Fogo no Barraco: saite mostra “Mapa das favelas que sofreram incêndio desde 2004 x especulação imobiliária” em SP

As duas fotos abaixo foram garimpadas do saite http://fogonobarraco.laboratorio.us/, a partir de uma ótima informação de Marina MacRae. Se as fotos falam por si, no endereço pode-se encontrar também uma “Planilha com o levantamento dos incêndios” e três textos: um de 2011 (“Arquitetura da Destruição”) e dois atuais, sendo um da PUC-SP (“Não acredite em combustão espontânea”). Em respeito ao belo trabalho feito feito pela turma do saite, deixo as informações sem links. Quem quiser saber mais, visite fogonobarraco. Não perderá seu tempo. TP.

A localização dos incêndios entre 2004 e 2012
Valorização imobiliária entre 2004 e 2012

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AM – Somente nos primeiros 11 dias de setembro o Inpe registrou 1.084 focos de queimadas no Estado

Inpe detectou um total de 3.111 focos de queimadas no Amazonas (Divulgação/Ibama)

Por: Elaíze Farias, A Crítica 

Monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) identificou um aumento de 100% no índice de focos de queimadas no Estado do Amazonas entre os dias 1º e 11 de setembro de 2012 em relação ao ano passado. Os focos de queimadas estão concentrados no sul do Amazonas.

Até nesta terça-feira (11), o Inpe detectou 1.084 desde o início de setembro, segundo dados apresentados ao portal A CRÍTICA pelo coordenador de monitoramento de queimadas do Inpe, Alberto Setzer.

Em agosto deste ano, o Inpe detectou um total de 3.111 focos de queimadas no Amazonas, um valor 140% maior do que no mesmo mês do ano passado.

“Este ano está bem maior do que no ano passado. Mas temos que lembrar que este ano está sendo um pouco mais seco do que em 2011 em todo o Brasil, inclusive no sul do Amazonas. E as pessoas estão usando mais fogos”, disse Setzer. (mais…)

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Bahia pagará 10 milhões por repressão nos “500 anos do Brasil”

Foto: Antonio Saturnino| Ag. A TARDE

O valor da indenização foi calculado diante da gravidade da lesão; da relevância dos direitos atingidos; da grande repercussão social dos fatos; e da necessidade de reafirmar a dignidade das minorias étnicas.

Jorge Américo,  da Radioagência NP

O Estado da Bahia pagará indenização milionária por ter impedido uma manifestação pacífica que fazia críticas às comemorações do 5º Centenário do Descobrimento do Brasil, em 22 de abril de 2000. A condenação, de R$ 10 milhões, é resultado de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF).

Na acusação consta que a Polícia Militar baiana reprimiu índios, integrantes do movimento negro e estudantes que seguiam em marcha rumo a Porto Seguro. Apesar de não portarem armas, os manifestantes foram surpreendidos por uma barreira policial que impediu o prosseguimento com uso de bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha.

A Justiça Federal entendeu que houve dano moral coletivo por parte do governo estadual, pois impediu o direito constitucional de reunião e de liberdade de expressão. A indenização deve ser paga com juros e correção monetária e revertida ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. (mais…)

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Cidades privadas em Honduras: e se essa moda pega?

por Raquel Rolnik*

Na semana passada, o governo de Honduras assinou um acordo com uma empresa dos EUA para iniciar a construção das chamadas Regiões Especiais de Desenvolvimento. Na prática, o governo está entregando estas áreas para empresas transnacionais estrangeiras que nelas deverão construir “cidades modelo”, ou “charter cities”.

Trata-se de áreas “recortadas” do espaço institucional e político do país, convertidas em uma espécie de território autônomo — com economia, leis e governo próprios — totalmente implementado e gerido por corporações privadas. Idealizado por um pesquisador norte-americano, este modelo de cidade foi recusado por muitos países, inclusive pelo Brasil — Ufa! — antes de ser aceito em Honduras, através de uma mudança da Constituição aprovada em janeiro deste ano.

Organizações da sociedade civil, incluindo grupos indígenas cujos territórios podem estar inseridos nas zonas “liberadas”, vêm criticando o projeto, que consideram catastrófico, e já acionaram a Suprema Corte de Honduras, alegando inconstitucionalidade.

Versão extrema de um liberalismo anti-Estado e pró-mercado, o fato é que este modelo, na verdade, exacerba uma lógica privatista de organização da cidade, já presente em várias partes do Brasil e do mundo, como é o caso dos condomínios fechados, das leis de exceção vigentes sobre áreas onde se realizam megaeventos esportivos, dos modelos de concessões urbanísticas, entre outros exemplos possíveis. (mais…)

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“Romaria do Areião” – Pela vitória dos Povos do Cerrado! Pela conquista de Resex do Areião!

No extremo norte do Estado de Minas Gerais, a Serra do Espinhaço atravessa a região e adentra pelo Estado da Bahia. Em suas altas chapadas e topos de morro predominam os cerrados e campos rupestres, ambientes que fazem contato com regiões de caatinga e mata atlântica. Pois aí vive um povo tradicional conhecido regionalmente como Geraizeiro cujo modo de vida está assentado no cultivo de pequenos roças extremamente diversificadas associadas com a coleta de frutos, plantas medicinais, flores silvestres e a criação de animais em áreas comunais. (mais…)

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Urgente! Geraizeiros só vão deixar Brasília com a criação da Resex Vale do Guará

Cerca de 150 geraizeiros do Norte de Minas,  envolvidos na luta pela criação da RESEX Areião Vale do Guará estão em Brasília para o Encontro e Feira dos Povos do Cerrado e anunciam que só deixarão a cidade após a assinatura do decreto de criação da RESEX. O processo  já se arrasta por 11 anos. Nesse tempo, grande parte do Cerrado foi destruído, comunidades tradicionais perderam seus territórios e várias nascentes d”água secaram em decorrência das monocultoras e explorações predatórias.

Os geraizeiros denunciam que nos últimos meses vem aumentando a pressão dos fazendeiros empresários na destruição dos últimos remanescentes de cerrados nos municípios de Montezuma, Vargem Grande do Rio Pardo e Rio Pardo de Minas, território que compreende a RESEX. Neste momento tratores estão desmatando com roçadeira cerca de 600 ha onde o cerrado encontra-se em pleno processo de regeneração com centenas de pés de piqui, mangaba e pana,  no divisor de águas das nascentes do Córrego do Guará com o Córrego Roça do Mato.

A área em questão está localizada em torno do ponto GPS – Coordenadas UTM 23 L – Longitude UTM 777975.00 m E; Latitude UTM 8302168.00 m S. Nos últimos tempos os moradores  denunciaram uma tentativa de ocupação do Areião por empresários que retornaram demarcando uma área de cerca de 1.000 ha para plantio de eucalipto. Há menos de um mês fizeram uma pulverização aérea com agrotóxicos nas imediações do P.A. Vale do Guará, divisa dos municípios de Vargem Grande com Montezuma. (mais…)

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DF – Ministra dos Direitos Humanos vistoria Caje após mortes de internos

A Unidade de Internação do Plano Piloto (UIPP), antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), recebeu, na manhã desta quinta-feira (13/9), a visita da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.

Acompanhada pelo Governador do DF, Agnelo Quiroz e pela Secretária da Criança e do Adolescente, Rejane Pitanga, o objetivo do encontro era avaliar as condições Centro de Internação. A visita da ministra ocorre depois das mortes de três adolescentes nas últimas semanas.

Segundo a ministra, o centro apresentou algumas falhas que precisam ser corrigidas. Entre os problemas citados, ela destacou que um centro de internação tem que ter no máximo 90 internos. O Caje tem atualmete mais de 300 internos. “O GDF tem que tomar medidas efetivas, mas vai ter o apoio do Governo Federal”, afirmou.

A ministra ainda demonstrou preocupação ao ver celas sendo divididas entre maiores e menores de idade. De acordo com Maria do Rosário, o Governo do Distrito Federal prometeu desativar a UIPP até o final do ano que vem.

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/09/13/interna_cidadesdf,322320/ministra-dos-direitos-humanos-vistoria-caje-apos-mortes-de-internos.shtml#.UFIXWDBp1xA.gmail

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Governo do Estado promete para esta quinta solução no conflito sobre terra indígena Marãiwatsédé

SUIÁ-MISSU: Bancada cobra medida e Casa Civil promete posição para hoje

Redação 24 Horas News

O conflito entre a população indígena e produtores rurais da Gleba Suiá-Missu que habitam a reserva Marãiwatsede, no município Alto da Boa Vista em Mato Grosso, deve receber uma possível solução jurídica até hoje (13.09). O prazo foi estipulado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao receber apelo da bancada federal mato-grossense durante horas de reunião nesta quarta-feira.

O impasse está numa determinação da Justiça para que mais de sete mil habitantes – não indígenas – desocupem a área onde vivem há pelo menos 20 anos. A decisão, que deve ser cumprida até o dia 1º de outubro, foi expedida na 1º Vara Federal de Mato Grosso e visa o retorno da população xavante à área de 165 mil hectares, demarcada reserva Marãiwatsede em 1993.

Estiveram na reunião com a ministra, representantes dos pequenos produtores que relataram ter havido fraudes no processo. Na ocasião, eles apresentaram à Hoffmann um mapa da Funai que, até o presente momento, não constava nos autos da ação. (mais…)

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Moendo Gente: um mergulho no universo dos trabalhadores dos principais frigoríficos brasileiros

Clique na imagem para conhecer o site

Aqui você encontra uma investigação multimídia sobre acidentes, doenças e outros problemas decorrentes do trabalho nas indústrias de abate de aves, suínos e bovinos.

O site também apresenta as maiores redes internacionais de supermercados e restaurantes abastecidas por esses grupos frigoríficos. Além disso, traz o posicionamento das empresas sobre os problemas encontrados nesse importante setor do agronegócio.

Quem trabalha em um frigorífico se depara diariamente com uma série de riscos que a maior parte das pessoas sequer imagina. Exposição constante a facas, serras e outros instrumentos cortantes; realização de movimentos repetitivos que podem gerar graves lesões e doenças; pressão psicológica para dar conta do alucinado ritmo de produção; jornadas exaustivas até mesmo aos sábados; ambiente asfixiante e, obviamente, frio – muito frio.

No Brasil, os danos à saúde gerados no abate e no processamento de carnes destoam da média dos demais segmentos econômicos. São elevados os índices de traumatismos, tendinites, queimaduras e até mesmo de transtornos mentais. Para enfrentar tais problemas, é urgente reprojetar tarefas, introduzir pausas e, em alguns casos, diminuir o ritmo das linhas de produção. Medidas que, no entanto, esbarram em resistências de indústrias do setor. (mais…)

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Marcha Ré do Distrito Federal! Também pela revogação da Portaria 303 da AGU

Se o governo quer mostrar progresso, mas você só nota retrocesso socioambiental, venha participar da Marcha Ré do Distrito Federal!

Desrespeito aos povos indígenas, tradicionais, campesinos, a menor taxa de reforma agrária das últimas gestões, decreto da AGU que cospe na cara dos indígenas, aliança com agronegócio, parceria com a Kátia Abreu e demais ruralistas, Código Anti-Florestal, Belo Monte, diminuição de unidades de conservação, lentidão no saneamento, investimento somente em carros e falta de apoio ao transporte público, entre outros ataques à legislação socioambiental e retrocessos da agenda política brasileira. Esta tem sido a marca e o legado que o Governo Dilma tem deixado ao país ao priorizar o modelo neodesenvolvimentista. (mais…)

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