Perú: 10 km. del río Huallaga contaminados por derrame de mina Atacocha

Servindi, 3 de setiembre, 2012.- Al menos 10 kilómetros del río Huallaga, en el departamento de Pasco, fueron contaminados con aguas residuales de la mina Atacocha, de propiedad de la brasileña de zinc Votorantim, según informaron autoridades.

El derrame ocurrido el miércoles llegó hasta el río Huallaga cargado con metales pesados. El relave fugó de la poza de sedimentación usada para limpiar el líquido durante varias horas, indicó el ingeniero ambiental Juan Escalante, de la dirección de minas de la región Pasco.

Los pobladores de Chicrín y Cajamarquilla, del distrito de Yanacancha, Pasco, denunciaron el derrame, por lo que brigadas de la Autoridad Nacional del Agua (ANA), organismo del Ministerio de Agricultura (Minag), llegaron hasta la zona para constatar el mismo. (mais…)

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“Evangelho de Marcos: seguir Jesus a partir dos injustiçados”, por Frei Gilvander

Frei Gilvander nos envia uma leitura revolucionária, no sentido lato, do Evangelho. Vale conhecê-la: “somos discípulos/as de um prisioneiro político. Impossível ser pessoa cristã sem se comprometer com a luta por justiça, com uma Política que constrói uma sociedade justa, solidária, ecumênica, com direitos humanos e sustentabilidade ambiental”

Gilvander Luís Moreira[1] para Combate ao Racismo Ambiental

Setembro é o mês da Bíblia para várias igrejas cristãs. O Evangelho de Marcos (Mc) foi escolhido para ser o texto bíblico do mês da Bíblia de 2012. Eis, abaixo, algumas pistas para ajudar na interpretação de Mc.

Mc não foi escrito enquanto Jesus de Nazaré convivia com o povo, consolando os aflitos e afligindo os consolados. Mc foi escrito por volta dos anos 70 do 1º século da era cristã. Logo, trata-se de teologia da história e não de uma crônica jornalística da práxis e do ensinamento do Galileu. Provavelmente, Mc foi escrito fora da Palestina, na periferia da capital do Império Romano, onde os apóstolos Paulo e Pedro tinham, segundo a tradição, sido martirizados. Mc objetiva guiar as primeiras comunidades cristãs que enfrentavam – e, hoje, as pessoas cristãs que enfrentam -, muitos problemas e desafios.

Mc inicia dizendo: “Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.” (Mc 1,1). Assim, Marcos é o criador do gênero Evangelho. Mc é único dos quatro evangelhos da Bíblia que usa a palavra Evangelho2 (eu + angelos, em grego), que quer dizer boa notícia aos empobrecidos e, conseqüentemente, péssima notícia para os opressores dos pobres (cf. Lc 4,18-19). (mais…)

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Pinheirinho vai a leilão nesta segunda; terreno é avaliado em R$ 187 mi

Folha de São Paulo

O terreno do Pinheirinho, em São José dos Campos (a 97 km da capital), vai a leilão hoje, segundo publicado no “Diário Oficial” da Justiça na sexta-feira (31).

A área, que pertence ao empresário Naji Nahas, foi desocupada pela Polícia Militar em janeiro, em uma reintegração de posse marcada por confrontos entre moradores, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal.

A área de 1,3 milhão de m², onde viviam cerca de 6.000 pessoas, era alvo de uma disputa entre os moradores e a massa falida de uma empresa, proprietária do terreno.

Segundo o “Diário Oficial”, em uma avaliação realizada em fevereiro de 2011, o terreno vale R$ 187,4 milhões. O leilão será conduzido pelo leiloeiro oficial Luiz Fernando de Abreu Sodré Santoro, que terá direito a 5% do valor do arremate.

Serão aceitos lances presenciais e eletrônicos (mediante cadastro) Todos os participantes concorrerão em igualdade de condições. (mais…)

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Uma guerra anunciada

Pelo Youtube, fazendeiros ameaçam com uma guerra os indígenas guarani-kaiowá.

por Alice Marcondes*

Brasil – O conflito agrário entre indígenas Guarani Kaiowá e fazendeiros do Mato Grosso do Sul é um paiol prestes a explodir. Nísio Gomes, Genivaldo Vera, Rolindo Vera, Teodoro Ricardi, Ortiz Lopes e Xurete são apenas alguns nomes de uma longa lista de assassinados nos últimos anos nesse Estado, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). As estatísticas da entidade, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), registram 279 mortes de indígenas desde 2003, cometidas no contexto de lutas agrárias com proprietários e fazendeiros.

O caso mais recente é o de Eduardo Pires, desaparecido em 10 de agosto quando homens armados atacaram um grupo do povo Guarany Kaiowá no território de Arroio Korá, no município de Paranhos, sul do Estado, perto da fronteira com o Paraguai. O Arroio Korá, de aproximadamente sete mil hectares, foi oficialmente reconhecido como terra indígena em 21 de dezembro de 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, uma semana depois, uma decisão do Supremo Tribunal Federal, em resposta ao pedido de um fazendeiro, exonerou dessa condição uma área de 184 hectares. (mais…)

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Roda Viva discute o mundo do trabalho com Ricardo Antunes

O Roda Viva recebe nesta segunda-feira (03/09) o professor Ricardo Antunes, um dos mais destacados sociólogos marxistas da atualidade, cujos estudos se direcionam para o tema trabalho e suas novas formas de relação dentro do mundo capitalista contemporâneo. O programa da TV Cultura vai ao ar às 22h.

Com as mudanças relativamente recentes no sistema de trabalho, que vão desde a terceirização de serviços, o aumento na procura pelos concursos públicos, a contratação de PJs, o trabalho por tarefa até o uso de celulares e e-mails no trabalho, Antunes deve analisar as transformações ocorridas nesse universo e as consequentes implicações nos planos social e político.

Ricardo Antunes é professor titular de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da coleção Mundo do Trabalho, da Boitempo Editorial. É autor dos livros O continente do labor, Os sentidos do trabalho e O caracol e sua concha, e coorganizador de Infoproletários, Riqueza e miséria do trabalho no Brasil, Neoliberalismo, trabalho e sindicatos e Lukács: um Galileu no século XX. (mais…)

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Informe anual al Consejo de Derechos Humanos incluye análisis sobre violencia contra mujeres indígenas y avance de estudio sobre industrias extractivas

En su informe anual al Consejo de Derechos Humanos el Relator Especial presenta un resumen de actividades realizadas desde su anterior informe al Consejo (A/HRC/18/35). El nuevo informe incluye un examen de la cuestión temática de la violencia contra las mujeres indígenas. Seguidamente, informa sobre los avances en su estudio sobre las cuestiones relacionadas con las industrias extractivas que realizan operaciones en territorios indígenas o en sus inmediaciones.

El Relator Especial trata algunas cuestiones que surgieron durante las consultas que celebró el último año con pueblos indígenas, empresas comerciales, Estados y organizaciones no gubernamentales (ONG). En particular, señala que centrar la atención en los derechos afectados en el contexto de un proyecto concreto de extracción o explotación de recursos es un punto de partida imprescindible para los debates relativos a las industrias extractivas que realizan operaciones en tierras indígenas o en sus inmediaciones.

Lea el informe aqui.

Enviada por Valeska Ruiz Peña.

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PA: Índios promovem feira de sementes por manutencão da agrobiodiversidade amazônica

Mulher mebengokré moendo sementes

 por Altino Machado, Blog da Amazônia

Como parte de um grande esforço para fortalecer as tradições e atividades indígenas para manutencão da agrobiodiversidade na Amazônia, teve início nesta segunda-feira (3), na aldeia Moikarakô, Terra Indígena Kayapó, em São Félix do Xingu (PA), a I Feira Mebengokré de Sementes Tradicionais.

Mais de 1000 indígenas foram convidados para o grande evento de intercâmbio cultural, sendo 700 Mebengokré e 300 indígenas de outros 20 povos do país, além de alguns não-índios do poder público e da sociedade civil organizada que trabalham com a temática.

Os povos indígenas ocupam a Amazônia há milhares de anos, sempre sustentando suas famílias através de práticas de cultivo de suas roças e atividades extrativistas.

A presença indígena e o contínuo manejo do ambiente construíram verdadeiros bolsões de biodiversidade, preservando de forma impressionante o equilíbrio do ecossistema. (mais…)

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Pela apuração das denúncias de genocídio Yanomami na fronteira Venezuela-Brasil. Assine a petição você também!

Assine a petição aqui.

ILMO. PRESIDENTE DA REPÚBLICA BOLIVARIANA DA VENEZUELA
SR. HUGO CHAVEZ
ILMA. PRESIDENTA DA REPÚBLICA DO BRASIL
SRA. DILMA ROUSSEF
ILMO. MINISTRO DA JUSTIÇA DO BRASIL
SR. EDUARDO CARDOZO
ILMO. PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA
SR. ROBERTO GURGEL

Ref.: Denúncia de novo ato genocida cometido por garimpeiros brasileiros ao povo Yanomami na Venezuela, na fronteira com o Brasil.

31 de Agosto de 2012

Caro Presidente Hugo Chavez, Presidenta Dilma e demais autoridades brasileiras

Hutukara Associação Yanomami – HAY, associação sem fins lucrativos, constituída com o fim de defender os direitos e interesses do povo Yanomami conforme descrito no seu Estatuto, inscrita no CNPJ sob o nº. 07.615.695/0001-65, com sede na   Rua Capitão Bessa, 143, no Bairro São Pedro, CEP 69.306-620, em Boa Vista, no estado de Roraima, representada pelo seu presidente DAVI KOPENAWA YANOMAMI, brasileiro, casado de acordo com a cultura Yanomami, portador da identidade nº. 237.760 SSP/RR, CPF nº. 074.899.942-68, residente na Terra Indígena Yanomami, na Comunidade Watoriki, na Região do Demini, no município de Barcelos, no estado do Amazonas, recebeu com extremo pesar a confirmação feita pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiam), que congrega 13 organizações indígenas da Amazônia Venezuelana, nesta segunda-feira (28), de que os Yanomami na Venezuela teriam sido vítimas de novo ataque genocida, cometido provavelmente por garimpeiros brasileiros. (mais…)

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Autoridades venezuelanas ainda não chegaram ao local do suposto massacre contra os Yanomami

Fontes da Venezuela informaram que o general da 52ª Brigada do Exército Nacional daquele país, Rafael Zambrano, deu declarações na manhã desta segunda-feira (3/9) em rádios locais indicando que as investigações sobre a denúncia do suposto massacre continuam

O general venezuelano Rafael Zambrano declarou às emissoras locais que as investigações prosseguem e que a Fiscalização junto com sua equipe e representantes da Horonami Organização Yanomami (HOY), estavam tentando chegar à comunidade Irotatheri. Disse que antes que se chegue ao local onde teriam acontecido os fatos éimpossível afirmar que nada aconteceu. O general disse ainda que a equipe oficial havia chegado à Momoi (distante cinco dias de caminhada de Irotatheri).

As declarações do general são mais prudentes que as da ministra para Povos Indígenas, Nicia Maldonad,o divulgadas pela Agência Venezuelana de Notícias no sábado (1º), de que não havia evidência de um suposto massacre ocorrido em julho, no sul do país, por garimpeiros brasileiros. A notícia do suposto massacre circulou na semana passada, a partir de uma denúncia feita por organizações indígenas venezuelanas, com base em relatos de parentes de indígenas que foram à comunidade e encontraram mortos e a casa coletiva incendiada.

Assine a petição:http://www2.socioambiental.org/pela-apuracao-das-denuncias-de-genocidio-yanomami-na-fronteira-brasil-venezuela

Fonte: socioambiental; Foto: Scott Wallace. Compartilhada por Save the Amazonas.

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