amazonas a anulação do Decreto nº 32.875, de 10 de outubro de 2012, que declarou de utilidade pública as áreas localizadas na margem esquerda do rio Amazonas, na zona rural de Manaus, para a implantação do Polo da Indústria Naval. (mais…)

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Carta à SESAI

À SESAI
À FUNAI
AO MPF-SP
À PRESIDENTE DILMA
AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

A ocupação da sede do Polo Base da SESAI em Peruíbe é em decorrência da negligência e descaso da SESAI no estado de São Paulo. Até ontem, 23 de julho, a tarde, funcionários da Funai estavam impedidos de sair do interior do prédio da Funai de Itanhaém, que fora ocupado por lideranças Tupinambá e Guarani Mbyá, em protesto pelo não cumprimento por parte da SESAI, que não atendeu as reivindicações dos indígenas. No entanto, a SESAI nada fez pois não foram seus funcionários os impedidos de sair do prédio.

A problemática com a SESAI tem início desde a transição, que passou a responsabilidade do atendimento médico-hospitalar e saneamento para população indígena da Funasa para a SESAI. Com a morosidade dos gestores da SESAI em implementação de serviços de saúde eficientes e de qualidade, instalações de postos de saúde nas aldeias, tratamento da água, destinação adequada ao esgoto e contratação de equipes de saúde para atender a população indígena nas aldeias, crianças, adultos e idosos estão adoecendo e morrendo por falta de atendimento médico e saneamento. Além de saneamento e postos de saúde outras providências também devem ser adotadas, como o serviço de ambulância para quando houver necessidade de serviços ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade.  (mais…)

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