Cuiabá – Trabalhadores que foram libertados do trabalho escravo estão recebendo qualificação, em um programa coordenado pelo poder público, para serem operários na construção do estádio que receberá os jogos da Copa de 2014 em Cuiabá.
Tive a oportunidade de falar sobre a economia da escravidão no Brasil contemporâneo e sobre o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (que reúne cerca de 30% do PIB nacional no combate a esse crime) no mesmo evento em que os resultados desse projeto de educação e formação profissional foram apresentados. O objetivo agora é expandi-lo, melhorá-lo e envolver mais empresas no processo de reinserção dos libertados – pelo menos aqueles que não querem terra para plantar, haja visto que a reforma agrária é um importante instrumento na prevenção a esse crime. Se o setor empresarial abraçar essa iniciativa, um piloto que deve se expandir para o restante do país, a vida de muita gente pode melhorar.
Creio que vale aqui um reconhecimento público a Valdiney Arruda, superintendente regional do Trabalho no Mato Grosso e, historicamente, um dos mais ativos auditores fiscais no combate à escravidão, por ter tornado esse programa possível. Quando funcionários públicos cumprem seu dever e vão além, o país muda. (mais…)



O município de Aracruz é o terceiro que mais recebe recursos dos royalties de petróleo, no Espírito Santo. Somente em 2010 foram R$ 31,4 milhões, atrás apenas de Presidente Kennedy (R$ 110,4 milhões) e Linhares (R$ 49,5 milhões). Os dados são do Anuário das Finanças dos Municípios Capixabas 2011. Nos últimos dez anos, a população do município aumentou 26,6%, passando de 64.637 para 81.832 habitantes, de acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, uma parte dessa população não sabe o que é prosperidade.

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