RJ – Aldeia Maracanã no caminho da Copa

No vídeo abaixo, os índios da Aldeia Maracanã contam um pouco da sua história, com esperança de que ela ainda possa ser ouvida e levada em consideração pelos governantes. Confira:

 

Em outubro de 2006, um grupo de índios de diferentes tribos ocupou o prédio onde funcionava o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), precursor da Funai. Situado ao lado do Estádio do Maracanã, o prédio fundado por Darcy Ribeiro foi abandonado depois da mudança do museu para o bairro de Botafogo. Desde então, o grupo de indígenas fundou ali a Aldeia Maracanã, espaço de ocupação onde se luta pela criação de um Centro Cultural Indígena.

No entanto, com a Copa do Mundo de 2014 e as obras de reformulação do Maracanã, o sonho pelo qual os índios lutam há tanto tempo está ameaçado. Para adequar o projeto do Maracanã às exigências da Fifa, o prédio do antigo SPI tem que ser demolido. Então, qual é a prioridade? Para o governo do Estado do Rio de Janeiro é a Copa, claro. Mesmo com diversos pedidos e manifestos, o espaço foi ocupado pelo Governo e deve ser desocupado em breve.

Aldeia Maracanã no caminho da Copa

Ler Mais

O massacre de indígenas na Ditadura Militar

Organizações se reúnem para investigar crimes da ditadura contra população indígena

Por Lilian Milena, do Brasilianas.org

Tribos indígenas inteiras foram dizimadas durante a Ditadura Militar no Brasil. Casos como o massacre de duas tribos Pataxó na Bahia, pelo então coordenador do Serviço de Proteção ao Índio, Major da Aeronáutica Luiz Vinhas Neves, por inoculação do vírus da varíola, ou dos Cinta-Larga, no Mato Grosso, mortos a dinamites e metralhadoras, devem voltar a tona com o auxílio de grupos organizados da sociedade civil que solicitaram, recentemente, à Comissão Nacional da Verdade que investigue crimes cometidos contra populações indígenas, entre 1948 e 1988, a mando do Estado.

Segundo Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, documentos oficiais do Congresso Nacional apontam que em 1963 existiam no país algo em torno de 300 mil índios. Em 1968 essa população cai drasticamente para 80 mil. Os indícios da forma como se deu o desaparecimento de 220 mil pessoas estão em documentos de discursos de deputados reunidos pelas entidades Associação Juízes para a Democracia, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Grupo Tortura Nunca Mais e o site Armazém Memória.

Zelic destaca que as organizações possuem em mãos mais de mil discursos de deputados, mapeados. O segundo passo será construir uma ferramenta online que, inicialmente, será compartilhada com faculdades e centros de pesquisa para serem analisadas e catalogadas. (mais…)

Ler Mais

Homenagem do MST [na qual pegamos carona] ao professor Antonio Candido, que completou 94 anos

Por Florestan Fernandes Junior

O mais importante intelectual brasileiro, Antonio Candido completou 94 anos nesta terça-feira (24/7).
Ele confessa: não gosta e não conhece o mundo virtual. O professor prefere manter os hábitos do passado.
Lê muito: poemas, romances e criticas literárias, mas quase nada de noticias de jornais.
Acho que este deve ser o segredo da longevidade do mestre.
Divirta-se com esta bela entrevista que Antonio Candido deu para um grupo de jornalistas na Flip, no ano passado.

http://www.mst.org.br/content/nossa-homenagem-ao-professor-antonio-candido-que-completa-94-anos

Ler Mais

Lançada a campanha “Brasil está com Chávez”

Luiz Felipe Albuquerque, com fotos de Douglas Mansur – da Página do MST

América Latina,
Quatro e Zamponhas
Cordilheiras e florestas,
Uma América que sonha

Mescla de tanta gente,
Lutadores e idealistas,
Nesta terra de Guevara
Por um sonho socialista

Venezuela segue em frente,
Nossa voz e nossa vez,
O Brasil está contigo,
Chávez, Chávez!
(Pedro Munhoz, cantor e compositor)

É por meio desta forma lúdica que movimentos sociais, partidos políticos e entidades brasileiras demonstraram o apoio e a solidariedade ao presidente venezuelano Hugo Chávez, que disputará eleições no dia 7 de outubro (clique aqui para fazer o download da música) . (mais…)

Ler Mais

Servidores da Funai protestam contra portaria sobre terras indígenas

Manifestantes fizeram o enterro simbólico dos direitos indígenas no prédio da Advocacia Geral da União (AGU), nesta quinta-feira, em Brasília (Foto: Káthia Mello/G1)

Ato foi no prédio da AGU;  outros servidores em greve apoiaram protesto. Grupo de 50 pessoas queimou cartazes e máscaras da presidente Dilma.

Káthia Mello, do G1, em Brasília

Sindicalistas e servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), da UnB e do Arquivo Nacional, em greve, fizeram na tarde desta quinta-feira (26) um protesto na portaria do prédio da Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília. Cerca de 50 pessoas realizaram o enterro simbólico dos direitos indígenas, uma referência à portaria nº 303/2012, que regulamenta a atuação de advogados públicos e procuradores em processos judiciais envolvendo a demarcação de terras indígenas em todo o país. (mais…)

Ler Mais