Beleza! – “Saravá Jongueiro Novo”

O filme é resultado do 2º Encontro de Jovens Lideranças Jongueiras, realizado em janeiro de 2012 no Quilombo São José da Serra, município de Valença – RJ. Aborda os desafios que estão colocados para a juventude das comunidades tradicionais jongueiras, que começam a participar do movimento de preservação de sua cultura.

Um caminho já iniciado pelos mais velhos, que, para além do reconhecimento de sua cultura enquanto um patrimônio valioso, envolve a construção de identidades, a superacão de preconceitos e uma constante reflexão sobre os conhecimentos antigos e seu lugar no mundo de hoje.

http://ufftube.uff.br/video/W3NSXN25SD5A/Sarav%C3%A1-Jongueiro-Novo. Enviado por Carlinhos Dayrell.

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Quilombo Rio dos Macacos: a resistência continua! Somos todos Rio dos Macacos!

No dia 8 de julho, último domingo, o Grupo Olodum foi impedido de se apresentar no Quilombo Rio dos Macacos. No vídeo acima, Eliete Paraguaçú Conceição, da Ilha da Maré, fala da necessidade de continuar a resistência, inclusive pensando na aproximação da data em que vence o prazo acertado pela Justiça para a solução do impasse com a Marinha de Guerra, que quer expulsar o quilombo de suas terras ancestrais.

Hoje e sempre, este Blog é Quilombola do Rio dos Macacos!

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Terra de Direitos questiona no STF Medida Provisória que reduz Unidades de Conservação para construção de usinas hidrelétricas no Tapajós

No ultimo dia 3 de julho, a Terra de Direitos requereu habilitação na qualidade Amicus Curiae (amigo da corte) para se manifestar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4717) que tramita no Supremo Tribunal Federal. Nessa ADI discute-se a inconstitucionalidade da Media Provisória 558/2012 que altera unidades de conservação na Amazônia para a construção de cinco Usinas Hidrelétricas nos rios Tapajós e Jamanxim.

As Unidades de Conservação (UCs) são importantes instrumentos de preservação da biodiversidade e de respeito aos direitos de povos tradicionais, quando as UCs permitem a presença humana. Por isso que a lei de unidades de conservação prevê um procedimento rigoroso para sua alteração, uma vez instituídas. As UCs só podem ser alteradas por lei aprovada no Congresso Nacional.

Ocorre que a MP 558/2012 atropela o procedimento legal para alteração de unidades de conservação, pois priva a população e seus representantes no parlamento de debater amplamente um projeto de lei que se destine a alterar importantes áreas de conservação na Amazônia. A mudança das UCs por meio de medida provisória coloca o interesse econômico de construção das Hidrelétricas acima da lei, da preservação ambiental e dos direitos de ribeirinhos, indígenas e outros grupos que vivem na região. (mais…)

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Indígenas exigem que Ibama e Funai retirem licença de Belo Monte

Após 18 dias de ocupação da ensecadeira do canteiro de obras de Pimental, iniciada dia 21 de junho em função do descumprimento das medidas de proteção e mitigação de impactos previstas no licenciamento da usina, indígenas afetados e ameaçados pela construção de Belo Monte decidiram protocolar no Ibama e na Funai um documento de denúncia das ilegalidades cometidas pela Norte Energia. Segundo advogados e juristas que acompanham o caso, estes descumprimentos devem levar a empresa à perda da licença de construção de Belo Monte.

A informação é do Movimento Xingu Vivo, 10-07-2012.

De acordo com o documento, que analisa minuciosamente os acordos e prazos legais que deveriam ter sido cumpridos pela empresa, os problemas são, entre outros:

– a TI Trincheira-Bacajá, onde vivem os Xikrin, não está devidamente contemplada dentro do Plano Básico Ambiental – PBA indígena;

– o PBA como um todo continua sem ser completado e aprovado, e muito menos implementado;

– as obrigações previstas nas condicionantes acerca da garantia plena do acesso fluvial à cidade de Altamira por indígenas e ribeirinhos da Volta Grande do Xingu não foram cumpridas; (mais…)

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11ª Jornada de Agroecologia: formação, articulação e troca de experiência para fortalecer a luta contra o agronegócio

Mais de quatro mil pessoas estarão reunidas na 11ª Jornada de Agroecologia do Paraná, de 11 a 14 de julho, em Londrina/PR. Além dos participantes paranaenses, estão confirmadas delegações de diversos estados brasileiros e participantes vindos de outros países, como Bolívia, Paraguai, Argentina, Haiti e Colômbia. As Jornadas de Agroecologia são realizadas anualmente pela Via Campesina, com contribuição de diversas entidades da sociedade civil, movimentos, estudantes e pesquisadores ligados ao campo à cidade.

A reportagem é do sítio Terra de Direitos, 10-07-2012.

Desde a primeira edição, as Jornadas mantêm a proposta de ser espaço de formação, análise e troca de experiência entre os participantes. As Jornadas também integram o processo de articulação da luta permanente contra o projeto de empresas transnacionais e do agronegócio, fortalecendo a agroecologia como alternativa ao modelo capitalista de produção de alimentos e exploração dos bens naturais. (mais…)

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O lugar da sustentabilidade nos projetos da Suzano Papel e Celulose

Mayron Régis

As recentes derrotas com as quais o setor jurídico da Suzano Papel e Celulose se defrontou nas justiças federal e estadual dos estados do Maranhão e do Piaui e que empacou os seus projetos de fabricação de pellets no município de Chapadinha e de produção de celulose no município de Palmeirais correspondem a uma pequena amostra de um todo que a empresa passou anos negligenciando e que ela e seus funcionários evitam ao máximo assumir: os conflitos socioambientais com as comunidades tradicionais do Maranhão e do Piaui.

A Suzano dava como favas contadas, se bem que ela nem deve gostar de fava, a obtenção de liminar para a reintegração de posse, no caso do Polo Coceira, município de Santa Quitéria, a derrubada de liminar favorável a comunidade de Bracinho, município de Santa Quitéria, e a negativa por parte dos tribunais regionais federais em pedido de paralisação dos licenciamentos ambientais dos empreendimentos no Maranhão e no Piaui feito pelo Ministério Público Federal. Em nenhum desses casos a empresa se deu bem.

Os assessores da Suzano afirmavam que cassariam a liminar do Ministério Público antes da audiência pública de Chapadinha no final de abril. O STJ julgou o pedido da empresa em junho e manteve a liminar do ministério público federal e o licenciamento dos plantios da Suzano no Baixo Parnaiba maranhense saiu das mãos da Secretaria do Meio Ambiente do Maranhão para o Ibama assumir daqui em diante.  (mais…)

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Campanha para a autonomia da DPU

A Anadef lançou um abaixo assinado para obter apoio da população ao projeto de lei que estrutura a Defensoria Pública da União (DPU) para que ela consiga se desenvolver e se fortalecer, com o único objetivo de melhorar os atendimentos realizados ao público e efetivar a justiça para tantos que precisam dela.

O abaixo assinado faz parte da nossa campanha “Direito a ter direitos” e prevê medidas fundamentais para corrigir o quadro de injustiça, que prejudica aqueles que não podem contratar um advogado. No Brasil, são apenas 480 defensores federais para 80 milhões de brasileiros. Em contrapartida, são 2 mil membros do Ministério Público e 8 mil advogados da União. Para mudar esse quadro, o projeto de lei pretende colocar um defensor federal onde houver um juiz Federal, Trabalhista, Militar e Eleitoral no país.

O ramo estadual da Defensoria já possui autonomia, restando apenas à União cumprir sua parte com a população carente. Para alcançarmos as melhorias desejadas, pedimos o apoio de todos para assinar e divulgar a campanha. Para assinar, acesse o site da Anadef, clicando AQUI.

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Volver a los 17

Sabia da nebulosa importância política daquela cantora. Mais tarde, a conheceria melhor. Mas quê “volver” traduziria? Voltar a ter esperanças?

Por Theotonio de Paiva*

Para Anna

Anna fez 17, semana passada. Mas o que realmente significa fazer 17 anos? Talvez as milhões de eternas comemorações de todos os jovens do mundo em sua mais que suprema potência. E a minha e a tua potência de vida, rejuvenescidas pelo outro. Ou algo ainda como o sussurrar, num bel canto miúdo, a delicadeza de uma felicidade incontestável. Que caminhos além dos 17? – irão se perguntar os mais velhos, com as suas angústias pelo imponderável. Na medida do presente momento, importa pouco. De algum modo, os caminhos que são traçados e, posteriormente, deságuam na memória, recebem tanta valia quanto aqueles executados no chão de terra poeirenta, a cada passo, a cada minuto, no aqui e agora. Ou poderia se pensar em olhar para trás e para frente e não ver um mundo à deriva, mas que caminha e se faz viver, assim como em Volver a los 17.

O ciclo, naquela dimensão secular da canção, talvez não nos faça sábios competentes. Provavelmente, numa modesta conjectura, a esperança na alma, o sortilégio das palavras e a busca no inolvidável do amor nos enrede na pedra e nos dê a suprema placidez. Talvez. (mais…)

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Documentário sobre parteiras inspirado em livro é exibido em São Luís-MA

Inspirado no livro ‘Saberes e crença da arte de partejar’, o trabalho conta como homens e mulheres ajudam no nascimento das crianças em vários pontos do MA

O exercício da fé, das orações e da preservação da vida fazem parte do dia a dia das mulheres e homens retratados no documentário

Sammartony Martins

“Comecei a partejar por que estão assim de necessidade, porque na época, onde morava, no Atins, não tinha ninguém, aí eu já tinha muito carinho e cuidado as mulher ficavam gestante. Teve uma hora que a minha irmã precisou e não tinha ninguém, e eu fiz o parto da minha irmã. Eu era muito nova, tinha 18 ano. Fiz uma coisa tão bem feita, que eu até admirei de ter feito”. O depoimento é de Dona Maria do Socorro Rocha Cunha, natural de Barreirinhas que encontra-se no livro Saberes e crença da arte de partejar que originou o documentário homônimo que será lançado hoje, 10, às 19h, na Casa de Nhozinho, Praia Grande.

Com 27 minutos de duração, o vídeo traz relatos das parteiras sobre suas experiências ao realizarem partos caseiros utilizando a sabedoria dos antepassados, o poder de cura das ervas e a força da crença nas rezas e simpatias. O documentário tem concepção e roteiro da jornalista Cida Macedo, direção do também jornalista Mivan Gedeon, produção da publicitária Lícia Lobato e edição de Max Pinheiro. O patrocínio é do Banco do Nordeste, por meio do Programa BNB de Cultura edição 2011. (mais…)

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