Pedro Peduzzi, Repórter da Agência Brasil
Brasília – Meio milhão de famílias do Semiárido brasileiro já receberam cisternas de placas de concreto pelo Programa Cisternas, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Em outra frente de atuação, pelo Ministério da Integração Nacional, o governo pretende instalar 300 mil cisternas até 2014, mas adotando uma tecnologia diferente, a partir de um material plástico: o polietileno.
A falta de padronização, no entanto, tem gerado debate sobre a forma mais conveniente de garantir o armazenamento de água. Há diferença de custo, velocidade e relação com a economia local na implantação do equipamento. Os problemas de manutenção também são diferentes.
Responsável por implantar as cisternas de concreto pelo programa do MDS, a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) questiona as cisternas feitas de polietileno, principalmente por apresentarem deformações. Consultado pela Agência Brasil, o Ministério da Integração diz que a margem de cisternas de polietileno que apresentam problemas é irrisória, e “está entre zero e 1%” do total já disponibilizado. (mais…)