Tintin vai a tribunal acusado de racismo contra congoleses

Por Redacção

O Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas aceitou a queixa de um cidadão congolês contra o livro Tintin no Congo, que reclama contra o retrato racista dos habitantes locais.

Conta o Jornal de Notícias que uma queixa apresentada em 2007 por Bienvenu Mbutu Mondondo foi finalmente aceite em tribunal.

Mondondo reclama que Tintin no Congo, publicado por Herge entre 1930 e 1931, quando o Congo era ainda uma colónia belga, deve seja interdito ou pelo menos deve incluir um prefácio que explique «o contexto colonial e histórico da época da concepção do álbum», assinalando que algumas personagens têm propósitos racistas.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=257400

 

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Seminário e exibição de filme marcam lançamento em Belo Horizonte de coleção sobre história da África

Amanhã, dia 13, a Faculdade de Educação (FaE) recebe seminário de lançamento da Coleção História Geral da África em língua portuguesa. O evento reunirá pesquisadores de todo o país para discutir temas como educação das relações étnico-raciais, interculturalidade, intolerância religiosa e relações entre o Brasil e o continente africano.

Antes do lançamento oficial, será exibido o filme Terra Deu Terra Come, às 19h30 de hoje, 12, no Palácio das Artes, seguido de debate com o diretor Rodrigo Siqueira e a com professora Sônia Queiroz, da FaE. O filme aborda temas da cultura afrobrasileira, como a presença da tradição dos povos de origem banto na cultura mineira e aspectos da historia da mineração na região de Diamantina, tendo como cenário a comunidade quilombola Quartel do Indaiá. A participação nos dois eventos é gratuita. Não é necessário fazer inscrições.

O seminário discutirá os temas Brasil-África: heranças históricas e perspectivas contemporâneas; Diáspora africana: território, identidade negra e educação; e História da África e cultura afro-brasileira: perspectivas educacionais.

O evento, que será realizado no auditório Neidson Rodrigues da FaE, no campus Pampulha, tem início às 8h, com apresentação do Grupo de Choro da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais, seguida de sessão solene de abertura. (mais…)

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Busca por urânio em Minas

Marta Vieira

As pesquisas de urânio começam a ser, efetivamente, retomadas no Brasil pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB), sucessora da extinta Nuclebrás, com um programa intenso de busca do minério radioativo em Minas Gerais. O mais novo foco de trabalho dos geólogos contratados pela empresa vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia será o Norte de Minas, informou, ontem, o diretor de Recursos Mineiras da INB, Otto Bittencourt Netto. Ainda em terras mineiras, estão previstas pesquisas na região Nordeste e em alguns pontos da área Central, a exemplo de Santa Bárbara e Rio Acima, na Grande Belo Horizonte, onde há ocorrências do mineral associadas ao ouro.

Em meio à polêmica sobre as consequências do acidente na usina nuclear de Fukujima, provocado por terremoto seguido de tsunami no Japão, a INB retomou seu programa de pesquisas depois de duas décadas sem qualquer investimento nas ocorrências do mineral no país. “Minas Gerais é sempre uma prioridade na busca de qualquer mineral. Vamos retomar a pesquisa também em Goiás, Tocantins e na Bahia, com a meta de ampliar as reservas brasileiras para atendermos a demanda futura de energia que será muito grande”, afirmou o diretor do INB.

Segundo Otto Bittencourt, não há porque temer o programa de investigação do subsolo brasileiro, definido no mesmo projeto do governo federal para construção de mais quatro usinas nucleares. “Em termos de geologia, Brasil e Japão têm situações totalmente diferentes”, diz o diretor da INB, ao observar que o Brasil está sobre placas tectônicas que se afastam entre si, diferentemente do choque que levou aos incidentes no Japão. (mais…)

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Japão eleva gravidade de crise nuclear para nível máximo

Por Shinichi Saoshiro e Kazunori Takada

TÓQUIO (Reuters) – O governo do Japão elevou na terça-feira o nível de gravidade de sua crise nuclear de 5 para o máximo de 7, se igualando ao desastre de Chernobyl, depois que outro grande tremor atingiu o já devastado leste do país.

Os engenheiros não estavam perto de restabelecer os sistemas de refrigeração dos reatores da usina de Fukushima, fundamentais para reduzir a temperatura das superaquecidas barras de combustível nuclear.

É um sinal de que a batalha para conter os estragos causados pelo recente terremoto seguido de tsunami estava longe de terminar, embora o incêndio da terça-feira nas instalações da usina parecia ter sido extinto. (mais…)

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