De acordo com a assistente social da Casa de Apoio à Saúde Indígena do Amapá (Casai), Nayane Barbosa, Serinã Waiãpi deu entrada na maternidade às 21h de quarta-feira (9). Na madrugada do dia seguinte, às 4h30, ela deu a luz a um menino. Mãe e filho estavam na enfermaria 4, leito E. O sequestro do bebê aconteceu por volta das 15h30, próximo ao encerramento do horário de visita.
O secretário estadual de Segurança Pública, Marcos Roberto Marques, não confirma se a mulher teria ou não se passado por funcionária da maternidade. Mas, reconheceu que o governo falhou na segurança. “Realmente houve omissão no controle dessa saída. Estamos investigando para saber como isso aconteceu”, admitiu.
A foto tirada do circuito interno e distribuída à imprensa mostra o momento exato que a mulher deixa a maternidade com o recém-nascido no colo em companhia de outra mãe. Segundo uma paciente, que pediu para não ser identifica com medo de represália, na enfermaria tinham três bebês. Antes de raptar o indígena, ela teria tirado fotografia de todos.
O caso está sendo investigado pelas polícias Federal e Civil. (LF)
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