Comissão avalia situação de vítimas do ‘massacre de Felisburgo’, em Minas Gerais
Da Redação Agência Senado
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) inicia audiência pública para debater a situação das famílias vítimas do “massacre de Felisburgo”. Ocorrido na Fazenda Nova Alegria, no município de Felisburgo, Minas Gerais, o episódio resultou na morte de cinco trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST).
O ataque, em 20 de novembro de 2004, também deixou mais de 20 pessoas feridas, entre elas cinco crianças. O latifundiário Adriano Chafik, que confessou o crime em depoimento à Polícia Militar, será julgado por participar e coordenar o massacre. O julgamento deve acontecer em Belo Horizonte, em 15 de maio.
Em agosto de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto de desapropriação por crime ambiental da Fazenda Nova Alegria, que fica no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais atrasadas do estado. O objetivo era promover o assentamento de 40 famílias sem terra. No entanto, os advogados de Chafik entraram com um recurso no Poder Judiciário que travou a criação do assentamento.